Origem dos jogos olímpicos

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ORIGEM DOS JOGOS OLÍMPICOS DO MUNDO ANTIGO

Na civilização grega arcaica no período depois do século XIII a.c. os gregos passaram por uma evolução moral onde o governo tinha como objetivo utilizar a religião para unificar as cidades gregas, mas esse esforço jamais obteve resultado completo. Na realidade, cada santuário teve sua própria divindade onde cada cidade tinha basicamente um deus e por conta disso as cidades não foram completamente unificadas.

Mas alguns ritos chamaram muito a atenção dos povos gregos. A solidariedade de todo o povo grego, com efeito, acabou por afirmar-se na participação em cerimônias comuns. Ela não era original e podemos acompanha lá pelo o próprio desenvolvimento destas cerimônias.

Em particular, trata-se dos jogos, cuja ideia fora certamente herdada dos cretenses. Mas vê-se muito bem que seu êxito correspondeu ao ideal do homem, tal como transparecia nos gostos aristocráticos: convidava cada um a desenvolver em si aquilo que pudesse distingui-lo da massa de seus indivíduos e sua superioridade sobre os seus semelhantes; O que há de notável é o complexo de ideias e sentimentos no qual se insere este individualismo; cujos efeitos são por ele limitados. Em primeiros lugar, religiosa: os concorrentes oferendam seu esforço à divindade que, concedendo lhes a vitória, designa aquele cuja oferenda foi mais bem aceita. Ligada a religião, há a ideia moral: a exclusão atinge o fraudador, bem como o sacrílego e o assassino; a recompensa, simples coroa de folhas, não tem, aliás, valor material algum. Enfim, a ideia da cidade: faz proclamar, juntamente com o do vencedor, o nome de sua pátria e explica as honras prestadas por esta última ao cidadão, de cuja glória partilha.

Há descrições de um torneio fúnebre desportivo realizado na Grécia por volta do século X a.C. mais tarde, há registros de milhares de peregrinos deslocando-se de várias regiões para ver os sacrifícios habituais em honra a deuses heróis. Nessas reuniões havia disputas e combates entre representantes de várias cidades. Os eventos espalharam se por todo o território helênico e por volta do século VIII a.C. os jogos públicos eram já periódicos, com caráter religioso, data fixa e local determinado.

Naquele mesmo Século os mitos gregos seriam conhecido em todo o pais, através da poesia e da música. Os jogos esportivos, reunindo um grande número de pessoas, tornaram-se extraordinário veículo de divulgação cultural.

A formação deste complexo nos escapa. Percebemos somente a extensão progressiva das competições. As mais famosas e antigas foram as de Olímpia, celebrados de quatro em quatro anos, num vale ao noroeste do Peloponeso,

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Em honra de Zeus Olímpicos. Teriam sido instituídas em 776 a.C. e a lista dos vencedores revela a sua crescente irradiação: os arredores imediatos, depois todo o Peloponeso, em seguida a Grécia balcânica, passando para a Ásia e, por fim, estendendo se ao mundo colonial, por meio dos estabelecimentos dos ocidente. A mesma lista também nos revela a progressão do número e a variedade das provas: corrida a pé, mas tarde outras provas atléticas, depois corrida de carros. Foi certamente a exemplo de olímpia que se organizaram novos concursos junto a outros santuários, em datas variados. Os mais concorridos verificavam se em honra de Posseidon, no istmo de corinto; de Zeus de Neméia, entre corinto e Argos; de Apolo, em Delfos. Os jogos délficos, em particular, adicionaram provas musicais as competições atléticas. Um programa igualmente variado realizava se em honra de Apolo, na pequena olha de Delfos, a qual, no coração da cidades, fora o lugar de seu nascimento; mas, na pratica, Delfos atraia apenas os jônios.

Tais competições eram organizadas por ocasião da festa do deus local. Ora, cada deus tinha sua festa, sua panegíria, que significa etimologicamente a “reunião geral” de seus fiéis, mais ou menos numerosos, vindos de mais ou menos longe e outras festas também tiveram suas competições.

RELAÇÃO DA ARTE GREGA COM AS OLIMPIADAS

Os jogos do mundo antigo deu um cara nova para a arte por conta das atividades físicas que deram um grande impulso a escultura, pois como os deuses eram representados segundo o modelo humano, os escultores copiavam dos atletas os mais perfeitos traços. Os vencedores dos jogos públicos também eram imortalizados através de estatuas e, com isso, o corpo humano passou a ser reproduzido de maneira bela e próxima da perfeição.

A escultura grega atingiu sua plena maturidade no séculos VI e V a.C., época em que os jogos Olímpicos estavam no apogeu. O mais famoso escultor desse período foi Fídias, que começou com a pintura. Trocou os pinceis pelo cinzel e mudou a estatuaria grega. Formou a chamada escola de Fídias, aglutinando outros artistas.

Estátuas feitas em ouro e marfim fizeram a fama de Fídias. Esculpiu divindades e acompanhou a decoração dos mais importantes templos gregos. Destacaram se as estatuetas de palas Atena, no Parthenon de Atenas, e a de Zeus olímpico. Morreu em 431 a.C., no ano que começou a guerra do Peloponeso e abriu-se o declínio da civilização grega.

Míron foi outro importante escultor, nascido na Ática. Especializou-se no trabalho com bronze, esculpindo vencedores de jogos esportivos. Foi ele autor

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Do famoso discóbolo, peça onde um atleta anatomicamente perfeito se prepara para arremessar um disco

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Discóbolo

As Pinturas e demais artes eram transmitidas de forma hereditária. A decoração de peças de cerâmica permitiu que a pintura grega de cerâmica permitiu que a pintura grega encontrasse sua expressão maior. Entre motivos religiosos, heroicos, míticos, históricos e cotidianos, as atividades esportivas ocupavam papel destacado.

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Vaso representando corredores de Dromo

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LOCAIS E ESTRUTURAS ONDE OS JOGOS ERAM REALIZADOS

Na Grécia, a pratica esportiva representou elemento de cultura e socialização. O esporte era praticado nas palestras, ginásios, estádios e hipódromos. Embora os teatros fossem destinados a apresentação de tragédias, comedias, poesias, música, eram também utilizados para certas competições esportivas.

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