ATPS de Psicologia da Educação
Por: Lidieisa • 4/10/2018 • 3.605 Palavras (15 Páginas) • 346 Visualizações
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Atualmente, a Psicologia da Educação é considerada um ramo tanto da Psicologia como da Educação, e caracteriza-se como uma área de investigação dos problemas e fenômenos educacionais, a partir de um entendimento psicológico. Vamos ver a contribuição de alguns filósofos importantes para a Psicologia da Educação
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FREUD
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Sigmund Freud nasceu no ano de 1856, em Freiberg, na Morávia, é considerado o pai da psicanálise. Estudou medicina na Universidade de Viena e desde cedo se especializou em neurologia. Seus estudos foram os pioneiros acerca do inconsciente humano e suas motivações. Ele, durante muito tempo (de fins do século passado até início do nosso século), trabalhou na elaboração da psicanálise.
Freud sempre achou que existia certo conflito entre os impulsos humanos e as regras que regem a sociedade. Muitas vezes, impulsos irracionais determinam nossos pensamentos, nossas ações e até mesmo nossos sonhos. Estes impulsos são capazes de trazer à tona necessidades básicas do ser humano que foram reprimidas, como por exemplo, o instinto sexual. Freud escreveu um grande número de livros importantes, alguns deles foram: Psicologia da Vida Cotidiana, Totem e Tabu, A interpretação dos sonhos.
Aos 84 anos de idade, morreu Sigmund Freud, num hospital de Londres, capital do Reino Unido. Acredita-se que o pai da psicanálise tenha falecido devido a uma dose excessiva de morfina, utilizada para amenizar dores na garganta, originadas de um câncer na mandíbula. No fim da vida, um dos maiores gênios do século XX se submeteu a mais de trinta cirurgias, no intuito de eliminar a doença que, na época, não tinha cura ou tratamento eficaz.
Na década de 60, a psicanálise passou a ser difundida pelo mundo, ganhando status de ciência. Apesar de haverem inúmeras discussões acerca da comprovação científica da existência do ID, Ego e Superego, é inevitável afirmar que Freud elaborou um dos melhores modelos para explicar a mente humana até hoje, suas teorias foram controversas e muito polêmicas na Europa pré-Segunda Guerra.
Fases do desenvolvimento sexual
Para Freud, as crianças devem receber a educação sexual assim que demonstrem interesse pelo assunto. Essa afirmação é uma decorrência natural do fato de entender que, se já existe na experiência da criança algo de natureza sexual, não há porque negar a ela as informações através das quais poderá dominar, intelectualmente, o que já é conhecido no plano da vivência.
Freud explica que existem 5 fases da sexualidade humana que se diferenciam pelos órgãos que sentira prazer e pelos objetos ou seres que dão prazer. Essas fases se desenvolvem entre os primeiros meses de vida e os 5 ou 6 anos, ligadas ao desenvolvimento do Id:
- A fase oral, quando o desejo e o prazer localizam-se primordialmente na boca e na ingestão de alimentos e o seio materno, a mamadeira, a chupeta, os dedos são objetos do prazer;
- A fase anal, quando o desejo e o prazer se localizam primordialmente nas exercesse e as fezes, brincar com massas e com tintas, amassar barro ou argila, comer coisas cremosas, sujar-se são os objetos do prazer;
- A fase fálica, quando o desejo e o prazer se localizam primordialmente nos órgãos genitais e nas partes do corpo que excitam tais órgãos. Nessa fase, para os meninos, a mãe é o objeto do desejo e do prazer; para as meninas, o pai;
- A fase de latência, quando a criança está em processo de aquisição de habilidades, valores morais e papeis culturalmente aceitos, transferindo assim o impulso sexual para um segundo plano, devido à prática de outras atividades – a leitura, a escrita, atividades artísticas; enfim, é o período escolar, onde o impulso sexual é impedido de se manifestar devido aos papeis morais impostos pela educação;
- A fase genital, quando o indivíduo domina todas as suas pulsões parciais pela genital, seja com fins orgásticos, seja com fins de procriação;
Essa categoria, a do desenvolvimento emocional, talvez tenha sido criada para marcar uma oposição em relação às descrições pedagógicas basicamente cognitivas ou intelectuais.
Estrutura tripartite da mente
Freud buscou funções físicas para as partes da mente:
O Id, regido pelo "princípio do prazer", tem a função de descarregar as tensões biológicas. Corresponde à alma, do esquema platônico: é a reserva inconsciente dos desejos e impulsos de origem genética e voltados para a preservação e propagação da vida.
O Ego - lida com a estimulação que vem tanto da própria mente como do mundo exterior. Racionaliza em favor do Id, mas é governado pelo "princípio de realidade". É a parte racional da alma, no esquema platônico. É parte perceptiva e a inteligência que devem, no adulto normal, conduzir todo o comportamento e satisfazer simultaneamente as exigências do Id e do Superego através de compromissos entre essas duas partes.
O Superego ou censura desenvolve-se em um período que Freud designa como período de latência, situado entre os 6 ou 7 anos e o inicio da puberdade ou adolescência. Nesse período, forma-se nossa personalidade moral e social (1923 "O Ego e o Id"). É gradualmente formado no "Ego", e se comporta como um vigilante moral. Contem os valores morais e atua como juiz moral. É a parte irascível da alma, a que correspondem os "vigilantes", na teoria platônica. O Superego, também inconsciente, faz a censura dos impulsos que a sociedade e a cultura proíbem ao Id, impedindo o indivíduo de satisfazer plenamente seus instintos e desejos.
Algumas Frases de Freud
“Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro.”
“De erro em erro, vai-se descobrindo toda a verdade.”
“Nunca fui capaz de responder à grande pergunta: o que uma mulher quer?”
“O sonho é a estrada real que conduz ao inconsciente.”
JEAN PIAGET
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Jean Piaget foi um dos mais importantes pesquisadores de educação e pedagogia, nasceu na cidade de Neuchâtel (Suíça) em 9/08/1896 e morreu em 17/9/1980. Especializou-se em psicologia evolutiva
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