EXEMPLO DE PRÉ INTRODUÇÃO
Por: Salezio.Francisco • 9/4/2018 • 1.796 Palavras (8 Páginas) • 301 Visualizações
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A filantropia empresarial baseada em doações de pessoas físicas ou jurídicas, assistenciais, limitada ao compromisso pessoal do gerente, do presidente ou de algum funcionário não difere muito da concepção acima referida, pois a noção de responsabilidade social e de solidariedade é uma forma moderna de camuflar as novas estratégias de exploração, negando as contradições, na medida em que a consciência e a sociabilidade que se constroem na esfera da produção deslocam-se para a esfera da reprodução, ou seja, do consumo (KAMEYAMA, 2000, p. 203).
Podemos considerar a filantropia empresarial uma forma de sustentar uma boa relação entro a sociedade, Estado e os trabalhadores, empregando o social para aliciar tal boa imagem e poder desenvolver ações de serviços social além de inserir impostos. Esses espaços exigem profissionais que vão esta ligados a projetos sociais, que por sua vez torna-se de importância para a sociedade, fazendo capacitação, planejamentos, condenações, articulações, gestões, acessórias e habilidades interdisciplinares.
2.2 O/A ASSISTENTE SOCIAL NO ÂMBITO DAS EMPRESAS PRIVADAS: SEUS DESAFIOS.
É concedido ao profissional de Serviço Social, o papel de atuar diretamente nas relações sociais na empresa, o que se dá uma modificação tanto ao trabalhador e também a organização profissional que coopera na solução das dificuldade de ordem pessoal e social, norteando de forma a se tornarem interligados tanto no individual como e grupo.
O desafio que os Assistente Social veem enfrentando é o modo de estruturar uma pratica profissional que desvie o modelo do capitalismo das relações de trabalho. Quando a questão é qualidade de vida como demanda de melhor relação entre trabalhador e empresa, o desafio ainda fica maior. As empresas buscam a redução dos danos, não a sua prevenção, mas sim o tratamento dos efeitos mesmo sabendo que o custo será bem superior. Quando o assunto é saúde e qualidade de vida, são pontos de desafio para o Assistente Social, o profissional procura atender as necessidades humanas, sua participação é de extrema importância pois há intervenção tanto do lado da empregador como do lado do trabalhador.[5]
“A terceirização e a precarização das relações de trabalho que assolam a todos os trabalhadores em potencial, também atingem os assistentes sociais” (Ortiz, 2007:21), o que nos reforça a necessidade de nos debruçar sobre os velhos desafios e ter uma maior capacidade de resposta às demandas enfrentadas no cotidiano pelo Serviço Social.[6]
2.3 AS DEMANDAS DO/A ASSISTENTE SOCIAL NAS EMPRESAS.
O/a Assistente Social, nas empresas como as demais profissões do campo de recursos humanos, chega admitindo o papel de assessorar os gerentes nas ações relacionadas à administração de pessoal, á ligação dos trabalhadores ao novo condições da produção, á modernização das relações de trabalho e ao tratamento das questões sociais ou interpessoais que comprometem o dia-a-dia dos trabalhadores, compreendendo, analisando e recomendando melhorias nas condições de trabalho visando além do desenvolvimento físico, social e político dos trabalhadores mas também a modificação do ambiente na procura de uma melhor qualidade de vida.[7]
“[...] o Serviço Social foi mobilizado para detectar e atenuar as tensões provenientes da intensificação do processo de exploração da força de trabalho e do movimento de resistência dos trabalhadores [...]” (CESAR, 1999 p. 170)
De acordo com o pensamento de Cesar (1999), os problemas que interfere no processo de produção dos trabalhadores são as principais demandas do/a Assistente Social.
“[...] absenteísmo, insubordinação, acidentes, alcoolismo e também nas questões relacionadas à vida privada do trabalhador [... tais como] conflitos familiares, dificuldades financeiras, doenças [...](CESAR, 1999 p. 170)
O/A Assistente Social continua sendo intercessor nas relações entre trabalhador e empresa. Cesar (1998) diz que o profissional de Serviço Social tem a responsabilidade de garantir e prestar serviços sociais e benefícios, minimizando os conflitos e lutas.[8]
“[...] A prática dos assistentes sociais configura-se essencialmente contraditória e torna-se, mais ainda, pois a organicidade com os objetivos corporativos que lhes é exigida, esbarra na condição de serem os próprios profissionais vendedores da força de trabalho [...]” (CESAR, 1998, p. 144).
3 JUSTIFICATIVA
Este atual trabalho mostra a importância da atuação do/a profissional de Serviço Social nas empresas privadas, profissão que compreende como lidar com a força de trabalho e o capital.
A elaboração dessa pesquisa parte da tentativa de analisar, propor, expor, entender, a importância fundamental da efetividade do/a Assistente Social no âmbito privado, relacionando a o processo de reestruturação da profissão e ruptura com o conservadorismo e com a filantropia.
Que na contemporaneidade leva o seu estudo ético, dialético e político para a prática profissional não apenas no âmbito público, abrangendo também as empresas privadas.
Visando que a escolha deste tema, é contribuir para provocar maior discussão e interesses dos profissionais que, assim acreditam em um crescimento nas diversas áreas de trabalho, tendo como princípio sua ética profissional. Cabe também destacar a essencial importância de desenvolver esse pré projeto que mostra vários eixos que a profissão pode atingir com seu caráter cientifico que o trabalho apresenta, uma extensão de valores a se alcançar. E consequentemente, colaborar para uma construção de novos conceitos e dinâmicas no âmbito profissional da área de Serviço Social.
METODOLOGIA
A análise qualitativa foi a escolha por investigar uma realidade em busca estimular os entrevistados a pensar e falar livremente sobre o tema. Por meio dessa metodologia, compreendi os acontecimentos contemporâneos na atuação do profissional de Serviço Social, tendo como foco a atuação e os desafios da profissão no campo das empresas privadas. Esse tipo de análise trabalha com o universo de significados, valores, crenças e atitudes, correspondendo a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos aos quais não podem ser reduzidos à operacionalização variáveis. MINAYO (2001[a]).[9]
Conforme a autora “À medida que os planos de treinamento integram a estratégia de qualidade e produtividade, eles são precedidos por
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