Análise Conto a Roupa Nova do Imperador
Por: Ednelso245 • 13/3/2018 • 2.618 Palavras (11 Páginas) • 622 Visualizações
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o Imperador era importante, aumentava ainda mais seu ego.
No conto também tem uma criança, que no dicionário dos símbolos, representa a inocência, ela foi a única pessoa que teve a inocência, coragem e a espontaneidade de falar que o Imperador estava nu, pois todos estavam preocupados com sua reação ao falar, mas a pureza da criança não deixou ela se intimidar e ser enganada como os demais.
Também tem o espelho, que representa a autocontemplação, simboliza a verdade que supostamente mostra a mentira por gerar enganos e imagens deturpadas. O Imperador era egocêntrico, muito vaidoso, portanto se exaltava a se ver no espelho e mesmo que não pudesse ver nada, ouvia seus ministros falarem o quanto estava maravilhosamente belo.
Este conto pode ser trabalhando com as crianças em diversos aspectos, como moral e social. Acreditamos que essa história, é valida para criança apartir de oito anos, pois transmite a mensagem de sempre usar a verdade, mesmo que outros se coloquem em condições superiores que a sua, sempre falar a verdade, não passar por cima dos seus princípios, controlar as ambições materiais, equilibrar a vaidade, para que não nos tornemos pessoas demasiadamente vaidosas que priorize a beleza e os bens materiais. No texto analisamos, que os adultos vão se transformando em pessoas submissas, e somente a criança foi convicta em dizer a verdade. A criança não pode perder essa sinceridade, devemos trabalhar o potencial da criança usando este conto como base.
O conto mostrou ter algumas referencias para nossas vidas, que mesmo você alimentando uma mentira, em algum momento ela será desvendada. Após analise do conto, podemos perceber o que o texto realmente mostrou que a ambição, a vaidade e a ganância não levam ninguém a lugar nenhum, e pode sujeitar a passar vergonha ou lidar com pessoas falsas.
O conteúdo apresentado nos motivou a ler outros contos literários, conhecer mais sobre as obras deixadas pelos melhores escritores literários da humanidade. Para ser feita uma boa analise e entender todos os pontos, foi necessária muita leitura e pesquisas, fornecidas por livros e informações virtuais. Versões como essas são inevitáveis não apresentar para as crianças, elas serão estimuladas, a sonharem, a seguir bons exemplos, e entender que precisa fazer o bem, porque somente ele vence no final.
Em algumas versões atuais, foi recontado de algumas formas diferentes, em forma de literatura de Cordel pelo escritor João Bosco Bonfim, editora (Em versos como um poema nordestino; os vigaristas dizem que só veem o tecido quem é perfeito; O Imperador não manda ninguém ir ver como está o trabalho dos Tecelões. Pela editora renovada, Coleção Livro Mágico porque era o invisível e pessoas simples e desonestas, os vigaristas foram até o palácio vender o tecido ao Imperador. Após a criança e todos falarem que o Imperador estava nu, ele ficou envergonhado e nunca mais saiu do palácio para exibir suas roupas novas). Em animação pelo diretor Jorgen Lerdam, no ano de 2002, na Holanda (São estilistas impostores que vão ao palácio com cartas de recomendação falsas dos melhores especialistas em costura e dizem que somente os dotados de inteligência superior conseguem ver o tecido).
Do livro “Conto de Fadas Politicamente Correto” de James Finn Garner (É um poema que conta a história de alfaiate chamado Raimundo que queria se dar bem em cima de um imperador; O alfaiate faz amizade com o Imperador para convence-lo a comprar a roupa que só enxergava quem era uma pessoa de mente fenomenal, ou de maior saber. Depois que a criança grita que o Imperador está nu, um homem diz que ele está apenas adotando uma nova opção de vida. E assim todos gostam da ideia e ficam nus também vivendo a partir daquele sem roupas.
O conto “A roupa nova do imperador" pode representar as normas, convenções e valores que são socialmente construídos. Os "súditos" do rei veem de acordo com o que está socialmente acordado, estabelecido, legitimado. O mecanismo que faz com que quase todos discursem que o rei está maravilhosamente vestido é produto das convenções estabelecidas: ninguém ousa contestar, e passa a ver e admirar a roupa. A beleza e magia da "roupa nova" do rei eram "reais" para aquelas pessoas. Nesse sentido, a realeza e a realidade se confundem.
A criança representa o ego puro, aquele que só se constrói pela própria experiência, sem levar em consideração outros egos. A criança, vê um rei nu, livre do mundo que os adultos forjam, falando a verdade absoluta.
O rei representa o sistema que constrói as normas e convenções, pelo poder que exerce sobre os demais. Vejo o rei como a vaidade humana, incapaz de ver algo que não o seu interesse imediato - no caso, de conseguir uma roupa mais bela que todas, mágica.
Interpreto os tecelões como a ambição desmedida, que prega peças a todo momento, e que acaba por interferir nos mecanismos de construção da vida social. Os ministros que foram ver a confecção da roupa são aqueles que têm algo a perder, e preferem aceitar o que, a princípio, lhes parece um absurdo, em vez de correrem riscos - de serem considerados incompetentes e ficarem fora da corte - do sistema de poder. O primeiro-ministro legitima o "tecido invisível", e a partir daí se sucedem as pessoas que conseguem vê-lo. O tecido invisível se torna real na mente e na vida daquelas pessoas.
Assim, a verdade dos tecelões se emparelha com a dos demais, processando a construção da roupa nova do imperador, da nova realidade para aquela comunidade.
A tarefa imaginária de "confecção da roupa" se traduz como a construção da realidade social. O que cada um vai absorver, dependerá do grau de seus óculos, ou seja, do grau de enquadramento ao sistema de normas e valores, de respeito ao rei, à "verdade absoluta".
A "condecoração honorária" dos tecelões é a oficialização - ou institucionalização - da verdade sobre aquela roupa, uma forma de legitimar a estupidez do rei e a conivência de seus súditos, estendendo-se, nesse momento, para toda a sociedade. Portanto, fica mais difícil duvidar que o tecido seja realmente maravilhoso e de que a roupa seja magnífica. Quando a notícia sobre a beleza do tecido corre de boca em boca, acaba sendo legitimada, passando a ser vista como "real".
A "procissão" representa a vida social, por onde passa o rei com a roupa nova, e onde os espectadores o admiram. Todo o processo de adjetivação que os personagens fazem -o ministro, o conselheiro, o
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