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Sociedade Colonial Brasileira

Por:   •  31/1/2018  •  1.219 Palavras (5 Páginas)  •  357 Visualizações

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Sobre a escravidão, posso afirmar que esse regime de trabalho foi á engrenagem mais importante para a colonização e exploração, sendo que o tráfico de escravos teria sido responsável por alavancar o comércio colonial.

Dentro deste contexto existia um sistema politico desorganizado e falho, pois era uma monarquia seguido de repúblicas extra europeias que continham em seu seio descendentes de conquistadores que julgavam merecer liderar pelo fato de serem de linhagem nobre, visto que se constituía em uma forma estranha e confusa de república que torna difícil defini-la dentro dos modelos existentes que já ocorreram pelo mundo, visto que a forma mais próxima disto seria a república aristocrática ou Oligárquica, pois era evidente que se buscava que o poder ficasse com algumas famílias visto que se buscava o beneficiamento pelo príncipe a julgar pelas suas linhagens no caso da visão aristocrática. Visto tantas nuances, me faz discordar do autor que esse sistema de organização tenha dado certo a pronto momento, mas sim, em longo prazo e a duras penas, visto que as diferentes etnias e a aristocracia tornavam difícil a boa saúde desta organização, pois com o tempo as descendências foram se enfraquecendo, ainda que os casamentos tenham funcionado muito bem para manter o poder com as famílias certas.

Ressaltando que havia muitos conselhos e tribunais, mas por causa de uma estrutura econômica e políticas precárias, seria praticamente impossível organizar todo esse sistema em pouco tempo, lembrando que não quero cometer injustiças ou anacronismos, pois era uma visão cultural discriminatória que era disseminada e incentivada como correta, pois não havia direitos humanos, e não se entendia que escravos e pobres tivessem algum direito, visto que pobres existiram poucos em relação aos escravos, pois a população nesta estranha república era de escravos e aristocracia em sua maioria. Salientando que a forma de república mais próxima do ideal seria o regime político em que o chefe do Estado é eleito, direta ou indiretamente pelo povo, mas seria insensível julgar aquele momento com os olhos que temos hoje, bem como com nossas experiências que tivemos em observar o passado para procurarmos não cometer os mesmos erros do passado, pois era um território com politica nova, e isto realmente leva tempo para ser assentado de maneira correta e democrática, visto que o freio de uma organização correta era a ganancia dos poderosos.

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CONCLUSÃO

Mesmo com todas as discrepâncias possíveis dentro de um sistema político-econômico confuso, é correto dizer que havia evoluções iniciando naquele momento histórico nas áreas econômicas e organizacionais das leis e dos poderes, mas ficou nula nas questões sociais na América lusa, pois praticamente não existiam investimentos em politicas sociais, tanto que esse termo provavelmente nem existia naquela época e muito menos o pensamento sobre isso, pois a aristocracia dava provas de que as vidas humanas não possuíam valor caso fossem de fora das linhagens nobres, visto que toda essa organização que se iniciou, também teve seu suporte pela força do trabalho escravo, e praticamente não obteve mérito em si mesma, mas sim na exploração de outrem, visto que um governo se torna organizado somente com uma nação livre, e a história da América lusa nos mostra que uma nação escrava não constrói uma república saudável.

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