EDUCAÇÃO INFANTIL E SÉRIES INICIAIS: A INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS MÚLTIPLAS NO AMBIENTE DE APRENDIZAGEM
Por: SonSolimar • 10/11/2018 • 4.420 Palavras (18 Páginas) • 354 Visualizações
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contínua a todos os envolvidos é o fazer acontecer nas salas de aula o no convívio com o outro.
Para que uma escola venha a ser inclusiva é necessária uma atualização de desenvolvimento de conceitos generalizados e redefinidos com alternativas de aplicabilidades pedagógicas e educacionais ajustadas com a inclusão. E preciso reconhecer o aluno e suas diferenças para adaptá-lo na condição imediata de inclusão e adotar práticas inovadoras que vão além da escola e das salas de aula.
A proposta apresenta de forma ampla as ações a serem trabalhadas com alunos de educação especial com o intuito de fortalecer e inserir esses alunos no contexto das salas de aula regular, inserindo e interagindo com todos no mesmo espaço pedagógico. A escola pública geralmente atravessa dificuldades de aprendizado, nosso contexto social é muito complexo e caracterizado pela falta de responsabilidade gerada pelos fatores socioeconômicos. Isso acarreta uma carência escolar que incide sobre a educação em forma de dificuldades.
Portanto, o trabalho foi realizado mediante uma pesquisa de revisão bibliográfica com a intenção de demonstrar como é possível inserir o portador de deficiências mentais em salas regulares para agregar com a finalidade de construir cidadãos preparados para a vida em sociedade.
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 A EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NO AMBIENTE DE APRENDIZAGEM
Cabe ao educador especial elaborar atividades juntamente com professores, coordenadores, supervisores e gestores das escolas comuns, mantendo seu foco nos alunos e na qualidade de ensino instituído a eles. Para tanto, é necessário trabalhar parâmetros de articulação pedagógica, como:
• Elaborar em grupo as atividades durante a construção do projeto político pedagógico pondo em ênfase a educação especial;
• Desenvolver parcerias de recursos utilizados e de materiais didáticos para o atendimento do aluno em sala de aula e os recursos necessários para seu acompanhamento;
• Discutir qual aluno é considerado especial juntamente com toda a equipe pedagógica escolar elaborando um plano específico do mesmo;
Na perspectiva da inclusão escolar, o educador da Educação Especial não é um especialista específico na área e realiza seu trabalho nas escolas comuns e adaptando o ensino especializado nos alunos que necessitam desse atendimento.
Com esse pensamento, o educador deve assumir o papel de mediador pedagógico, cuja função é intencional, pois a ele cabe a busca de estratégias que deem conta de desenvolver os conteúdos sistematizados. Nessa relação, o professor está entre o conhecimento e o aluno, de forma que lhe compete organizar e adequar os procedimentos para que de fato se estabeleça aprendizagem.
Os educadores, independentes se são da sala comum ou de educação especial precisam estar envolvidos nos mesmos objetivos dividindo um trabalho interdisciplinar e colaborativo. Enquanto o educador da sala comum atribui os conteúdos de conhecimento específicos, o educador especial trabalha com a complementação do seu aluno especial em sua formação com recursos específicos para sua habilidade. Isso elimina barreiras e torna sociável perante a seriedade de um ensino regular.
Ele influi de modo decisivo na construção da subjetividade de seus alunos como pessoas ou como cidadãos, precisam compreender o contexto social e as questões que envolvem seus alunos de forma a encarar os desafios que a literatura e a escrita lhe impõem, Em sua função de mediador, tem a facilidade de detectar o que aluno sabe e o que ele pode aprender com uma ajuda assistida, auxiliando de forma que ele compreenda sua necessidade e busque alternativas para maximizar essa deficiência de forma criativa.
Uma educação que ofereça qualidade para os educandos é aquela que representa um nível superior de capacitação por parte dos professores, facilitando assim uma metodologia diferenciada na sala de aula. De acordo com Burke:
O mundo está a exigir, cada vez mais, não que as pessoas saiam da escola com as cabeças repletas de todos os conhecimentos. Necessários para os dias atuais (o que, no fundo, será sempre impossível), mas sim que sejam capazes de continuar a aprender coisas, aprenda a aprender, aprenda a pensar, a resolver problemas, a ser crítico, criativo, flexível, a ser autônomo (BURKE, 2003, p.20):
Portanto, o ato de educar e o educador estão se tornando complexo, juntamente com a educação. Nela o professor:
...assume um papel que transcende o ensino que pretende uma mera atualização científica, pedagógica e didática e se transforma na possibilidade de criar espaços de participação, reflexão e formação para que as pessoas aprendam e se adaptem para poder conviver com a mudança e a incerteza (IMBERNÓN, 2001, p.15).
A concepção da escola é ensinar e aprender ensinando, isso significa transformar ou mudar algo que não esteja funcionado corretamente, nesta visão é fundamental que os professores estejam engajados em repassar para os alunos não só conhecimentos de conquista, mas sim os fundamenta a educação de forma geral, que ultrapasse o conhecimento esperado pelo aluno.
Saviani (1995) destaca a forma que se realiza o trabalho educacional com o objetivo de dar possibilidade de ensino para os alunos com participação de todos. Para Saviani (1995, p.17), o trabalho educacional é produzir o ser humano com a intenção que ele necessita para se socializar e se adequar em meio a sua cultura com a finalidade de atingir seus objetivos.
De acordo com o autor, o objetivo da escola é beneficiar meios para que o indivíduo tenha uma educação que lhe qualifique, uma educação que seja fundamentada na especialidade para desenvolver as habilidades e modificando padrões que representam avanços.
Por suas características, a escola pode ser um lugar privilegiado para impulsionar o desenvolvimento. O que considera:
[...] o espaço escolar deve ser organizado para tornar possíveis mediações qualitativamente diferentes, através de um discurso próprio (diferenciado em sua estrutura, conteúdo e objetivo) e de uma organização das relações social peculiar que, favoreçam este objetivo. ROCHA (2000, p. 43).
Rocha também (2000, p. 45) ressalta que o papel do professor implica a necessidade de metódica e de coordenação de qualidades no cotidiano das instituições educativas, bem como o uso de estratégias formadas para
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