Monografia A Importância do Tutpr na Mmotivação dos Alunos

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A popularização e o avanço da internet, aliados a melhorias tecnológicas das telecomunicações, possibilitam a integração de imagens, sons e textos, propiciando uma nova possibilidade para a educação a distância.

O processo de ensino e aprendizagem deve motivar o aluno, fazendo com que ele aproveite todos os recursos e oportunidades oferecidas e busque melhores formas de estudar e aprimorar-se. Mas as instituições devem estar preparadas disponibilizando todos os recursos necessários e professores devidamente preparados para esta modalidade de ensino.

Este trabalho visa analisar a importância dos tutores na motivação dos alunos do EAD durante todo o processo de ensino e aprendizagem. A motivação é importante para que o aluno consiga acompanhar o curso e consequentemente graduar-se. Será realizada uma análise das necessidades dos alunos, o papel dos tutores e de que maneira eles podem auxiliar os alunos para que diminuam as desistências devido à falta de motivação.

O tema é importante pois muitos alunos desistem do curso na Educação a Distância por não conseguirem acompanhar ou não encontrar uma motivação para continuar, uma vez que estudarão sozinhos, sem o acompanhamento de um professor no dia a dia e os tutores estão sempre disponíveis para auxiliá-los.

- METODOLOGIA

Esta pesquisa caracteriza-se como bibliográfica e teórica com abordagem qualitativa.

A pesquisa bibliográfica tem como objetivo explicar um problema através de referências teóricas já publicadas em documentos como artigos, livros, teses, etc., conhecendo as formas de contribuição científica já existentes sobre o assunto tratado (LAKATOS, 1992).

A pesquisa qualitativa analisa se existe ou não um fenômeno não se preocupando com a quantidade ou intensidade, sendo descritiva e os dados são analisados de forma indutiva (LAKATOS, 1992).

A principal vantagem da pesquisa bibliográfica é que ela permite que o pesquisador tenha uma cobertura mais ampla dos fenômenos do que se pesquisasse diretamente. Mas a desvantagem pode ser a repetição e ampliação de eventuais erros na coleta e/ou no processamento dos dados publicados nas fontes consultadas (LAKATOS, 1992).

Os critérios de inclusão foram artigos em língua portuguesa a respeito do tema, consultados na biblioteca da Universidade e publicações de redes eletrônicas.

Os critérios de exclusão adotados foram textos não encontrados na íntegra, escritos em língua estrangeira, aqueles encontrados em banco de dados não confiáveis e, aqueles que não abordavam a temática proposta.

Os dados levantados nos artigos foram organizados e analisados, conforme os descritores.

Os resultados estão apresentados e discutidos considerando as questões relacionadas aos objetivos gerais e específicos do trabalho

- ENSINO A DISTÂNCIA

Atualmente, o acesso às informações está em expansão, devido as novas tecnologias e equipamentos, e tem um grande efeito no processo de aprender, uma transição importante que tem como base a educação a Distância, o uso do computador e o acesso à internet (SILVA, 2004).

Chaves (1999), explica o termo ensino a distância (EAD) como “uma forma de utilizar a tecnologia na promoção da educação”. Ele também define a distância, que na sua concepção não é relacionado apenas ao espaço, mas também ao tempo, ou seja, o professor (que ensina) está separado do aluno (que aprende) física e temporalmente.

O mesmo autor ainda não concorda com a utilização dos termos “educação” e “aprendizagem” pois

“a educação e a aprendizagem são processos que acontecem dentro da pessoa – não há como possam ser realizados a distância. Tanto a educação como a aprendizagem (com a qual a educação está conceitualmente vinculada) acontecem onde quer que esteja o indivíduo que está se educando ou aprendendo”.

Keegan apud Moreira (2002), define os elementos fundamentais na Educação a Distância:

“Separação física entre professor e aluno, que o distingue do presencial; influência da organização educacional (planejamento, sistematização, plano, projeto, organização dirigida, etc.) que a diferencia da educação individual; utilização de meios técnicos de comunicação, usualmente impressos, para unir o professor ao aluno e transmitir os conteúdos educativos; previsão de uma comunicação-diálogo, e da possibilidade de iniciativas de dupla via; possibilidade de encontros ocasionais com propósitos didáticos e de socialização; e participação de uma forma industrializada de educação”.

Na modalidade EAD, o principal responsável pelo aprendizado é o próprio aluno pois, na maioria das vezes não existe a troca de experiências entre aluno e professor. A construção do conhecimento é realizada de maneira ativa pelo estudante, que deve superar o limite de espaço e tempo. Para participar da disciplina e assimilar o conhecimento, o aluno é desafiado a pesquisar e compreender o conteúdo. (FARIA, 2011).

O EAD pode ser considerado uma maneira de inclusão escolar, facilitando a assimilação de conhecimentos aperfeiçoados e direcionados, exigidos por um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, promovendo conhecimentos qualificados em áreas específicas (ZOLETE, 2010).

Se houver uma comparação entre o ensino presencial e o ensino a distância, pode-se perceber que mesmo tendo o mesmo objetivo, uma educação de qualidade, são diferentes em relação as ferramentas utilizadas, na abordagem, material de apoio, planejamento. Mas o resultado de ensino e aprendizagem deve ser o mesmo, os alunos devem ter a mesma performance no mercado de trabalho (ZOLETE, 2010).

Analisando a história, a educação a distância existe desde as cartas de Platão e as epístolas de São Paulo, ampliando-se com a invenção da imprensa por Guttenberg. A sistematização do ensino a distância ocorreu na segunda guerra Mundial, sendo utilizada na recuperação social dos derrotados na guerra e no desenvolvimento de capacitações profissionais da população oriunda do êxodo rural (VOLPATO, SOPRANO, BOTTAN et al, 1996, NUNES).

- EAD NO BRASIL

No Brasil, o desenvolvimento da Educação a Distância (EAD) tem início no século XX, com o objetivo de formar os trabalhadores da zona rural, sem a necessidade que eles se deslocassem