HISTÓRIA DAS IDEIAS
Por: YdecRupolo • 21/2/2018 • 3.065 Palavras (13 Páginas) • 322 Visualizações
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Piso e Marcgrave observaram que os índios dotados de uma inteligência singular sabiam distinguir a qualidade da mandioca e qual poderia consumir ou não. Eles puderam ver que os índios faziam farinha, e dessa farinha a tapioca, um comida consumida ate hoje em nossos dias. Também observaram que os índios usavam a mandioca como terapia medicinal, quando houvesse picada de animais peçonhentos venenosos (cobra, escorpião, aranha, etc.) e também no tratamento de hemorragias.
Piso e Marcgrave analisaram que os portugueses, já haviam observado todos esses fatores mencionados acima. Contudo outra questão importante é que chegaram a conclusão que a mandioca seria um fator importante na ação manufatureira da colônia brasileira. Entretanto, poderiam expandir a fecularia fabril da mandioca, tornando-a fonte de: manutenção de vida, produção e lucro para o Brasil Colônia. Dessa forma o trabalho realizado pelos naturalistas Piso e Marcgrave, nessa área de raciocínio foram no intuito de enriquecer os conhecimentos da História Natural Brasileira.
Re: Capítulo 2
por Alexandre de Oliveira - sexta, 2 novembro 2012, 16:05
Olá Rosana e Shirlene!
Na vídeo aula do capitulo 02 o professor Chistian abordou um aspecto interessante sobre a relação do homem e animal na obra: O Tomo III (Tomus III) – Os animais: Essa obra mostra que, desde o homem até os insetos, os autores se preocupam em colocar dentro do mundo classificatório dos animais, também seres humanos. Obviamente o homem nada mais é uns dos primatas, no sistema classificatório chamados de Homo sapiens. Nos estudos de Piso e Marcgave, entendiam que os nativos também deveriam ser classificados dentro do universo dos ícones dos animais (animalium). Dessa forma, eles também colocaram os indígenas do Brasil (considerados nativos), nesse sistema classificatório dos animais, sendo considerados inferiores dos europeus.
Re: Capítulo 2
por Shirlene Vieira de Almeida - sábado, 3 novembro 2012, 19:25
Olá Paschoal e Alexandre;
Para contribuir com suas reflexões:
Nassau foi nomeado governador pela Companhia das Índias Ocidentais em 1936 com a função de tornar a colônia holandesa (Recife) produtiva e expandi-la. Após a chegada de Nassau, um forte poder central melhorou a administração e combateu a corrupção. Diferente de outros governantes, Nassau percebeu que a estabilidade dependia muito da aceitação da comunidade luso-brasileira, assim tentou conciliar os interesses econômicos dos portugueses com os interesses holandeses e amenizar os conflitos religiosos (p. 35).
CAPÍTULO 03 – Conde de Buffon e a degenerescência do Novo Mundo no século XVIII.
Re: Capítulo 3
por Alexandre de Oliveira - sexta, 2 novembro 2012, 20:20
Olá Rosana e Shirlene!
A teoria do Conde de Buffon foi extremamente importante para entendermos o contexto das ideias e das histórias das ideias no século XVIII, principalmente na França. Contudo, sendo de grande importância em seus estudos nas seguintes áreas: História, biologia, geologia e matemática. Entretanto, nesse período (século XVIII) a França vive uma revolução muito grande, no estudo das ciências. Fica claro que para Buffon, não só nas questões: políticas, econômicas e culturais são as mais importantes, para ele juntamente com essas áreas, a ciência também tem grande importância na sociedade europeia do século XVIII. Para Buffon, a teoria da degenerescência (estruturas anatômicas) das espécies, dos amimais e dos homens, sendo de entendimento para os nossos dias, em como o europeu da época (século XVIII) olhava a cerca da natureza e do homem do Novo Mundo (nas Américas).
Re: Capítulo 3
por Shirlene Vieira de Almeida - domingo, 4 novembro 2012, 18:37
Olá Adriana e Alexandre;
Acredito (Adriana) que este capítulo tem sua relevância na disciplina e também penso que ainda não podemos discutir sobre o preconceito neste momento. Sobre Buffon, vou utilizar a resposta do professor Cristhian para que vocês possam entender o que exatamente ele qualifica como Velho Mundo:
“Buffon foi um homem sagaz em diversos aspectos”. Um deles envolveu um uso conveniente da fauna africana. Quando ele os utiliza para comparar com os animais da América, ele afirma que os animais do Novo Mundo são menores e inferiores aos do Velho Mundo. Neste momento, Velho Mundo para Buffon era Europa, Africa e Ásia.
Aliás, em várias passagens de sua obra ele se refere ao continente africano. Prova disso são as imagens que utilizamos no capítulo. Buffon acreditava que vários animais haviam migrado do Velho para o Novo Mundo. “Dai à linha interpretativa que o permitiu analisar a origem da onça e anta, por exemplo.”.
Espero ter contribuído.
CAPÍTULO 04 – A Viagem Philosophica e o empreendimento iluminista português na América setecentista
Re: Capítulo 4
por Alexandre de Oliveira - sábado, 3 novembro 2012, 10:19
Olá Shirlene e Rosana!
A Viagem Philosophica foi um empreendimento da Coroa Portuguesa (sob as ideias do Iluminismo) que contou com uma das figuras principais que foi um brasileiro: Alexandre Rodrigues Ferreira, nascido em Salvador, na Bahia. Ele cursou a faculdade de Filosofia Natural, na universidade de Coimbra, em Portugal, onde obtém o grau de doutor em Filosofia Natural. Eleconseguirá junto com outros pesquisadores, pesquisar as colônias que Portugal tinha naquele momento (século XVIII), ou seja, algumas colônias na África e principalmente na América Portuguesa. Ele estudou as potencialidades dessas colônias, onde Portugal poderia rever as suas técnicas de colonização. A Viagem Philosophica feita por Alexandre Rodrigues Ferreira, durou em um período de nove anos (1783-1792), juntamente com índios remeiros, dois escadores (homens que faziam desenhos dos animais) e um jardineiro botânico (que o ajudava pegar as plantas, colocá-as em papéis para secar, e catalogar, ou seja, montando o Catálogo de Herbário das plantas). Ele percorreu 39.000km, a
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