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MONOGRAFIA

Por:   •  16/2/2018  •  3.371 Palavras (14 Páginas)  •  295 Visualizações

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Na instituição escolar podemos observar tanto a violência física, como a simbólica e institucional em suas diversas representações. Vale ressaltar que a escola como um local próprio para o ensino formal não ensina apenas quando se ministra os conteúdos em sala de aula. As experiências e convivências cotidianas somam ao rol das aprendizagens dos alunos. Assim sendo, quando a escola assume alguma forma de violência, seja ela verbal, de abuso de poder ou discriminação, ela está nas entrelinhas, praticando e ensinando a violência.

Entendemos que a realidade atual é distinta, e que as últimas décadas apresentam um crescimento assustador de comportamentos agressivos, estresse e violência. Casos de violência estão relacionados, em sua maioria como uma das expressões da desigualdade social, mais perceptível em nossa sociedade.

3. OBJETIVOS

Geral:

Entendermos que a realidade atual tanto a violência física, quanto a simbólica e institucional em suas diversas reprsentações.

Específicos:

Realizar debates sobre a conscientização e ressaltar que a escola como um local próprio para o ensino formal não ensina apenas quando se ministra os conteúdos em sala de aula.

- . Casos de violência estão relacionados, em sua maioria como uma das expressões da desigualdade social, mais perceptível em nossa sociedade..

4. JUSTIFICATIVA

Mas para que se atinja o objetivo é necessário trazer a família para perto da escola na busca de uma relação de respeito e uma aliança duradoura. No entanto, quando nos aproximarmos da família não temos a intenção de responsabiliza-los ou constrange-los pelo comportamento do seus filhos. Os pais precisam perceber que a escola se preocupa com o bem estar da criança e que deseja reverter o quadro de desvios de comportamento, mas que para isso precisa do apoio de comprometimento da família. Valorizando o apoio da família, a escola deve então orientar os pais de forma cautelosa, a como auxiliar o desenvolvimento de seus filho, mostrando que as ações de agressividade e violência podem estar ligadas a diversos fatores. A medida que a família perceber qual o motivo das atitudes de seu filho ficará mais fácil focar a solução para o problema, trabalhando com a necessidade individual, pois um modelo e técnica que funciona em uma pessoa, não necessariamente terá o mesmo resultado em outra. Assim sendo, é preciso utilizar de sensibilidade e perspicácia para lidar com as situações variadas.

5. METODOLOGIA

- Pesquisa qualitativa;

- Estudo de caso;

- Entrevista;

- Análise dos dados.

6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Na atualidade é utilizado um termo para apontar um tipo de agressão presente no contexto escolar, o bullying. Esta é uma prática corriqueira que está presente em todas as escolas independentemente da localização ou classe social. Suas consequências são sérias, podendo causar sequelas para a vida adulta, que interferem diretamente para a vida profissional, familiar e amorosa, e poderá ser responsável pelo sucesso ou fracasso de um indivíduo. São práticas corriqueiras dos agressores: colocar apelidos depreciativos, humilhar, discriminar, excluir, isolar, perseguir, desprezar, intimidar, machucar, fazer “gozações”, ofender, assediar, amedrontar, agredir, bater, empurrar, ameaçar, excluir do grupo, entre outros. Pode envolver atitudes como espalhar boatos ou fazer chacota em público.

Para Chalita (2008, p. 81) bullying, “é um verbo derivado do adjetivo inglês bully, que significa valentão, tirano”, o que denota a princípio o perfil do agressor. Outro autor de destaque neste assunto, Melo (2010) concorda com esta definição e afirma que quando uma pessoa comete bullying, significa que ela está exercendo a valentia contra outra pessoa. O bullying é uma prática violenta que visa perturbar a paz de um determinado indivíduo que se torna um bode expiatório numa classe ou grupo de amigos. Este sofre de violência emocional ou física e são escolhidos pelo agressor por diversos motivos, em especial pelo fato de ter destaque por alguma habilidade específica, por timidez ou insegurança.

O agressor busca por meio de chacotas e ridicularização em público humilhar a vítima causando-lhes sérios constrangimentos e riscos à saúde física, mental e intelectual. Estas sequelas são levadas na memória da vítima e se não cuidadas podem causar sérios transtornos de comportamento e humor, sendo transferidas até a vida adulta e interferindo na atividade profissional e vida particular. De acordo com as palavras de uma das pesquisadoras de mais destaque no tema, Cléo Fante (2005, pg. 27), bullying é uma “palavra de origem inglesa, adotada em muitos países para definir o desejo consciente e deliberado de maltratar uma outra pessoa e colocá-la sob tensão (...)”.

É importante destacar, no entanto, que nem toda prática violenta pode ser considerada bullying. Para que possamos classificar esta prática temos que levar em conta a sua intensidade. Para Lauro Monteiro apud Melo (2010, pg. 21), bullying é "todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder." A constância da prática agressiva em relação a mesma vítima, configura-se bullying.

7. CRONOGRAMA

ETAPAS

MAR

ABR

MAI

JUN

JUL

AGO

SET

OUT

NOV

ELABORAÇÃO DO PROJETO

X

X

X

REVISÃO DE LEITURA

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