Resumo Ceballos

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No entanto, Adrien diverge dos chamados “revisionistas”, inclusive do próprio Lynch. Ele considera o estudo desses revisionistas como generalizado pois esses estudos levam a crer que a corrupção e ineficiência dos funcionários repousaram em nível comuns e constantes, ou seja, todos os agentes da burocracia tinham os mesmo interesses e que esses interesses eram intermediários, fazendo com que houvesse um equilíbrio. Para Adrien, a venda de cargos reais ocasional um direcionamento diferentes de interesses. Os Criollos passaram a comprar seus cargos na audiência transformando esse órgão real em uma guardiã dos interesses locais e, através desses cargos políticos, eles ignoravam qualquer ordem régia que não favorecesse seu interesse, com isso, rompendo os processos de administração do governo. Se, por um lado, Lynch defende o equilíbrio do poder, Adrien, por sua vez, acredita que houve um desiquilíbrio.

Mas essas não seriam os fatores que dariam o entendimento da relação do império e da colônia, seria necessário entender como existiu esse consenso que adquiriu a manutenção do poder imperial, e esse consenso vinha das negociações entre o centro e as periferias. O consenso não era mútuo, havia muitas conflitos na américa, porém, o centro criou formas de intervenções na sociedade. A Coroa era o poder máximo, todavia, o monarca não poderia manter um controle absoluto nos seus domínios pois as relações entre o centro e as periferias eram mutáveis. Com isso, a Coroa foi mais um poder participativo do que centralizador. Sendo assim, para Lynch, o controle espanhol nas colônias tiveram que se mostrar através de outros meios. A noção de descentralização, como por exemplo o Cabildo, pode ser entendida como um exercício de governar sem ser pelo absolutismo, mas resistente o suficiente para manter a ordem.