Atps de Psicologia
Por: Jose.Nascimento • 29/3/2018 • 3.749 Palavras (15 Páginas) • 357 Visualizações
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Ele foi conhecido também por criar a utilização clínica da psicanálise como tratamento da psicopatologia, através do diálogo entre paciente e psicanalista.
Quando se encontrava insatisfeito com a hipnose, Freud desenvolveu a livre associação, onde o paciente revela memórias reprimidas quando começa a falar o que vem na mente e que são as causadoras das neuroses. Substitui o uso da hipnose pelo divã, onde o paciente ficava confortável e fazia um esforço para lembrar os traumas que estavam na origem de seus problemas. Com o paciente relaxado, Freud condizia a livre associação de ideias, onde o paciente encontrava lembranças que eram a causa de seus distúrbios.
Em 1899 afirmou que os sonhos é a camada mais profunda da mente humana, que os sonhos comandam o comportamento. Freud investigava o surgimento das preocupações das crianças. Em relação com a educação pode-se comparar a transferência que ocorre no sonho com a que ocorre em relação ao professor, que é no inconsciente.
Quando Freud passou pela Primeira Guerra Mundial e junto à morte de sua filha Sophie, teorizou a luta constante entre a força da vida e do amor contra a morte e destruição, publicando o “O Ego e o Id” em 1923.
Id, Ego e Superego são as três estruturas do aparelho mental, cada uma delas cuidaria de algum aspecto de nossa personalidade e regeria a nossa interação com as pessoas. Onde o Ego é a parte que mostramos aos outros, o Id é o princípio do prazer, porém são reprimidos, e o superego onde ele é para conter os impulsos do Id. São as regras sociais e morais.
Freud dizia que a libido é uma energia sexual, e que não se constituía somente da prática sexual, mas sim, nos investimentos que o indivíduo faz para a obtenção do prazer.
Esse desenvolvimento psicossexual ocorreria em etapas de acordo com a área que a libido estava mais concentrada:
A etapa oral, onde é exemplificada pela fase de bebê, onde a sucção da chupeta, que na tem nenhuma função vital, mas sim de proporcionar o prazer do bebê.
A etapa anal, que é exemplificada pela fase da criança em controlar sua defecação.
A etapa fálica, que é demonstrada pela manipulação de seus órgãos genitais. E que nesta fase se desenvolve o Complexo de Édipo.
Uma das fases das crianças se passa pelo Complexo de Édipo a criança passa a amar o progenitor do sexo contrário que o seu e a odiar o do mesmo sexo. No final desta fase ela percebe que o amor e ódio são sentimentos proibidos e então o complexo de Édipo é finalizado com o superego, a criança desiste dessa rivalidade.
Ele enfocava o momento da descoberta da diferença sexual anatômica, onde a descoberta interprete alguma falta onde se cria uma angústia, uma interpretação de que há diferença.
A criança é uma eterna investigadora, e a primeira investigação é sexual e serve para definir e situar a criança no mundo. Ele definia que o saber e o dominar estariam no mesmo patamar.
E é muito importante o educador saber entender o comportamento da criança, de que forma ela está se manifestando, pois se ela joga um brinquedo no chão, ela está tentando descobrir algo, ela está investigando. Ainda que a criança deseje aprender tem que ter alguém que estimule este aprendizado, e esse alguém é o professor.
Tem que se criar uma confiança do aluno com o professor, pois assim ganha o poder da influência sobre o aluno. E a partir daí surge a “transferência” que é a relação de professor-aluno, sendo um professor muito importante na vida desse aluno, pois mais tarde esse aluno possa tomar decisões em sua vida baseadas no seu mestre.
Enfim, Sigmund Freud hoje em dia continua tão polêmico quanto em sua época e ainda é muito idolatrado por seguidores ortodoxos da teoria psicanalítica, suas teorias são muito importante para entendermos como educar, o processo de educar e o comportamento de cada indivíduo.
“‘Que são transferências”? ’, perguntava Freud no epílogo de Uma Análise.
Fragmentária de uma histeria, escrito em 1901. E ele próprio respondia: ‘São
reedições dos impulsos e fantasias despertados e tornados conscientes
durante o desenvolvimento da análise e que trazem como singularidade
característica a substituição de uma pessoa anterior pela pessoa do médico.
Ou, para dizê-lo de outro modo: toda uma série de acontecimentos psíquicos.
ganha vida novamente, agora não mais como passado, mas como relação
atual com a pessoa do médico’.” (KUPFER, 1998).
Jean Piaget
[pic 3]Jean Piaget nasceu na Suíça em 1896, na metade do século XX foi muito influente no campo da educação onde quase se tornou sinônimo da pedagogia.
Piaget desenvolveu a epistemologia genética que era uma teoria do conhecimento onde se propunha o desenvolvimento natural da criança, onde segundo ele, a criança passa por quatro estágios desde quando nasce até a adolescência. Onde não se pode fazer uma criança aprender o que ela não tem condições de absorver. E também tendo condições de entender, ela na vai se interessar se não for conteúdo que ela veja que lhe interessa.
O conhecimento se faz por descobertas da própria criança, a pessoa só recebe um conhecimento se estiver preparado para recebê-lo. Não existe um novo conhecimento sem que o organismo tenha já um conhecimento anterior para assimilá-lo e transformá-lo.
Piaget afirma que as crianças não pensam como adultos, que o conhecimento vem das descobertas que ela faz. Ele acompanhou a infância de seus três filhos e ai foi uma grande fonte de trabalho.
Para Piaget, educar é provocar a atividade, é estimular a procura do conhecimento.
Assimilação e Acomodação são dois mecanismos que as crianças se associam. Assim na assimilação uma criança sabe que uma ave que têm penas, voa, mas ao ver o avestruz, que é uma ave com penas e não voa, ela aprende que também tem aves de penas que não voam, ou seja, sofre influência pelo mundo externo.
Propõe que não deve ficar só na teoria, mas também desenvolver a atividade mental do
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