A Didática pode ser definida como a arte ou técnica de ensinar

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Sabe-se que há várias respostas para tal questionamento, mas o que temos que ter em mente é que, assim como os alunos, nós professores devemos estar em constante busca de conhecimentos, novas formas de estruturação do espaço pedagógico pois a ação-reflexão-ação está associada a busca por respostas, não apenas a resposta de uma pergunta.

Atividade 2 – Elaborar um questionário com questões subjetivas envolvendo perguntas e respostas composto por 15 questões.

1. De acordo com Pimenta (1999) a identidade do professor deve se adaptar ao contexto social, político e histórico. Quais são os passos para a construção da identidade do professor?

Significação social da profissão – onde se reafirma as práticas e revisa as tradições; discussão da questão do conhecimento – o qual se subdivide em três estágios – informação, análise, classificação e contextualização da informação; inteligência, sabedoria e consciência; e por fim, conhecer a realidade escolar com olhar de futuro professor, não mais como aluno.

2. Como deve ser a identidade do professor em sala de aula?

Ele deve desenvolver o senso crítico no aluno, por meio do diálogo, do confronto de ideias e práticas, do desenvolvimento da capacidade de ouvir o outro e a si mesmo, de se autocriticar.

3. Cite algumas qualidades do professor progressista.

Humilde, tolerante, amoroso, corajoso, além de a capacidade de decidir, seguro, ético entre outras.

4. Por que a capacidade de decidir é imprescindível para o professor progressista?

Pois se ele não for capaz de tomar decisões, os alunos podem entender essa deficiência como fraqueza moral ou como incompetência profissional. No entanto, ele não pode ser arbitrário em suas decisões.

5. Por quais motivos a paciência não pode ser separada da impaciência, quando se fala das atitudes do professor?

Porque a paciência sozinha faz com que o professor se acomode, renuncie ao sonho democrático, imobiliza-se, faz com que o professor tenha um discurso enfraquecido e conformado. Já a impaciência isolada, ameaça o êxito da prática docente com a arrogância do professor.

6. Névoa (2006) enumera duas competências necessárias para a prática do professor. Quais são elas?

Organização, que consiste em ordenar aprendizagens, usando novos meios informáticos da organização da escola, da turma ou da sala de aula, ultrapassando o simples trabalho pedagógico; e a compreensão do conhecimento, em que não basta que o educador o detenha apenas para transmiti-lo em sala de aula, mas que o compreenda, possibilitando assim a sua reorganização e reelaboração para uma transposição didática, ou seja, adaptando-o à sua capacidade de ensinar a um grupo de alunos.

7. Para Tramontin (2006) como deve ser o professor ideal enquanto educador?

Ser um educador; deve conhecer o universo do educando; ter bom senso; permitir e proporcionar o desenvolvimento da autonomia dos alunos; ter entusiasmo, paixão; vibrar com as conquistas de cada um de seus alunos; não discriminar ninguém; não se mostrar mais próximo de alguns, deixando os outros à deriva; ser politicamente participativo e apresentar opiniões que possam ter sentido para os alunos, sabendo sempre que é um líder que tem nas mãos a responsabilidade de conduzir um processo de crescimento humano, de formação de cidadãos, de fomento de novos líderes.

8. O que a prática reflexiva implica?

Entendê-la como atitude que possibilita ao professor voltar-se sobre si mesmo, sobre sua prática e sobre sua ação de forma analítica, a fim de identificar lacunas e, a partir delas repensar o fazer docente.

9. O que é necessário para que o professor esteja mais seguro de seu trabalho de forma a agregar a tecnologia às complexidades sociais?

É necessário que sua formação seja continuada, começando nas instituições de formação inicial e se estendendo ao longo da vida profissional com práticas de atualização constante. Concomitante à formação inicial (formal), a formação contínua deve se estender à escola.

10. De que forma o professor mediador deve atuar?

Deve ajudar seus alunos a desenvolver as competências do pensar à medida que propõe problemas, dialoga, ouvindo-os, ensinando-os a argumentar, abrindo espaço para que expressem seus pensamentos, sentimentos, desejos, de modo que tragam para a aula sua realidade vivida.

11. Donald Schon foi quem idealizou o conceito de professor reflexivo. Nessa perspectiva como deve ocorrer essa prática reflexiva?

Deve se integrar ao conceito constitucional. O professor tem de se tornar um navegador atento à burocracia. E os responsáveis escolares que queiram encorajar os professores a tornarem-se profissionais reflexivos devem criar espaços de liberdade tranquila onde a reflexão seja possível. Deve aprender a ouvir os alunos e aprender a fazer da escola um lugar no qual seja possível ouvir os alunos – que devem ser olhados como inseparáveis.

12. Como deve ser constituída a identidade do professor segundo Pimenta (1999)?

A partir da significação social da profissão; da revisão constante dos significados sociais da profissão; da revisão das tradições. Mas também da reafirmação das práticas consagradas culturalmente e que permanecem significativas. Práticas que resistem a inovações porque prenhes de saberes válidos às necessidades da realidade. Do confronto entre as teorias e as práticas, à luz das teorias existentes, da construção de novas teorias.

13. Entre as características do professor progressista está a tolerância. Como é essa característica segundo Freire (2003)?

“É a virtude que nos ensina a conviver com o diferente”. Sem ela é impossível desenvolver uma prática pedagógica séria, e uma experiência democrática autêntica torna-se inviável. A tolerância possibilita aprender com o diferente e requer respeito, disciplina e ética.

14. O que se deve exigir de um professor progressista humilde?

É necessário que o professor tenha coragem, confiança em si mesmo, respeito a si e aos