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Projeto Integrador II Alfabetização e Letramento

Por:   •  9/11/2017  •  3.949 Palavras (16 Páginas)  •  1.586 Visualizações

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Salientamos ainda que, para o pleno desenvolvimento social da criança, elas precisam de um mediador, no caso o professor, que terá muitas funções e uma delas será a função de ensinar todas as regras do Jogo Social.

Esperamos que nossa pesquisa bibliográfica seja um convite para que futuros educadores construam e reinventem técnicas novas de aprendizagem, que possa colaborar com o seu crescimento profissional, com os currículos escolares nas mais variadas disciplinas, ajudando as crianças de uma forma simplificada, natural, divertida e com significado.

2 Objetivos

Para discutir sobre o processo educativo se fazem necessárias reflexões sobre as novas propostas de ensino, para que venhamos a considerar os inúmeros elementos que estão presentes na ação pedagógica do professor, seja qual for a sua área de conhecimento. Já existem muitas possibilidades de trabalhar os conceitos de muitas disciplinas, não utilizando o ensino tradicional, mas, levando em consideração outras propostas metodológicas, tais a abordagem do uso de tecnologia na educação, ou seja, jogos matemáticos e de língua Portuguesa, procurando fazer com que o aluno deixe de ser um simples receptor de conteúdo, passando a interagir e participando do próprio processo de construção do conhecimento.

O objetivo principal dos métodos de alfabetização alternaram-se em um movimento pendular pela opção do princípio da síntese, segundo o qual a alfabetização deveria partir das unidades menores da língua, dos fonemas, das sílabas em direção às unidades maiores, entre outros.

Porém, na nossa proposta de uso da tecnologia na escola, no caso o jogo no tablet, utilizado na medida certa visa auxiliar no processo de alfabetização da criança.

3 Justificativa

Pilhas de cadernos e livros para cada disciplina, pesquisas em enciclopédias e folhas de papéis sendo distribuídas nas salas antes de terminar a aula, com exercícios para fazer em casa. Essa realidade nas escolas, nos traz cada vez mais a vontade, de mostrar como podemos diminuir, o excesso de bagagem, ensinando as mesmas coisas, até mais, para as instituições de ensino ,desde que elas abram espaço para a tecnologia como uma nova metodologia de ensino e aprendizagem para os alunos.É preciso destacar um aspecto importante, a compreensão da fase de escolarização como rito de inicio no mundo público da linguagem e da cultura.Não podemos cruzar os braços e culpar só o sistema educacional por sua situação precária, mas, contudo podemos criar estratégias de melhorias, para a educação brasileira. No entanto antes de qualquer coisa deveremos nos situar diante deste problema, descobrir as causas, para podermos reverter um pouco este caso, para que uma nova realidade seja desenvolvida com essas crianças que apresentam insucesso escolar.

4 Fundamentação Teórica

2.2 Letramento e alfabetização e formação de professores

Grispino comenta a diferença entre alfabetizar e letrar e e que devemos compreender o que determina o caráter psicológico da criança sobre circunstâncias concretas de sua vida, e o lugar que ela ocupa nas relações com os outros.

“A escola precisa reservar em sua organização curricular, em seu projeto pedagógico, um lugar especial para a leitura, para a literatura... [...]Criar, inovar formas de tratar o texto literário. Idealizar espaços para a leitura, enriquecer o acervo de sua biblioteca, com variedade de textos que sejam representativos das diferentes faixas etárias e da cultura heterogênea de nosso povo”.

[...] Emprestar os livros não só para os alunos, mas também para seus pais e para toda a comunidade, melhorando o seu ambiente, elevando o grau de cultura geral. Essa leitura deve ser assistida pelo professor, acompanhada de interpretação, de reflexão, sobre o texto lido. (Grispino,2008)

Consideramos a alfabetização como um processo no qual o indivíduo não só aprende, como aprende a aprender, aprende a pensar. Há um tempo de maturação para se chegar a um estilo, a uma mudança de comportamento.A leitura é parte integrante do processo de alfabetização, letrar é quando o aluno já conseguiu produzir seus próprios textos.

Segundo Morais(1999), o ato de escrever, além de envolver um trabalho cognitivo, é também uma atividade motora, seja traçando letras na superfície de um papel ou digitando no teclado do computador.

[...]Sendo assim, atividades, motoras, como o uso do material escolar, o lápis, precisa ser aprendido, na maioria das vezes treinados. Assim investir na escrita de palavras, junção das letras, embaralhar a letra do nome e fazer com que a criança vai escrevendo é uma estratégia que ajuda a alfabetizar e letrar.( MORAIS,1999)

Soares,2008, uma das maiores especialistas brasileiras em alfabetização, nos propõe algumas possibilidades de resposta para as perguntas mais relevantes para o problema do analfabetismo no Brasil, e nos impõe novas provocações.

A autora afirma que este tema letramento se refere ao indivíduo que sabe ler e escrever e aquele que responde as exigências que a sociedade quer relacionado a pratica da leitura. Primeiramente, a autora explica que esses dois conceitos apresentam diferenças fundamentais, pois estão relacionados com concepções distintas de ensino de língua A autora afirma que, no Brasil, há um progressivo uso do conceito de letramento para denominar os processos que levam as pessoas a terem um domínio adequado da leitura e da escrita. Como exemplo, ela cita as matérias publicadas na mídia, nas quais se considera que ser alfabetizado é mais do que saber ler e escrever um simples bilhete, condição que até algum tempo tida como satisfatória para tirar uma pessoa da lista dos analfabetos. Apesar de considerar essas diferenças, a autora defende a indissociabilidade de alfabetização e letramento.

Concluímos então que a escola deve trabalhar com os dois processos simultaneamente para evitar o fracasso escolar. Não basta apenas alfabetizar, isto é, ensinar os aspectos da língua como código, também é preciso trabalhar a língua em seus usos sociais.

O Conceito da Zona de desenvolvimento proximal de Vygotsky, nos mostra isto, quando nos referimos ao desenvolvimento de uma criança, o que queremos entender é até onde a criança já chegou, depois, os termos de percurso que será percorrido por ela, com ajuda de um mediador, e finalmente o como já faz sozinha sem precisar da ajuda de outras pessoas. No período aquisição da leitura e escrita da criança,

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