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ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

Por:   •  23/5/2018  •  1.224 Palavras (5 Páginas)  •  312 Visualizações

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Neste período a educação até os 7 anos continuam sendo estabelecidas pela mãe da criança, de forma que aprenda seu convívio social. As meninas, após os 7 anos, aprendiam os afazeres domésticos e como se tornarem uma boa esposa futuramente.

Os meninos, dos 7 aos 12 anos, eram encaminhados pelo paedagogus, escravo denominado para o acompanhamento do menino para as escolas do ludi magister, que eram os professores que transmitiam a arte da leitura, escrita e do cálculo básico. Com a vivência constante da criança com o paedagogus, este acaba assumindo algumas funções que eram exclusivas da família, como o ensino da religião.

Dos 12 aos 16 anos, iniciavam as aulas junto aos Gregos nas chamadas escolas dos gramáticos, nesta modalidade de ensino lhes eram ampliados os conhecimentos da escrita e da linguagem, e também de aprendizagens específicas como a literária, a aritmética, a geométrica, a astronômica e a geográfica, sendo que cada uma destas matérias eram realizadas em uma escola específica para este tema.

Aos 16 anos, o menino era encaminhado para conhecimentos específicos como a política, o direito e a filosofia, de forma que possa ser um bom conhecedor da política de seu povo e, assim, possa agir de forma correta com seu povo.

Com o passar do tempo foi-se notando a grande necessidade de falar bem, devido às funções políticas existentes, e com isso foi criado um terceiro nível de ensino, conhecido como retorica.

Por sua vez a política romana desenvolveu-se no período da República, onde os plebeus, que eram responsáveis pelo comércio, iniciaram movimentos que reivindicavam sua participação na politica romana, pois até então, apenas os patrícios possuíam poder politico.

Com a expansão do Império Romano, tornou-se obrigatório a aprendizagem do Grego e do Latim nas escolas iniciais, de forma que o menino pudesse obter um conhecimento amplo sobre as línguas pertencentes a sua cultura, gerando assim a educação Bilíngue.

Vale ressaltar que em alguns povoados, conquistados pelos Romanos, havia também o ensino trilíngue, onde além das línguas oficiais havia o aprendizado da escrita local.

- Por que a Educação Brasileira é considerada como enraizada pela Educação Greco-Romana?

Para chegarmos a este termo vamos citar alguns pontos em comum com nossa educação e a educação Romana, mas ao iniciarmos este comparativo, esclarecemos que não estamos criando aqui um julgamento, e sim, expondo quais as igualdades que possa haver entre este período e nosso tempo atual.

Os primórdios romanos, ou seja, a educação Patriarcal pode ser comparada com nossa educação em regiões rurais e as tribos indígenas, onde ainda é comum existirem pessoas que não tem acesso a uma educação regional de forma que recebam aquilo que sua família possui de conhecimento, mais voltado à parte da agricultura, pecuária, criação de peixes, medicina de ervas, etc.

Ao avanço de nossa história e chegada de culturas educacionais diferentes, fomos avançando nossa forma de ensino, criando idades pertinentes a cada tipo de aprendizagem, matérias específicas como português, matemática, geografia, história, filosofia, etc, e buscando uma forma de que estes ensinos sejam igualitários em todo território nacional, sendo que vemos neste contexto um tanto quanto ao período Helenístico de Roma.

Devido à nossa grande comunicação existente hoje com outros países, denominada globalização, criou-se a necessidade do ensino de uma língua considerada universal, que é o Inglês, onde este foi incluso na educação básica existente hoje, comparando-se à educação Bilíngue em Roma e, assim como naquele período, também possuímos alguns dialetos pertencentes a uma única região, fazendo com que as crianças destas regiões recebam uma educação trilíngue.

Como citou Moacyr Flores, “Nossa sociedade cristã ocidental se espelhou muito no sistema educacional romano ao constituir escolas e universidades” (Flores, Moacyr. Mundo Greco-Romano: arte, mitologia e sociedade. Pág. 89. 2000. Ed. EDPUCRS), portanto vemos que nossa história desde a colonização dos Portugueses já estava enraizada pela cultura Greco-Romana.

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CONCLUSÃO

Vimos, então, que carregamos historicamente uma cultura Greco-Romana e isso faz com que nossas evoluções educacionais acabem se tornando um tanto quanto parecida com a que ocorreu em Roma.

Desde os tempos primórdios obtivemos muitas evoluções em todas disciplinas relacionadas, mas suas raízes continuaram baseadas no que a Antiguidade nos apresenta.

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Bibliografia

- http://www.pedagogia.com.br/historia/romano2.php (último acesso em 30 de mar de 2015);

- http://www.artigos.com/artigos/humanas/educacao/a-educacao-em-roma-12899/artigo/#.VQ7RWfnF9qU (último acesso em 30 de mar de 2015)

- http://imperioroma.blogspot.com.br/2010/04/educacao-romana.html (último acesso em 30 de mar de 2015);

- http://www.schwartzman.org.br/simon/transform.htm (último acesso em 30 de mar de 2015);

- Aranha, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia: Geral e Brasil. 2006. Ed. Moderna.

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