O abolicionismo como movimento social
Por: Evandro.2016 • 24/5/2018 • 1.387 Palavras (6 Páginas) • 345 Visualizações
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- – Organização política e social
rei – senado assembléia curial
patrícios – plebeus – clientes – escravos
- – República
O senado conservou-se durante muito tempo sob o domínio das principais famílias romanas. Sua influência aumentou de tal modo que, ao final da República, exercia todos os poderes.
O consulado era encarregado do poder executivo, exercido por dois cônsules, eleitos pelo prazo de um ano. Andavam os cônsules precedidos de doze litores que levavam machados no meio de feixes de varas, símbolos do seu poder. Comandavam o exército, praticavam a justiça em última instância, não chefiavam a religião, nem cingiam o diadema nem o manto real.
Ditador era nomeado por seis meses com poderes absolutos, em caso de perigo imediato. Consta que o primeiro foi escolhido no ano de 498 a. C.
- – Luta de Classes: Patrícios X Plebeus.
Distinção entre as duas categorias sociais. Apesar da cidadania romana, os plebeus foram excluídos da magistratura, do matrimônio patrício, eram obrigados a abandonar seus afazeres agrícolas para participarem das guerras freqüentes. Essas dívidas contraídas levaram muitos elementos da plebe a escravidão.
No ano de 494 a.C. os plebeus abandonam Roma e retiram-se para Monte Sagrado (segundo a tradição) com o propósito de fundar uma nova cidade. Retornam a cidade após o apólogo Os membros e o estômago de Menênio Agripa. Conseguiram a nomeação de dois representantes, os tribunos da plebe.
Em 450 a.C. conseguiram a publicação da Lei das Doze Tábuas, escrita em pedaços de madeira, elaboradas pelos decênviros, que assumiram temporariamente poderes correspondente aos cônsules. Essa lei concedeu aos plebeus igualdade civil, admitiu a lei de Talião, mas manteve a proibição do casamento entre patrícios e plebeus (revogada em 445 a.C pela lei Canuléia).
Assim os plebeus conseguiram acesso as seguintes magistratura criadas pelos patrícios: questura (administração do tesouro público), edilidade (jurisdição sobre monumentos públicos), censura (organização do censo a cada cinco anos), pretura (função judiciais em assuntos civis), consulado (através da lei Licínia, elegeram o seu primeiro cônsul em 367 a.C.).
- – Conquista da Itália
Durante a realeza Roma impôs seu domínio na Lácio, conquistando Alba Longa, e estendendo seu território até a foz do rio Tibre. Durante a República combateu os volscos (montanheses do sul do Lácio), veios (cônsul Camilo cria o soldo militar), gauleses (invasão de Breno, segundo Tito Lívio e Tácito, pelo norte da península em 350 a.C.), samnitas entre 325 e 290 a.C. (três guerras, na última Roma venceu uma coligação de samnitas, gauleses, estrusco e latinos), contra Pirro entre os anos de 280 e 276 a.C. (rei do Épiro desembarca na Sicília com mais de 25 mil homens e 20 elefantes. Depois de várias vitórias e derrotado em Benevento ou Lucânia e retorna para Ásia).
- – Guerras Púnicas (264 – 146 a.C.)
O interesse romano em conquistar a Sicília (rica em trigo e aliada dos cartagineses), o desenvolvimento marítimo e comercial de Roma rivalizando com Cartago, disputa pelo domínio do mediterrâneo, foram apenas alguns dos pretextos para o início do confronto.
Tendo como modelo uma galera cartaginesa, Roma armou uma frota naval com pontes móveis facilitando a abordagem e o combate corpo a corpo. Apesar de Cartago utilizar mercenários espartanos, foram derrotados na primeira guerra (264 a 241 a.C.).
Na segunda (218 a 202 a.C.), mais famosa e importantes que as outras duas, consta com a participação da família Barca (Aníbal e seus dois irmãos Asdrúbal e Mago), derrotados por Públio Cornélio Cipião , o africano.
Na última guerra (149 a 146 a.C.), instigada por Catão, o censor (Delenda Carthago est), o medo de Roma, pois Cartago começava a prosperar novamente, a cidade foi sitiada por três anos (templos foram transformados em oficinas, fabricando armas dia e noite), a antiga potência marítima foi arrasada e seu território salgado.
As guerras púnicas marcam o início de uma nova fase na política expansionista romana. Com a destruição de Cartago, aumento do número de escravos, abastecimento contínuo da cidade de Roma, o latifúndio (escravos trabalhando em lugar de homens livres, aumentando o número de desocupados), aparecimento de uma nova classe (os meracdores), acumulação de riquezas pelos patrícios (saques e botim de guerra) transformaram Roma. Partindo em direção ao Oriente Helenístico, a cidade fundada as margens do Tigre deixou de ser uma potência local para tornar-se Senhora do Mundo Antigo.
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