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ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

Por:   •  26/9/2018  •  1.856 Palavras (8 Páginas)  •  299 Visualizações

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Estágios de desenvolvimento humano segundo Freud:

Fase oral de 0 a 2 anos - desde o nascimento, necessidades e gratificações estão concentradas na boca.

Fase anal de 2 a 4 anos - nesta fase a criança aprende a controlar a micção e evacuação.

Fase fálica de 3 a 6 anos - nesta fase a criança se dá conta das diferenças sexuais, o que e masculino e feminino.

Complexo de Édipo de 4 a 5 anos - acontece quando o menino com referências na fase oral tem na mãe seu primeiro objeto sexual, justamente porque isso ocorre na fase fálica, onde há a descoberta do órgão genital e do prazer, que pode ser satisfeito com o sexo oposto, onde a figura mais próxima é a mãe.

Fase de latência de 6 a 10 anos - as crianças apresentam mudanças em suas relações afetivas que até o momento estavam voltadas ao social, esportivo e intelectual.

Fase genital por volta dos 11 anos de idade - trazendo consigo transformações e mudanças corporais, biológicas e afetivas sociais.

Com bases nesses aspectos e na aplicação da psicologia da educação, Freud defende que as crianças devem receber uma educação sexual assim que demonstrar um interesse sobre tal assunto. Ao contrário do que muitos pais e educadores se comportam diante de tal situação, ou seja, tentar educar as crianças com certos mitos que reprimem ainda mais o interesse a sexualidade infantil. “A ausência mental de satisfação pode existir independente da abstinência de sexo. O coito é apenas uma forma de expressar a sexualidade, mas não a própria sexualidade” (Freud, 1910).

Contribuições de Jean Piaget para a Educação

Jean Piaget nasceu na Suíça em 1896 e faleceu em 1980. Aos 10 anos publicou seu primeiro artigo sobre, um pardal albino. Interessou-se por filosofia, religião e ciência, se formou em biologia na Universidade de Neuchâtel. Ele recebeu doutorado em biologia em 1918, aos 22 anos de idade. Trabalhou como psiquiatra em uma clínica. Essas experiências influenciaram no em seu trabalho. Publicou o primeiro de mais de 50 livros, A Linguagem e o Pensamento na Criança.

Piaget foi biólogo e se dedicou a submeter à observação científica o processo de aquisição de conhecimento pelo ser humano, principalmente da criança.

Segundo Piaget, o pensamento infantil passa por quatro estágios. Cada período é caracterizado por aquilo que é de melhor, o que o individuo consegue fazer em sua faixa etária, todos passam por fases ou períodos, nessa sequência, porém o início e o término de cada uma delas dependem das características biológicas do individuo, de fatores educacionais e sociais.

Temos então os estágios:

Período sensório-motor: - zero recém-nascido e o lactante 0-2 anos- neste estágio a criança percebe o mundo com o toque das mãos, boca e pés.

Período pré-operatório ou operacional: a 1ª infância, cerca dos 2 a 7 anos- a criança associa nomes àquilo que vê e toca, ocorre neste período uma verdadeira explosão linguística.

Período das operações concretas: -7 aos 11 ou 12 anos- a criança já consegue fazer atividades em grupos, se relacionar com as pessoas.

Período das operações formais: -9 a adolescência- 11 ou 12 anos em diante-fase da puberdade, já consegue ter ideias de abstração, justiça e moral.

Contribuições de Henri Wallon para a Educação

Henri Paul Hyacinthe Wallon nasceu em Paris, França, em 1879. Médico, psicólogo e filósofo. Trabalhou como médico na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), auxiliando pessoas com distúrbios psiquiátricos. Em 1925 criou seu próprio laboratório de psicologia biológica da criança. Quatro anos mais tarde, tornou-se professor da Universidade Sorbonne e vice-presidente do Grupo Francês de Educação Nova, tornou-se presidente de 1946 até morrer. Dedicou-se a conhecer os caminhos e a inteligência nas crianças.

Militante da esquerda participou das forças de resistência contra Hitler. Em 1947 propôs mudanças estruturais no sistema educacional francês. Coordenou o projeto Reforma do Ensino, conhecido como: Langevin-Wallon- conjuntos de propostas equivalentes à nossa Lei de Diretrizes e Bases. Nele está escrito que nenhum aluno deve ser reprovado numa avaliação escolar.

Wallon foi o primeiro a levar não só o corpo da criança, mas também suas emoções para dentro da sala de aula. São quatro elementos básicos que se comunicam o tempo todo: a afetividade, o movimento, a inteligência e a formação do eu como pessoa. Militante apaixonado dizia que reprovar é sinônimo e expulsar, negar, excluir. Ou seja, a própria negação do ensino.

A afetividade - Quando uma mãe abre os braços para receber um bebê que dá seus primeiros passos, expressa com gestos a intenção de acolhê-lo e ele reage caminhando em sua direção. Com esse movimento, a criança amplia seu conhecimento e é estimulada a aprender a andar. Portanto, toda pessoa é afetada por elemento externo: um olhar, um objeto que chama a atenção, ou uma informação que recebe do meio. Quanto por sensações internas: medo, alegria, fome- e responde a eles. São condições humanas que recebem o nome de afetividade, e são essenciais para o desenvolvimento.

O movimento - Na teoria de Wallon, as emoções dependem fundamentalmente da organização dos espaços para se manifestarem. A motricidade, portanto, tem caráter pedagógico, tanto pela qualidade do gesto e do movimento por sua representação.

A inteligência - O desenvolvimento da inteligência depende essencialmente de como cada uma faz as diferenciações com a realidade exterior. É na solução dos conflitos que a inteligência evolui. Wallon diz que o sincretismo mistura de ideias num mesmo plano, é fator determinante para o desenvolvimento intectual.

O eu - A construção do eu na teoria de Wallon depende do outro. Seja para ser referência, seja para ser negado. Principalmente a partir do instante em que a criança começa a viver a chamada crise de oposição, em que a negação do outro funciona com uma espécie de instrumento de descoberta de si própria. Isso se dá aos três anos de idade, a hora de saber que eu sou. Manipulação, sedução e imitação do outro, são características comuns nesta fase.

A preocupação pedagógica é presença forte na teoria

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