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TABELA DE VALORIZAÇÃO E PAPEL HISTÓRICO-SOCIAL DO PROFESSOR

Por:   •  19/12/2018  •  1.986 Palavras (8 Páginas)  •  314 Visualizações

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E as escolas continuavam nas casas dos professores. Desde aqui já se pode ver a imensa responsabilidade e as difilculdades em que o professor vem ao longo do tempo. E também podemos ver onde entrou essa desigualdade etcnica e social, em que temos até hoje no Brasil.

Quando entrou a República surgiu os Grupos Escolares, o poder público tinham a tarefa de manter integralmente as escolas, tendo o objetivo de levar o ensino a toda população. Em 1930 foi criado o Ministério da Educação, assim a educação foi reconhecida como plano institucional. Mas em relação a Europa a diferença do Brasil ainda era e é gritante. Na Europa a educação estende ao todo social no século XIX. Sendo que no Brasil ocorre parcialmente no século XX.

Assim o Brasil tem um déficit histórico no sistema nacional de ensino em relação á outros países que instalaram o mesmo sistema. No Brasil não se estendeu a escola elementar, tendo em vista um grande desafio de organizar o ensino fundamental e erradiar de vez o analfabetismo. Com a sociedade de hoje, século XXI, a tecnologia estimulando cada vez mais o consumismo, a competitividade causando mais desigualdade, é difícil as famílias fazerem parte da educação da criança. Deixando para a escola e claro o professor, a obrigação de toda a educação deste indivíduo. Com o acumúlo de serviços, a indisciplina dos alunos ( por falta de limites que tinha que vir da família), a má remuneração e outros tantos motivos, que está havendo essa precarização do trabalho docente. Havendo também uma incapacidade por parte da profissão de atrair estudantes estusiasmado e qualificados. Hoje a sociedade quer exigir do professor que ele seja, muito mais do que só um educador.

O professor pode ajudar a virar a página dessa sociedade. Primeiramente se qualificando. Hoje em dia pela falta do profissional nas escolas, muitos professores não estão qualificados para tais funções, assim não dominando os conteúdos curriculares das disciplinas como também a prática para exercer a função de educador. Com uma qualificação, tendo um melhor conhecimento dos conteúdos, podendo assim aplicá-los melhor em salas de aula com mais propriedade e abordá-los de diferentes formas, atualizando-se também no meio tecnológico, o professor, como um mediador entre escola e aluno, pode proporcionar meios de apreendizagem, onde pode trazer o interesse do aluno nas escolas dando mais autonomia para estes, de elaborar e realizar projetos participando na gestão escolar. Os professores junto com as escolas por sua vez, com um regime mais democrático, pode acabar com as diversidades, buscando o apoio da comunidade. Assim também trazendo mais a participação dos pais e responsáveis, para dentro das escolas. Fazendo uma política educacional mais participativa, onde a comunidade e todos os membros responsáveis pela tarefa pedagógica (gestores, professores, pais, alunos etc...) possa opinar e debater como deverá ser e a quem atendê-los. Também proporcionando mais projetos sociais, para que o aluno entenda a importância da escola perante á si e a sociedade.

Hoje no Brasil o professor não é visto como um profissional. Na mídia até se fala sobre a valorização do professor como uma solução para os problemas educacionais. Colocando a culpa dos problemas da educação nos professores, ou tratando como heróis, visto que alguns conseguem fazer seus alunos aprenderem mesmo com uma estrutura escolar precária. A Campanha Nacional pelo Direito á Educação (semana de ação mundial de 2013), coloca como lema “Nem herói, nem culpado: professor tem que ser valorizado” em discução como o estado e sociedade pode enfim contribuir para dar a devida valorização do professor como profissional. A sociedade ovacionando ou culpando o professor, pelos resultados do sistema de ensino, deixam de cobrar do Estado sua responsabilidade de garantir formação continuada e adequada, planos de carreira estruturados, melhores condições de trabalho e uma remuneração mais justa. A valorização se torna um discurso vazio, se a sociedade continuar sem exigir o real sentido, a necessidade que temos em valorizar este como profissional.

Na Finlândia por exemplo, onde se tem um dos melhores sistema de ensino do mundo, a carreira de magistério é uma das mais prestigiadas, à frente de profissões como medicina, direito e arquitetura. Lá o estado na década de 70, reformulou os programas de formação de professores, para as universidades, totalmente gratuitas. E tornando o mestrado uma qualificação básica e obrigatória até mesmo para lecionar nas pré-escolas. Assim elevando o nível de excelência dos professores. Também as boas condições de trabalho nas escolas e a divisão equilibrada do tempo, em questão da necessidade de se trabalhar dentro e fora da sala de aula são outros aspectos importantes que faz do modelo finlandês um exemplo de ensino. Mas o principal aspecto ainda é o respeito. Lá o professor tem um papel em destaque na sociedade. O Estado tem muito a fazer em relação a tudo isso, mas nós como comunidade temos também muito á contribuir. Primeiramente vendo o professor como profissional, repeitando, valorizando, apoiando suas idéias, mostrando interesse e participando da educação do seu filho, ajudando a educar pois não é só um compromisso da escola, tudo começa no grupo familiar.

Tratar o professor como um profissional e respeitando-o como tal, é o básico a se fazer. Assim podemos exigir do professor o que se exige de um profissional. Tendo esperança, apesar de todos esses fatos históricos negativos, de finalmente conseguirmos reformular a educação no nosso país.

3 CONCLUSÃO

Vemos que o professor desde da Antiguidade é uma figura muito importante na vida do indivíduo. Pois é ele que auxilia o aluno a contruir um caminho para cidadania. Apesar de que na época da Antiguidade e Medieval o professor tinha o intuito apenas de informar não de formar como temos atualmente, e essa mudança veio apenas com a Idade Moderna, ainda assim o professor era uma figura ativa e espiritual na vida do indivíduo. Com as mudanças e idéias iluministas, transformando a escola no ensino laico, na Europa houve um pulo no ensino docente assim transformando a educação em o principal responsável pela sociedade. Fazendo a educação chegar para todos no século XIX. No Brasil se iniciou com o ensino, com os jesuítas, com as idéias do iluminismo teve-se um retrocesso pois as escolas dos jesuítas eram graduadas e no novo ensino as turmas eram com faixas de idades e conhecimentos diferentes. As casas dos professores se transformam em escolas, mostrando que aqui

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