A INCLUSÃO OU EXCLUSÃO DIGITAL
Por: Carolina234 • 28/11/2018 • 7.286 Palavras (30 Páginas) • 292 Visualizações
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This work will describe the needs and motivations for schools and teachers to be prepared to teach reading, but also the importance of digital inclusion and what it means is the margin of digital exclusion.
The student of the EJA regardless of his history, or for which reason he stopped attending school, when he decides to return is seeking to learn and why not learn the new technologies that are around him daily.
Technology is part of our day-to-day life and can help a lot in the rescue of this citizen, who today is at the margin of society, either by lack of knowledge (reading and writing) or by not having the conditions or opportunity to use the technologies .
This paper aims to show the importance of being included in the use of new technologies and what implies the exclusion of either knowledge or technologies.
Keywords: Word 1 - Inclusion; Word 2 - Exclusion; Word 3 - Technologies; Word 4 - information; Word 5 - EJA.
SUMÁRIO
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- INTRODUÇÃO 22
- EDUCAÇÃO, A EJA E SUA EVOLUÇÃO 25
- COMO UTILIZAR AS TECNOLOGIAS NAS SALAS DA EJA, VISANDO A INCLUSÃO DIGITAL 30
- ANALFABETISMO E SEUS TIPOS 33
- ANALFABETISMO DIGITAL E ANALFABETISMO FUNCIONAL 39
- O USO DAS TECNOLOGIAS NAS SALAS DE AULA DA EJA 41
- CONSIDERAÇÕES FINAIS 45
- REFERÊNCIAS 49
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INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, é fato comprovado que a junção feita entre ciência, educação e tecnologia vem provocando grandes mudanças que possibilitaram a aceleração do desenvolvimento entre as partes.
Desde 1989 para os dias atuais, o avanço da tecnologia teve um ritmo, surpreendentemente, mais acelerado, ocupando espaços cada vez maiores em a vida cotidiana, não se podendo hoje conceber muitas de nossas rotinas e hábitos sem a atual tecnologia. Assim, não poderia a tecnologia passar despercebida por um setor bastante relevante da nossa realidade: a Educação.
O grande desafio da mediação pedagógica é a formação de pesquisadores críticos e reflexivos para se discutir ou analisar a atuação do professor na utilização dos recursos tecnológicos para ensinar, e podemos dizer: “incluir”, palavra pequena, mas que carrega grande responsabilidade na educação.
Para não nos precipitarmos na análise dos vários fatores já conhecidos e vivenciados nos laboratórios de formação pelos educadores (como o medo ou receio das máquinas e altas tecnologias), que sabemos não serem os únicos responsáveis pelas dificuldades presentes na sua aplicabilidade como ferramenta para ensinar na sala de aula, pela (talvez) desatualização dos profissionais de formação mais antiga. O uso de computadores no processo de ensino aprendizagem, em lugar de reduzir, pode expandir a capacidade crítica e criativa. Fato que apresentado mais a diante esclarecerá muitas colocações de autores de referencia e ações assistidas na
vida comum.
As tecnologias da informação e comunicação (TIC), atualmente são utilizadas em áreas distintas e é muito importante no dia-a-dia de todos os cidadãos. Estamos sempre conectados e vivemos em constantes mudanças.
O EJA - Educação de Jovens e Adultos, tem como objetivo atender esse publico que se encontrão à margem da sociedade, onde são excluídos da convivência sociocultural. Vivem no extremo de uma sociedade midiática que “despreza” ou não valoriza quem não participa ou está excluído do uso das novas tecnologias.
A escola, ou melhor, dizendo o instituto EJA é uma modalidade de ensino que nasceu da clara necessidade de oferecer uma melhor chance para pessoas que, por
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qualquer motivo, não concluíram o ensino fundamental e/ou o médio na idade apropriada. É a busca do retorno à sociedade e retomada do conhecimento destes excluídos, com uma ação de estímulo aos jovens e adultos de qualquer idade, proporcionando seu regresso à sala de aula. De forma muito respeitosa às características desse alunado, dando oportunidades educacionais adequadas em relação a seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames próprios. Fazer a visão de oportunidade de aprender a ler e escrever, e por que não serem incluídos no mundo da tecnologia digital.
Segundo Maria Clara Di Pierro, Prof.ª. da USP: “Os analfabetos são vistos como uma mancha social.”1
Os frequentadores da EJA convivem em uma atmosfera de tecnologia, onde a utilização é quase que obrigatória a sua volta, está em caixa eletrônicos, localizadores de lojas em shoppings, cartão de estacionamento das vias publica (Zona Azul/SP), e quase tudo que envolve educação. Exemplo prático são as inscrições para qualquer exame classificatório (ENEM), ou inscrições de bolsas de faculdades, etc. Tentar fazer qualquer uma dessas coisas fora da tecnologia é quase como “andar de costas”.
Segundo Takahashi (2000 apud PRETTO; Pinto 2006, p. 25 que afirmou); A rapidez com que a internet se alastrou pelo mundo foi um fenômeno surpreendente para todos. Dados apresentados no Livro Verde do Programa Sociedade da informação no Brasil demonstram que o rádio levou 38 anos para atingir um público de 50 milhões de telespectadores os Estados Unidos, enquanto o computador levou 16 aos, a televisão 13 anos e a Internet, em apenas quatro anos atingiu a marca de 50 milhões de internautas, número esse que saltou para 3,5 bilhões de internautas no inicio do ano de 2015, segundo dados da ONU.2
Diante destes dados, seria impossível não vislumbrar essas tecnologias sendo usadas para a inclusão digital na EJA, juntar o conhecimento das palavras e escrita, às habilidades tecnológicas (INCLUSÃO DIGITAL).
Sim é necessário que haja uma atualização de muitos de nossos docentes, para que possam desenvolver habilidades necessárias para atender as
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