OS CÓDIGOS DE ÉTICA DO ASSISTENTE SOCIAL 1947, 1965, 1975, 1986, 1993.
Por: Sara • 8/10/2017 • 1.234 Palavras (5 Páginas) • 848 Visualizações
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Foi quando que, através da organização da categoria, que buscou-se um maior acúmulo teórico fundamentado pelo código de ética de 1993, pela Lei que regulamenta a profissão nº 8662/93, e diretrizes curriculares. Apresentando assim um amadurecimento da categoria, com uma postura crítica, um aprimoramento técnico, e uma competência política. Buscava-se vencer a ética da “neutralidade”. Dentro dessa perspectiva, procurou-se romper com a decrépita prática, em meio a um processo de renovação, através de um projeto ético político.
O que se destaca: O congresso da virada de 1979 “(III Congresso Brasileiro dos Assistentes Sociais – CBAS)”. “O objetivo desse congresso era de empregar e atribuir à ética, a crítica e a política vigente até o momento um aprimoramento da formação e do exercício profissional. Buscava-se um asserto de um novo profissional, inserido na divisão sócio - técnica do trabalho, com competências: Teórico Metodológico, Ético Político e Técnico Operativo”. Sendo essas competências de cunho fundamental para que se pudesse vencer uma velha prática tecnicista, subalterna ou apenas executiva. Com uma negação da base Tradicional/Conservadora. Comparando com o código de 1993, se matem as competências, e adquire-se um ganho que é a “Constituição de 1988. O código de /93 luta por um projeto societário/ sem dominação fruto de um avanço teórico metodológico e ético da profissão, de um acúmulo de 30 anos. O código é baseado em onze princípios e trás elementos essenciais para a nova direção social. Como é uma profissão crítica voltada para a realidade que trabalha, necessita de um aprimoramento intelectual contínuo. Um aprimoramento que busque uma capacitação em torno da persistência por uma cidadania com mais equidade e justiça. O código fundamenta a garantia de igualdade de direitos civis, políticos e sociais frente a demanda atendida. O que não é algo, tão simples assim a ser feito. Por ser um sistema desvantajoso para a democracia, por ter um sistema econômico fragmentado e contraditório entre classes. Contudo, luta-se por uma democracia com justiça e por um atendimento de qualidade. Sendo o assistente social um profissional liberal, trabalhando dentro da política pública e privada de forma fundamental. Muito embora tenha uma autonomia relativa dentro dos espaços institucionais. E por ser uma profissão interveniente, propõe um comprometimento consciencioso e dinâmico, na garantia de direitos humanos, na fecundação de um pluralismo com primazia e democracia para todos.
O Serviço Social luta a favor da classe trabalhadora e apresenta a defesa de uma ruptura ao Capitalismo. Ainda “incentiva o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminatório e a discussão das diferencias” (CEFESS, 1993). “Sem dominação, exploração de classe, etnia e gênero”. (CEFESS, 1993).
Conforme acreditava Marx. que o proletariado, por ser ele o maior número dentro da sociedade, se organizaria enquanto classe, e mais cedo ou mais tarde venceria o Capitalismo”.
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