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PROJETO DE PESQUISA- UNIP INTERATIVA A QUESTÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO E O SERVIÇO SOCIAL

Por:   •  11/10/2018  •  6.291 Palavras (26 Páginas)  •  455 Visualizações

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Essa violência na maioria das vezes acontece sempre por um parente mais próximo, são diversas as práticas de violências como física, psicológica e financeiramente.

A violência é considerada um problema de saúde pública na medida em que incide na saúde física e/ou psíquica das vítimas, daí o crescente número de pesquisas que visam obter conhecimentos específicos sobre a velhice e dos fatores de risco que tornam o idoso vulnerável à violência (Minayo, 2005).

Com o idoso vivendo mais as famílias não tem estrutura e com a vida corrida do dia a dia, acaba se afastando e perdendo a paciência com o idoso, existe várias situações envolvidas como a questão da saúde.

Junto com as políticas públicas temos que trabalhar com essa questão, e procurar desenvolver técnicas e programas com idoso e seus familiares, para que se crie uma cultura acolher bem os nossos idosos, pois todos nos vamos envelhecer um dia.

Para a sociedade a questão que envolve a velhice e o envelhecimento é complexa. (Elisabeth F. Mercadante), a autora fundamentada na perspectiva da complexidade, pergunta, então, o que significa a velhice. A velhice seria uma questão visível, empírica? A velhice representaria um ponto último na vida dos indivíduos, que é o resultado de um processo natural biológico de envelhecimento e que antecede a morte?

3. OBJETIVO GERAL

Conhecer os motivos e a realidade dos idosos que passam por situações de violência.

3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Identificar o perfil dos idosos, através dos vínculos familiares acompanhadas por politicas publica e serviços prestados ao idoso condizem com sua necessidade física e psicológica.

Com base no estatuto do idoso Lei nº10. 741,DE 1º de OUTUBRO DE 2003, o artigo 3 diz é obrigação da família, da sociedade e do poder público assegurar os direitos dos idosos.

Art. 3º É obrigação da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público a assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, a cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e a convivência familiar e comunitária.

4. REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 ENVELHECIMENTO: UM DESAFIO PARA SAÚDE PÚBLICA

Atualmente, a longevidade humana apresenta-se como uma grande conquista histórica, cultural e social. Viver a longevidade apresenta-se como o aumento da vida humana em sua duração, pois cada vez mais vemos idosos mais velhos e observamos também um crescimento marcante do número desses indivíduos. Esses dados são indicadores seguros que evidenciam que os idosos estão compondo um dos grupos que mais cresce na sociedade brasileira (Caderno de Violência Contra a Pessoa Idosa, 2007).

Envelhecer é um processo, inerente a todos os seres humanos, que se inicia na concepção e perpassa por todos os dias de nossas vidas. A cada instante, tornamo-nos mais velhos que no instante anterior e, os mais jovens, um dia, serão os idosos de seu tempo. Esse processo de envelhecimento pode proceder em duas situações-limite: uma com excelente qualidade de vida e outra com qualidade de vida muito ruim. Entre esses dois extremos, existem inúmeras situações intermediárias. Em qual extremo vamos chegar depende de distintas variáveis, algumas pertencentes a nós mesmos como indivíduos e, as demais, dependentes da sociedade e do meio em que vivemos (Paschoal, 2007 apud Caderno de Violência Contra a Pessoa Idosa, 2007).

Existe assim, uma preocupação maior por parte do poder público com essa parcela da população, pois as demandas na área de saúde pelos idosos diferem radicalmente das observadas para o restante da população. Dado que o seu perfil de morbidade é caracterizado, principalmente, por enfermidades crônicas, consequência na maioria das vezes de um envelhecimento com qualidade de vida ruim (Caderno de Violência Contra a Pessoa Idosa, 2007).

Os custos diretos e indiretos são em geral mais elevados, pois, os procedimentos apresentam uma duração mais longa. Os idosos consomem mais remédios, mais serviços de saúde, suas internações em hospitais são mais frequentes do que as do restante da população e, bem como sua permanência os mesmos são mais longos (Secretaria Especial de Direitos Humanos, 2005).

Tendo em vista todos os custos gerados a partir desse processo, atualmente esse envelhecimento populacional tornou-se um dos maiores desafios para a saúde pública, visto que se exige uma eficaz implementação de estratégias de educação em saúde como possibilidade de manutenção da capacidade funcional do idoso, possibilitando-lhe um processo de envelhecimento de boa qualidade. Em razão do aumento da expectativa de vida da população mundial, muitos países convivem com idosos de diferentes gerações, os quais possuem necessidades variadas, exigindo políticas assistenciais distintas. No Brasil, o número de pessoas idosas, em 1960, cresceu de 3 milhões para 7 milhões em 1975 e 14 milhões em 2002, estimando-se que, em 2020, atinja-se um total de 32 milhões de idosos no País (SOUZA et al., 2007).

Os avanços tecnológicos e da medicina aumentaram a expectativa de vida da população brasileira, no entanto, não garantiu a qualidade dessa existência prolongada. Já são significativos, no contexto da população brasileira, os percentuais de nonagenários e até mesmo de centenários, mas na sua maioria são portadores de comprometimento da capacidade funcional, exigindo dessa forma cuidados especiais, mais frequentemente em domicílio, ou em instituições de longa permanência (Caderno de Violência Contra a Pessoa Idosa, 2007).

Diante dessa situação é importante chamar a atenção de toda equipe de profissionais da saúde que lida diretamente com idosos, para o papel que deve realizar como sujeito social ativo, como agente de mudanças culturais no sentido de desconstruir uma visão estereotipada da velhice. Certamente para essa desconstrução o profissional da saúde deverá contar com o idoso, não como um "outro" que com o profissional contrasta, mas, como um "outro" que está ao seu lado e que também está sujeito ao processo bi sociocultural e histórico do envelhecimento (Mercadante, 2007 Apud Caderno de Violência Contra a Pessoa Idosa, 2007).

4.2 AS MULTIFACETAS DA VIOLÊCIA CONTRA O IDOSO

Segundo a OMS (2002), a violência

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