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NOVAS PERSPECTIVAS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Por:   •  26/12/2017  •  4.126 Palavras (17 Páginas)  •  431 Visualizações

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profissional privando de sua inserção social e cidadã.

A EJA nas prisões- vai além da escolarização, tratando também do direito humano fundamental para a constituição da pessoa autônoma. Essa modalidade significa proporcionar a esses estudantes a construção coletiva que proporciona um convívio de participação social não contemplado em nenhum outro espaço da prisão.

A EJA no campo- busca atender aos estudantes campestres compreendendo suas especificidades, valorizando o conhecimento cultural característico da realidade do campo. Adequando assim o currículo ao contexto de agricultura familiar, econômica solidária, cooperativismo e sustentabilidade.

A EJA e diversidade trabalham com a questão das relações especificas de gênero, da questão étnico-racial, de orientação sexual e demais questões permitem reconhecer, refletir e respeitar as diferenças e os direitos fazendo assim uma educação cidadã e igualitária.

A EJA ofertada à distância (EAD) se dá através da mediação didático pedagógica nos processos de ensino aprendizado que ocorre através da (TICS) tecnologias de informação e comunicação, co professor e alunos desenvolvendo atividades educativas em locais e tempos diversos, em ambiente virtual de aprendizagem (AVA), mídias e ou materiais didáticos impressos. A educação profissional na EJA funciona como um mecanismo de formação profissional possibilitando o acesso a formação de cursos o de qualificação de mão de obra profissional ou técnica, aliado sempre com o estudo possibilitando assim uma melhoria das condições de vida e de trabalho, ampliando as possibilidades de inserção e ascensão no mundo do trabalho.

A educação profissional na EJA funciona como um mecanismo de formação profissional possibilitando o acesso à formação de cursos o de qualificação de mão de obra profissional e técnica; aliado sempre com o estudo possibilitando assim uma melhoria das condições de vida e de trabalho. Ampliando as possibilidades de inserção e ascensão no mundo do trabalho.

O conceito político e pedagógico dos pressupostos teóricos da EJA vai além do ganho de conhecimento, por se tratar de uma gama diversificada de sujeitos que utilizam a EJA, que buscam os processos educativos da EJA para melhorar sua trajetória de vida, que por algum motivo na vida tiveram que parar ou não tiveram a oportunidade de iniciar o percurso educativo.

A educação tem a finalidade de reconhecer sua humanidade através de sua intimidade. Por isso o saber não está dissociado da condição humana; reconhecendo assim a subjetividade e a realidade social como sendo partes integrantes do processo educativo.

Reis (2011) afirma se possível resgatar a autoestima, a objetividade, o reconhecimento e o respeito mútuo entre os envolvidos no processo de ensino aprendizagem da EJA.

A mobilização de grupos sociais é importante também, pois graças a organização e luta desses grupos, foram conquistados vários direitos em defesa da educação contra o analfabetismo. Era a razão política da educação popular na EJA. Por isso ressalta Brandão (2008) que os sujeitos da educação popular tardia e a (EJA) tem o teor político cultural que concebem aos sujeitos não como beneficiários, mas como participantes legítimos de um processo formativo. Portanto a EJA buscam nortear as práticas educativas vinculando os saberes dos educando as práticas de ensino aprendizagem, assim a formação educacional torna-se precípua entre educandos/educadores fazendo assim sentindo a vida de cada individuo EJA.

A educação de jovens e adultos está ligada com a noção de educação permanente, onde o educando assume vários papeís sociais e pertence à classe trabalhadora. Assim os sujeitos da eja têm a marca diversa que perpassa por suas experiências de vida. Essa experiência implica que se pense em uma metodologia que contemple a integralidade entre os aspectos sociais, políticos, cognitivos e objetivos, contribuindo no processo de aprendizagem desses sujeitos ao longo da vida. A UNESCO (1985) ressalta que o direito de aprender constitui-se ponto fundamental no desenvolvimento do ser humano e o progresso social; sendo assim deve ser assegurado a todo ser humano em qualquer tempo da vida.

A EJA possuí um grande desafio ao que diz respeito ao currículo, pois conforme a diversidade cultural, tempos e espaços diferenciados da educação básica. Tende-se considerar um currículo diferenciado para esse público. Dessa maneira o estudante do EJA deve ter um percurso organizacional pessoal para o processo aprendizagem levando em conta as diferenças de geração tempo e espaço, tendo assim uma maior apropriação dos saberes respeitando os ritmos pessoais e coletivos, considerando a distribuição do tempo do estudante da classe trabalhadora entre escolas, trabalho e família.

Deve ser levada em consideração a perspectiva sócio-histórico-cultural do aluno eja. Pois esses sujeitos com conhecimentos e experiências empíricas do saber feito, com trajetórias constituídas no exercício de suas práticas/relações sociais, experiências acumuladas que os tornam participe de seu próprio aprendizado. Esses saberes constituídos se tornam currículo importante. Portanto o currículo EJA ressalta que se deve respeitar o ritmo de aprendizagem do estudante a partir da sua trajetória pessoal, uma vez que são sujeitos dotados de saberes, e esses saberes ressignificados no contexto escolar, anteceder a compreensão de novos saberes (Reis 2011).

A EJA também se preocupa com o direito a educação ao longo da vida reforçada pela conhecida carta Belém documento final da confintea VI (Conferência internacional de educação de adultos) que ocorreu em 2009. Nessa conferência o documento assinado fortalece o entendimento da educação como um processo contínuo de aprendizagem ao quais todos nos estamos sujeitos do berço ao túmulo (UNESCO 2009).

A carta de Berlim ainda ressalta que o currículo EJA “não pode ser previamente estabelecido sem passar à pela mediação com os alunos e seus saberes e professores e suas práticas que vai além do sistematizado em referência do ensino fundamental e do ensino médio”... (BRASIL, 2009).

Portanto e com essa preocupação que o currículo em movimento da EJA se apresenta como possível compreensão das capacidades de aprendizagem dos sujeitos nela envolvidos.

3 Eixos Integradores

OS eixos

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