FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA E A TEORIA DO CONHECIMENTO
Por: kamys17 • 23/10/2017 • 2.786 Palavras (12 Páginas) • 1.031 Visualizações
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O grande desafio da escola é favorecer o aprendizado de modo que a escola não se torne apenas um ponto de encontro e venha ser um encontro prazeroso com o saber o conhecimento.
Paulo Freire (1982) disse:
- ”A formação do sujeito deve contemplar o desenvolvimento do seu papel dirigente na definição do seu destino, dos destinos de sua educação e da sua sociedade”.
- “Formar o cidadão, construir conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante solidário, crítico, ético e participativo”.
A escola deve promover situações que favoreçam o aprendizado, instigando nos alunos a vontade de aprender a importância de entender e aprender seu espaço social no mundo. É importante a escola promover a cidadania através da educação.
Segundo Libâneo (2004), são três os objetivos da escola:
1 - a preparação para o processo produtivo e para a vida em uma sociedade técnico-informacional;
2 - formação para a cidadania crítica e participativa;
3- formação ética.
Ou seja a escola é um lugar transformador, pois agrega valores e conhecimentos aos alunos que os permitira ser adultos produtivos, éticos e participativos na sociedade. Contribuindo para o crescimento e a continuação de uma sociedade humanista.
Segundo Rios (1995): A instituição escolar tem como função especifica a influência do ensinar e, à medida que se destina a ensinar, a convencer os sujeitos, transmitindo-lhes os saberes necessários para direcionar sua inserção na sociedade.
A instituição escola é deve criar métodos e conteúdos que envolvam os alunos e os instiguem a serem participativos e críticos, criando e solucionando problemas que possam aparecer.
A escola é o lugar onde se faz amigos. (...) Gente que trabalha que estuda. Que alegra, se conhece se estima. (...) Numa escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se, ser feliz. E por aqui podemos começar a melhorar o mundo. Freire (1982).
Na escola, durante processos de socialização, a criança tem oportunidade de desenvolver a sua identidade e autonomia. Interagindo com os amiguinhos se dá a ampliação de laços afetivos que as crianças podem estabelecer com as outras crianças e com os adultos. Isso poderá contribuir para o reconhecimento do outro e para a constatação das diferenças entre as pessoas; diferenças essas, que podem ser aproveitadas para o enriquecimento de si próprias. As instituições de educação infantil se constituem em espaços de socialização, propiciam o contato e o confronto com adultos e crianças de várias origens socioculturais, de diferentes religiões, etnias, costumes, hábitos e valores, fazendo dessa diversidade um campo privilegiado da experiência educativa. Desse modo, na escola, criam-se condições para as crianças conhecerem, descobrirem e resinificarem novos sentimentos, valores, ideias, costumes e papéis sociais (SILVIA, 2008).
A escola é um agente responsável por integrar o aluno na sociedade, junto com a família e o ambiente em que este esta inserido, contribuindo para um bom desenvolvimento social do individuo, criando atividades que possibilite relacionar-se com outros e criando no educando o sentimento de ser um ser social. Contudo a escola é a representante do saber, na escola apresenta-se o mundo e seus valores, transmite conhecimentos e contribui na formação integral do aluno tornando-o um ser completo dentro da sociedade.
Teoria do conhecimento
A teoria do conhecimento (também conhecida como epistemologia) é a área da filosofia que interpreta e explica sobre o conhecimento. No passado a teoria do conhecimento era conhecida como epistemologia.
O homem antigo queria descobrir o sentido e valor do conhecimento e usava de magia, natureza e da religião para desvendar tal assunto, mas foi nos últimos séculos que a preocupação em descobrir sobre conhecimento e ciência aumentou. A origem do conhecimento se deu através do empirismo e do racionalismo.
O empirismo originou-se na Grécia antiga e foi reformulado na idade média e moderna, foi caracterizado como movimento filosófico que defende que as experiências humanas são responsáveis por gerar o conhecimento.
O racionalismo surgiu no século XIX afirmando que a mente e a razão eram suficientes para o encontro de todo conhecimento humano. São diversas as teorias do conhecimento com diferentes conceito e pensamentos, mas pode- se notar que os céticos defendem que não conhecemos nada verdadeiramente.
Contribuíram nesse processo de valorização da teoria do conhecimento as obras dos filósofos René Descartes (1596- l650), John Loock (1704), Immanuel Kant ( l724- 1804), tornando-a uma disciplina da filosofia, onde se estuda os fundamentos, origens, possibilidades e valores do conhecimento.
Conhecer é representar acuradamente o que está fora da mente; assim, compreender a possibilidade e natureza do conhecimento é compreender o modo pelo qual a mente é capaz de construir tais representações RORTY, (1995).
Segundo Paulo Ronca: “O conhecimento se dá, na possibilidade do indivíduo operar sobre o que percebe ou sobre o que memoriza”.
“No conhecimento defrontam-se consciência e objeto, sujeito e objeto. O conhecimento aparece como resultado da relação entre esses dois elementos. Nessa relação, sujeito e objeto, permanecem eternamente separados. O dualismo do sujeito e do objeto pertence à essência do conhecimento”.
O conhecimento então é a reprodução mental, é relação entre sujeito e objeto, pois ele une os dois elementos. O objeto consiste no desconhecido e o sujeito é aquilo que se pretende conhecer, algo que possa também sentir e querer.
Paulo Freire 2001 destaca três fatores como imprescindíveis para a continuação do processo de ensino aprendizagem:
- o estímulo à participação em sala de aula;
-o trabalho de conteúdos relacionados à prática dos educandos;
- a diversificação dos estímulos utilizados para ensinar e tornar o aluno sujeito na construção do conhecimento.
De acordo alguns pesquisadores conhecimento e valores, estão relacionados á educação.
“A
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