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Educação Digital: Política Para Computadores Interativos e Tablets

Por:   •  28/12/2017  •  3.260 Palavras (14 Páginas)  •  549 Visualizações

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- Descrever os fatores que motivaram educadores a fazerem uso de tecnologias no processo de construção do conhecimento;

- Explorar a eficiência da tecnologia como ferramenta do trabalho em sala de aula.

Educação Tecnológica e Mídias Educativas

Não há o que se falar de relação de educação para a informação sem antes entender e relembrar a exigência que gerou no final do século XX, um movimento social, a inserção na sociedade da informação.

A sociedade de hoje conduz os professores para que preparem seus alunos para encarar novas dificuldades a cada dia, por isso é necessário que a escola tenha que se adaptar se desejar sobreviver como instituição educacional. É preciso que existam professores que busquem na tecnologia digital da informação e da comunicação uma melhor qualificação para sua prática pedagógica. A utilização do computador e de ferramentas multimídias, em sala de aula, é um exemplo perfeito da necessidade da mudança da didática dos docentes, porém, é importante entender os benefícios de tais ferramentas. O professor, por outro lado, pode ver todo esse processo como benefício e um acréscimo ao seu trabalho ou pode se sentir ameaçado e acuado por essas mudanças.

Muitos recursos vêm sendo utilizados em sala de aula, as crianças que às vezes não sabem ler ou escrever direito já sabem como utilizar tablets, laptops ou smartphones, que muitos adultos não sabem, mas nem tudo que dizem ser ruim deve-se levar em consideração. Hoje, a relação educação e tecnologia é presente em quase todos os estudos que analisam o contexto educacional. Grinspun (1999), diz que a educação e as políticas de ciências e tecnologias ocupam lugar de centralidade nas decisões políticas em termos de qualificação dos recursos humanos, exigência de novos padrões de desenvolvimento. Pode-se inferir, portanto, que para a escola cumprir sua responsabilidade social de educar deve-se capacitar entender e utilizar de novas linguagens tecnológicas.

Segundo a orientadora educacional do COC, os alunos trabalham muito bem com as TICs, mesmo que a maioria dos pais estranhe o fato de seus filhos andarem o tempo todo com algum acessório tecnológico, aos poucos eles vão aceitando o projeto apresentado pela escola.

Ao se utilizar dessas tecnologias tem-se uma nova estrutura de como apresentar, demonstrar e estruturar a informação aprendida. Segundo os estudos de Mayer (2001), quando a mensagem é pobremente desenhada, os alunos têm mais dificuldade em compreendê-la, sendo a carga cognitiva extrínseca elevada, quando a mensagem está bem estruturada e apresentada, a carga cognitiva minimizada. Afirma, ainda, que os professores devem se envolver ativamente num processo cognitivo para construir uma representação mental coerente.

É provado, fundamentalmente, o papel do professor no processo de implementação de novas tecnologias, tanto que, a postura dos teóricos da área de tecnologia educacional está mudando, agora eles passam a enfatizar a necessidade de capacitação e atualização dos professores, reconhecendo a sua importância no sucesso de projetos de inovação educacional.

Na entrevista realizada com a orientadora do Colégio COC – Márcia do Nascimento Maia Soares – foi observado como essa educação digital beneficia os alunos. Quando perguntado quais são os benefícios, ela destaca a agilidade e a rapidez, dizendo que os considera uma “geração miojo”, pois são instantâneos, pensam mais rápidos, tem respostas mais rápidas e processam tudo com maior velocidade.

Pode-se pensar que essa proposta é uma inserção da “inclusão digital”, ela é uma ideia/conceito que emerge no contexto dos Programas Sociedade da Informação, propostos pelos mais diversos países, e que, neste início de milênio, configura-se como uma das ideias-chave que perpassam ações, estudos e pesquisas nos mais diferentes campos do saber. Em muitos países, especialmente no Brasil, a inclusão digital está sendo vista como a capacidade da população de se inserir no contexto das tecnologias de informação e comunicação como consumidora de bens, serviços e informações, o que demanda apenas a oferta de treinamento para a aquisição de competências básicas para o manuseio dessas tecnologias.

As TICs multiplicaram as possibilidades de pesquisa de informação e os equipamentos interativos e multimídia vieram colocar à disposição dos alunos um manancial inesgotável de informações. Munidos destes novos instrumentos, os alunos podem se tornar “exploradores” ativos do mundo que os envolve. Os Professores devem ensinar os alunos a avaliarem e gerirem na prática a informação que lhes chega. Este processo se revela muito mais próximo da vida real do que os métodos tradicionais de transmissão do saber. O desenvolvimento das novas tecnologias não diminui em nada o papel dos Professores, antes o modifica profundamente, constituindo uma oportunidade que deve ser plenamente aproveitada. Certamente que o professor já não poderá, numa sociedade de informação e do conhecimento, limitar-se a ser difusor de saber. Sendo assim, o professor deixa de se apresentar como o núcleo do conhecimento para se tornar um otimizador desse mesmo conhecimento e saber, convertendo-se assim, num:

- organizador do saber;

- fornecedor de meios e recursos de aprendizagem;

- estimulador do diálogo, da reflexão e da participação crítica.

Com a apresentação desses meios tecnológicos, começam a surgir uma melhor mediação entre alunos e professores, podendo assim começar a formação de uma via de mão dupla, pois essa é a essência da educação, onde alunos ajudam os professores a auxiliá-los no processo de aprendizagem. A educação a distância passou a ser algo pensável, pois ela vem melhorando a cada dia, havendo aulas por vídeo conferência, facilitando a vida de quem opta pelo curso a distância.

No que diz respeito à motivação e à facilitação do processo ensino – aprendizagem – as TICs podem desempenhar um papel primordial, desde que sejam integradas corretamente no contexto pedagógico. As suas potencialidades são tão vastas que de certo modo proporcionam uma aplicação/exploração muito abrangente e eficaz, cujo limite se encontre apenas na imaginação e criatividade do seu utilizador.

Educar e aprender talvez seja melhor do que transmitir e receber informação, é comunicar informação e conhecimento. E o papel do educador, como comunicador,

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