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Fichamento Comentado do Capítulo Termos de Oração

Por:   •  12/4/2018  •  1.369 Palavras (6 Páginas)  •  452 Visualizações

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Comentário: Duarte afirma que além das dificuldades expostas acima, de caráter estrutural, temos também dificuldades de ordem conceitual. Outra crítica apontada, mas desta vez por Perini, em relação ás definições das gramáticas tradicionais que apresentam uma mistura de critérios semânticos e sintáticos (estruturais), é de que a gramática tradicional prega que o sujeito é “o ser sobre o qual se faz uma declaração”, sendo que esta própria gramática posta que há orações sem sujeito. Já quanto ao predicado, que é “tudo aquilo que se diz do sujeito”, como aplicar essa definição se há orações sem sujeito?

“[...] quando se tem como propósito descrever e entender a estrutura da oração, é mais razoável olhar para o elemento nuclear que dá origem à oração, o “predicador”, e tratar o “sujeito” como um entre os vários termos articulados com esse predicador.” (DUARTE, p. 2)

Comentário: Duarte diz que o ponto de partida para entendermos a estrutura da oração é o elemento nuclear: o “predicador”, ou seja, o elemento que origina uma oração é o “verbo”. E que o “sujeito” é um entre os vários termos articulados com esse predicador.

CONFRONTO ENTRE ABORDAGEM TRADICIONAL E OUTRAS PERSPECTIVAS

Os núcleos da oração ou “predicadores”

“Ao contrário do que costumam fazer as descrições tradicionais, que sempre iniciam as lições de análise sintática pelo “sujeito”, comecemos nossa reflexão pelo “predicado”. Por que será que a Gramática Tradicional (GT) classifica os predicados em “verbais”, “nominais” e “verbo-nominais”? [...] porque neles se encontram os elementos que projetam os constituintes centrais da oração, incluindo o próprio sujeito. A esses elementos chamamos “predicadores”, que são responsáveis pela estrutura principal da oração. [...]” (DUARTE, p. 2)

“Esses predicadores selecionam normalmente um argumento externo (a que chamamos sujeito) e, opcionalmente, argumentos internos (a que chamamos complementos). Todas as vezes que tentamos identificar os termos de uma oração que contenha um predicador verbal, como, por exemplo, “oferecer”, e perguntamos: “quem oferece”, “oferece o quê?”, “oferece a quem?” ou dizemos “alguém oferece alguma coisa a alguém”, estamos, na verdade, observando a estrutura argumental projetada pelo predicador ou, em outras palavras, estamos buscando entender qual é a seleção semântica que esse predicador faz.” [...] (DUARTE, p. 3)

Comentário: Revisitando a Gramática Tradicional (GT), Duarte reanalisa os predicadores conforme os argumentos que seleciona. O predicador corresponde ao elemento central do predicado, ou seja, é o termo central da oração. Existem 3 tipos de predicado: verbal, nominal e verbal-nominal. A autora divide os termos que articulam com o verbo entre argumento interno que são os predicadores e seus complementos e o externo que é o sujeito juntamente com suas classificações.

Os adjuntos adverbiais

“Além dos argumentos selecionados pelo predicador da oração, podem se juntar a ele elementos que caracterizam as circunstâncias relacionadas ao evento: o onde, o como, o quando, o por quê, o para quê... Trata-se de termos não selecionados pelo predicador, mas que se adjungem à sentença situando o evento no tempo e no espaço. [...]” (DUARTE, p. 16)

Comentário: Duarte afirma que os adjuntos adverbiais são termos não selecionados pelo predicador, mas que se juntam à sentença, situando assim, o evento no tempo e no espaço, podendo modificar o sentido do verbo.

POR QUE E COMO ENSINAR

“O trabalho com os termos da oração em sala de aula não deveria, em princípio, limitar-se à sua mera identificação, sob pena de se tornar enfadonho e sem finalidade. Reconhecer e identificar os constituintes da sentença é importante para que o aluno entenda, por exemplo, a concordância entre verbo e argumento externo e, sobretudo, por que existe dificuldade maior em realizar tal concordância quando o “sujeito” sintático se comporta como um argumento interno, estrutura típica dos verbos inacusativos [...]” (DUARTE, p. 19)

“Reconhecer e identificar os constituintes da sentença é ainda importante para a boa utilização dos sinais de pontuação: o aluno entenderá melhor, por exemplo, que a vírgula não deve ser usada entre o predicador e seus “argumentos”, a menos que ocorra um “adjunto” interveniente ou que a ordem canônica desses argumentos seja mudada. Enfim, cabe ao professor levar o aluno a produzir sentenças a partir de predicadores verbais e nominais e torná-lo capaz de identificar os padrões sentenciais de sua língua, que todo falante domina sem esforço e que o estudante tem a chance de conhecer e analisar. Afinal, o conhecimento de como funciona a própria língua é, tal como o conhecimento de história, geografia, matemática, física, química, uma das habilidades que a escola deve desenvolver no aluno.” (DUARTE, p. 19-20)

Comentário: Duarte afirma que a aprendizagem dos constituintes da oração tem

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