Conceituação e desenvolvimento do tema: Ortotanásia e Cuidados Paliativos
Por: YdecRupolo • 2/4/2018 • 858 Palavras (4 Páginas) • 395 Visualizações
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Durante este processo de ortotanásia é evitado tratamentos prolongados, irracionais e cruéis diante de doenças terminais. Dessa forma, poupando o paciente e toda sua família de um desgaste a frente dessa situação (Lima, 2010).
Segundo profissionais da área da saúde, “Nesta perspectiva, abre-se a possibilidade de trabalhar com as pessoas a diferença entre cuidar e curar, entre manter a vida, quando este for o procedimento correto e permitindo que a pessoa morra quando sua hora chegar” (Marta, Hanna e Silva, 2010, p. 59).
Apesar de ser um conceito novo e importante para a sociedade, principalmente para os doentes terminais, a ortotanásia ainda não é oficial no Brasil, porém o Conselho Federal de Medicina (CFM) já teve iniciativas para regulamentar a realização da ortotánasia no país. O CFM apóia a ortotanásia e o cuidado paliativo como alicerce para preservar a dignidade na vida dos homens. Além disso, a Igreja Católica também se mostrou de acordo com a ortotanásia: o Papa João Paulo II descrimina o excesso terapêutico, acreditando que a renúncia à tratamentos agressivos para prolongar a vida não equivalem ao suicídio ou à eutanásia (Lima, 2010).
“No fundo, ortotanasia é para o doente morrer saudavelmente, cercado de amor e carinho, amando e sendo amado enquanto se prepara para o mergulho final no amor que não tem medida e que não tem fim” (Pessini, 2004).
REFERÊNCIAS
MARTA, Gustavo Nader; HANNA, Samir Adballah; SILVA, João Luis Fernandes Da. Cuidados paliativos e ortotanasia. Diagn Tratamento, São Paulo, v. 15, n. 2, p. 58-60, set./mar. 2010. Disponível em: . Acesso em: 23 ago. 2016.
OLIVEIRA, Reinaldo Ayer De. Cuidado paliativo. 1 ed. São Paulo: Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, 2008. 689 p.
PESSINI, Leo. Eutanásia: porque abreviar a vida?. 1 ed. São Paulo: Editora do Centro Universitário São Camilo, 20s f04. 384 p.
LIMA, Carlos Vital. Ortonásia e Cuidados Paliativos: instrumentos da preservação da dignidade humana. Revista Jurídica Consulex, Brasilia, v. 1, n. 322, p. 31-32, jun./ago. 2016.
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