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A abordagem gramatical dos vestibulares da UEM

Por:   •  18/2/2018  •  1.427 Palavras (6 Páginas)  •  492 Visualizações

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Então, esse trabalho com a Gramática Reflexiva considera uma mudança na inovação do ensino pela metodologia. Pois, esta constrói atividades que levam o aluno a redescobrir fatos já estabelecidos pelos linguistas. E também respeita o conhecimento do aluno, não exclui isso apenas complementa e edifica o conhecimento do aluno.

Esta gramática aplicada ao ensino de Língua Portuguesa deve ter como objetivo formar cidadãos com competência para a comunicação. Eles devem estar aptos para poder viver bem em um mundo em constante mudança, pois a linguagem transforma nosso mundo. Assim, o papel do professor é proporcionar esta competência ao aluno de acordo com a metodologia indicada para que a sociedade possa desenvolver-se de forma igualitária sem exclusão por mais ou menos sabedoria. Em termos gramaticais, sem o abandono do ensino da gramática tradicional, centra-se no estudo de fatos lingüísticos por meio de exercícios estruturais de morfossintase, na busca da internalização inconsciente de hábitos da linguagem, próprios da norma culta, no qual normalmente se apresenta um termo a ser repetido.

Para Faraco (1988), o grande problema destes manuais é que eles pararam no tempo, cristalizando uma forma de língua que não corresponde mais à nossa realidade e às nossas necessidades. Como a escola tem essas gramáticas como conteúdo de ensino e como elas estão defasadas, o ensino de português acaba por bloquear seriamente o desenvolvimento lingüístico do estudante, quando deveria estimulá-lo.

Porém muitas das escolas de ensino médio estão mudando. Hoje em dia, sabemos que a gramática em sala de aula é sempre voltada para textos, ou seja, é uma gramática mais reflexiva. E de acordo com as escolas, com o que é passado nas escolas, os vestibulares se adequam, pois os alunos vem apenas com aquele conhecimento, e o que rege os vestibulares são os professores do ensino médio. Pois se estes trabalharem a gramática tradicional, a CVU, neste caso, também teria que aplicar a gramática tradicional.

A partir disto, pode se dizer que a ideologia que participa da determinação da avaliação é sim aplicada nas provas. Portanto os professores que desejam uma maior reflexão por parte de seus alunos sobre os conteúdos em sala de aula devem aprender mais sobre isso, e assim os alunos passam a compreender mais o uso da gramática no cotidiano, pois de nada vale aprender um assunto que não se tem beneficio. Como nas escolas já esta tendo uma mudança, deixando a gramática tradicional para trás e trazendo ela junto aos textos mostrando sua real utilidade as provas dos vestibulares também mudaram e passaram aplicar a gramática em textos fazendo assim que o aluno perceba as relações estruturais da língua e dos contextos; Reconhecer os efeitos que são gerados a partir dos recursos linguisticos; Compreender e interpretar textos de diferentes gêneros.

Portanto concluímos que, a CVU trabalha nos vestibulares uma gramática mais reflexiva, voltada para textos, ajudando o estudante a compreender e usar isso no cotidiano, e que a prova considerada subjetiva é de difícil compreensão, porém está adequada com o que é proposto pela Comissão Central do Vestibular Unificado e colocando de acordo com a gramática, as questões aplicadas respeitando as normas pedagógicas recomendadas pelas Diretrizes Curriculares e pelos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (PCNs), bem como a Lei Estadual n.o 15918/2008, podem ser consideradas com base nas gramáticas de cunho reflexiva, tradicional e normativa pois abrangem todos esses campos.

Referências.

FRANCHI, CARLOS. Mas o que é mesmo gramática? - São Paulo - Parábola Editorial (1991)

TRAVAGLIA, LUIZ CARLOS. Gramatica e interação: Uma proposta para o ensino de gramática / Luiz Carlos Travaglia - 10º Edição - São Paulo: Cortez, 2005.

ANTUNES, IRANDÉ. Aula de Português : Encontro e Interação. 1937 - São Paulo - Parábola Editorial.

BRITTO, L. P. L. Gramática: noções básicas e inflação conceitual. A Sombra do Caos. Ensino e língua X Tradição gramatical. Campinas/São Paulo: Mercado de Letras/ALB, 1997.

CEREJA, WILLIAN; MAGALHÃES, THEREZA. Gramática reflexiva: texto, semântica e interação. São Paulo: Atual, 1999.

FARACO, C. A.; MANDRYK, D. Língua portuguesa: Prática de redação para estudantes universitários. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1989.

MARQUARDT, LIA LURDES; GRAEFF, TELISA FURLANETTO. Ensino de gramática e desenvolvimento de raciocínio. Letras de Hoje. Porto Alegre. PUCRS, v.21, n. 3, p7-35. dez. 1986.

Material Eletrônico.

http://www.cvu.uem.br/padrao.php?url=composicaoprovas.html - 05/06/15

Vestibular de Verão 2014. Disponível em:

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