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Pedagogias Renovadas e Progressivistas

Por:   •  21/12/2017  •  1.305 Palavras (6 Páginas)  •  288 Visualizações

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- Entrevista: O professor entrevistado tem 28 anos, Graduado em Filosofia e Mestre em Filosofia Antiga. Seu tempo de atuação no ensino é de dois anos, com jornada semanal de 52 horas, atuando no ensino médio público e particular.

Segundo o professor ensinar é auxiliar o aluno na construção do conhecimento, e sua forma de ensinar se dá mostrando os caminhos que o aluno deve seguir para construir o conhecimento. Sobre aprender o professor responde que “é adquirir conhecimento a partir de estudos, instruir-se, buscar saber”.

O professor diz que na sua concepção, avaliar é um processo natural que acontece para que o professor tenha noção dos conteúdos que foram assimilados pelos alunos, e para saber se as metodologias por ele usadas estão surtindo o efeito desejado.

Ele ainda complementa “avalio para que haja a continuidade no processo de ensino, da busca para o conhecimento, visando a correção de erros ou dúvidas”. Sua forma de avaliação consiste na aplicação de provas, trabalhos e debates em grupo, assim conhece mais seus alunos e suas necessidades.

Quanto a atribuir feedback, ele responde: “Sim, atribuo, afinal seu objetivo é melhorar o desempenho de um aluno, é proporcionar aos alunos desenvolver uma habilidade”. Ele diz se identificar muito com a Pedagogia de Carl Rogers, a Liberal Não Diretiva. Esta propõe um ensino com base na autonomia do aluno em aprender, o professor é visto como um facilitador.

Nessa Tendência a escola torna-se o espaço ideal para a formação de atitudes, visando a excelência no relacionamento interpessoal, preocupando-se também com os problemas psicológicos, além dos pedagógicos e sociais.

Segundo Mizukami (2002, p. 53), “[...] cada educador eficiente, deve desenvolver um estilo próprio para facilitar a aprendizagem dos alunos”. Dessa forma, aprender consiste em um processo de modificar percepções, dando ênfase a relação pedagógica e um clima favorável de desenvolvimento.

Valoriza-se a autoavaliação, a autodescoberta e a autodeterminação, onde o professor deve ser um especialista e relações humanas. A educação deve facilitar a aprendizagem do aluno com objetivo de:

Libertar sua capacidade de autoaprendizagem de forma que seja possível seu desenvolvimento tanto intelectual quanto emocional. Seria a criação de condições nas quais os alunos pudessem tornar-se pessoas de iniciativa, de responsabilidade, de autodeterminação, de discernimento, que soubessem a aplicar-se a aprender as coisas que lhe servirão para a solução de seus problemas e que tais conhecimentos os capacitassem a se adaptar as novas situações, aos novos problemas (MIZUKAMI, 1986, p.45).

A didática nessa tendência pedagógica coloca o aluno como o centro do processo de ensino e aprendizagem. O professor é o incentivador, orientador e controlador da aprendizagem, organizando o ensino em função das reais capacidades dos alunos e do conteúdo cultural da aprendizagem.

Porém, sua implantação nas escolas é difícil, já que envolveria mudanças no sistema escolar e na escola. Os conteúdos trabalhados são considerados secundários ao enfatizar a questão da interação entre os sujeitos do processo ensino e aprendizagem.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com o final do trabalho, e a partir da conversa com o professor pude perceber que o pedagogo deve ser um mediador do conhecimento, dinamizar os conteúdos científicos para alcançar os objetivos propostos e confrontar os saberes do aluno.

Pude perceber que esse tema, não se encerra aqui. Ele continua e nós devemos continuar estudando e buscando compreendê-lo cada vez mais. Acredito que o correto não seja usar umas dessas práticas de forma isolada em toda carreira profissional. Um bom professor saberá analisar cada uma delas e ver a que melhor se adequa em cada situação, ou mesmo mais do que uma.

O importante como docente é saber qual pratica pedagógica trará mais eficiência, qualidade de atuação e ensino-aprendizagem. E entender que ensinar não pode ser reduzido à transmissão de conteúdos e a um conjunto de métodos e técnicas de ensino.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: A Pedagogia Crítico Social dos Conteúdos. 19. ed. São Paulo: Loyola, 1982.

LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1996.

RODRIGUES, Jéssica de Alcântara, et al. Tendências Pedagógicas: Conflitos, Desafios e Perspectivas Docentes de Enfermagem. Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2013. Disponível em: . Acesso em: 09 out. 2015.

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