Resenha: O que é história
Por: eduardamaia17 • 14/8/2018 • 1.705 Palavras (7 Páginas) • 332 Visualizações
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Só então no Renascimento a um aumento, ou retorno, de valores sobre a arte em geral. Então começa uma preocupação com as obras antigos. Começa então as coleções (por moedas, pinturas, obras...) “vai ser levantado um enorme material para a reconstituição desse passado...vão se multiplicar as técnicas para reunir, preparar e criticar toda essa documentação, que fornece os dados e os ele mentos para a interpretação histórica. ”. Já o Iluminismo “vai procurar reorganizar suas formas de pensamento, buscando explicar a nova realidade. Não são mais os teólogos que estão no comando dessa explicação, mas sim os filósofos. O liberalismo é a explicação, a justificação racional dessa nova sociedade; essa corrente filosófica reclama o progresso através da liberdade, contra a forte autoridade das monarquias e da Igreja, que se exerceu, durante muito tempo, em todos os níveis da sociedade.”.
Baseados no positivismo procuraram aproximar a história e a ciência, reunindo assim uma serie de acontecimentos isolados e o passado e tratado então como algo sem importância, como algo morto. Já para o Idealismo a história não é absolutamente feita de fatos. Não crê em uma dialética evolutiva. “Hegel transforma o conceito de progresso retilíneo e indefinido (próprio do iluminismo) numa evolução dialética em que não é mais a razão absoluta que explica tudo. A dialética, aceita desde a Antiguidade grega por alguns filósofos, é agora retomada em outro sentido. O idealismo de Hegel é uma concepção que mostra a primazia fundamental das idéias do homem em relação à realidade e ao desenvolvimento do processo histórico.”. Já o Socialismo com Karl Marx e Friedich Engels definem história como contradições geradas pela luta entre as diferentes classes sociais. Consideram-na um processo dinâmico que a leva a uma constante transformação. Afirmam que o ponto de partida do conhecimento da realidade são as relações dos homens com a natureza e um com o outro. Passando para o sec XlX a história passa a ser uma disciplina acadêmica.
Durante a Segunda Guerra mundial notaram o Eurocentrismo que estávamos sendo submetidos, foi visto um mundo novo fora dos padrões de historia da Europa. Foi vista a importância EUA, Japão, Rússia...“É preciso, para se entender a presente situação, começar a olhar para as outras partes de nosso globo. As mudanças ocorrem muito vagarosa mente, e até hoje temos muita influência dessa visão eurocentrista.”.
O texto dela começa a falar dos conceitos do estudo desse passado que moldam o nosso presente. “Saber o que o homem fez em sociedade desde que está na Terra mostra muito sobre o próprio homem, ajuda a entende-lo e a entender as sociedades, é como o fato de se saber o que faz e fez uma pessoa ajuda a entendê-la. Explicar as transformações sociais esclarecendo seus comos e porquês leva a perceber que a situação de hoje é diferente da de ontem. Isso pode nos permitir, seja uma grande satisfação proporcionada pelo conhecimento, seja um melhor embasa mento de nossas atuações concretas na sociedade, ou mesmo as duas coisas.” Vavy comenta em sua obra como podemos produzir a história, “Cada realidade histórica é única, não se repetindo nunca de forma igual... O trabalho de investigação do historiador tem procedimentos muito semelhantes aos do detetive: é uma pesquisa no sentido policial do termo, buscando indícios, provas e testemunhos, para encontrar os condicionamentos, os motivos e as razões.” Registros do documentos são essenciais para o conhecer do passado. “Os fatos devem ser trabalhados pelo historiador de forma cuidadosa, conforme os métodos mais recentes e aplicáveis ao seu objeto de estudo. Infeliz mente, a pesquisa do historiador, como a do detetive, toma muito tempo e deve ser sobretudo muito critica e cautelosa; é preciso que nos lembremos sempre que a pressa é a grande inimiga do trabalho intelectual.” Tem que ser cauteloso e critico em relação ao que esta trabalhando.
No Brasil herdamos uma civilização e uma história já desenvolvida europeia, “Não há uma linha constante e progressiva de desenvolvimento na história da humanidade, para todas as sociedades ou nações. Temos, ao mesmo tempo, hoje em dia, sociedades com formas de vida primitivas, consideradas ainda no chamado período pré-histórico...Não se deve, portanto, identificar a idéia de processo histórico com a de progresso necessário...Nossa história, como a história em geral, também é, quanto às fontes e documentação existentes e quanto às interpretações, fortemente marcada pela ação dos grupos sociais predominantes no país.” E então falando sobre as fases do Brasil de desenvolvimento ela para sobre o mundo acadêmico da atualidade da época ela comenta sobre sua preocupação com nossa sociedade atual, “É muito duro ter que escrever que não vejo ainda um raio de esperança.” E comenta sobre como o professor tem que dominar bem o assunto “em condições de evitar um ensino repetitivo e memorizador, que caracteriza o ensino da história até hoje...Não se consegue ainda, de forma sistemática e ampla, despertar nos alunos o interesse pelo raciocínio histórico, mostrar sua importância.”. Da uma grande ênfase que o ensino “decoreba” que é muito utilizado hoje só aumenta a confusão do aluno.
Conclui-se que a Vavy deve como o objetivo entrar em uma discussão sobre o conceito
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