Resenha - A língua de Eulália

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O objetivo principal da obra é apontar que o Brasil além de ter uma coleção de variedades lingüísticas é enriquecido por outras línguas maternas sem ser o português como: as várias línguas indígenas, quilombolas, etc. Portanto o preconceito que recai sobre o PNP são grandes inverdades, compreende-se que não existe um modo de falar que possa ser classificado como “certo” ou “errado”, não possuímos um português que seja “universal”, mas uma língua carregada de variações.

Haja vista que a discriminação não é só pelo modo de falar, o desprezo abrange o meio sócio econômico e geográfico, no qual as pessoas são discriminadas pela sua cultura, origem, valores.

Marcos evidencia que todo país tem a necessidade de possuir uma língua sistematizada e ordenada com regras, normas. A leitura deste livro nos trouxe uma visão mais clara sobre os diversos falares e a maneira como o educador deve buscar uma forma para utilizar a língua materna (experiências empíricas) na sala de aula. Assim enriquecerá o conteúdo de maneira sábia. Também o professor além de mostrar nossas pluralidades vai ainda desmistificar a maneira “errada” da fala, de certa forma estará mostrando aos demais alunos que somos ricos e que devemos valorizar nossa língua por mais múltipla que seja ela é única. Lembrando que tudo influência na maneira de falar: status; localização geográfica; religião; cultura; trabalho etc.

Finalmente com o estudo dessa obra podemos concluir que trouxe-nos um amadurecimento para pressupor que em um mesmo ambiente escolar presenciaremos um leque de variedades lingüísticas, todavia o professor deve ministrar o conteúdo entrelaçado com valores que possibilitem o desenvolvimento necessário na formação do individuo, levando-o a exercer a cidadania. Trilhando um caminho mais humanizado.

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