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A RELAÇÃO DO HOMEN RENASCENTISTA E SEU TEMPO APRESENTANDO AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO RENASCIMENTO

Por:   •  23/7/2018  •  1.417 Palavras (6 Páginas)  •  366 Visualizações

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elementos platônicos terem sobrevivido da Idade Média, alguns estudiosos não consideravam o Renascimento platonismo parte do Humanismo, atribuindo a alma humana um lugar central na burguesia do universo. Ficinio cunhou o termo amor platônico, usado como uma defesa contra a ruptura da monarquia ao movimento universal.

Em 1576 Jean Bodin publicava “Os Seis Livros da República”, onde a primeira obra comporta a teoria da soberania, que consiste em defender a indivisibilidade da soberania. Bodin era um deputado do terceiro estado e tinha ligações com um grupo que advogavam a paz política de maneira mais independente da igreja. Para o jurista Bodin precisava ter harmonia entre o Divino e a Sociedade. Para Bodin a família era a primeira base da sua argumentação de estado, e a anarquia a pior catástrofe para a humanidade, e a ordem uma necessidade humana, Bodin preferia a monarquia, mas impulsionada por um mecanismo democrático.

“Tudo que por vozes e sons contrários se compõe uma e natural harmonia, também de vícios e virtudes, de qualidades diferentes dos

elementos, de movimentos contrários, e de simpatias e antipatias ligadas por meios invioláveis, se compõe a harmonia desse mundo e de

suas partes: como também a República, é composta de bons e maus,

de ricos e pobres, de sábios e loucos, de fortes e fracos, unidos por aqueles que são os intermediários entre uns e outros: sendo sempre o

bem mais poderoso que o mal, e os acordos mais que as discórdias. E

tanto é assim que a unidade sobre os três primeiros números, o intelecto sobre as três partes da alma, o ponto indivisível sobre a linha,

superfície, e o corpo, assim pode-se dizer, que esse grande Rei eterno,

único, puro, simples, indivisível, elevado acima do mundo elementar,

celeste e inteligível, uniu os três juntos, fazendo reluzir o esplendor

de sua majestade e a doçura da Harmonia divina em todo o mundo, a

exemplo de que o sábio Rei deve-se conformar, e governar seu Reino”

(BODIN, 2005, p.739)

Enfim, para Bodin, uma República era definida por um governo justo de várias famílias e do que lhes é comum com poder soberano. Para ele a soberania era fundamental para a República, pois, sem ela o Estado se tornaria um caos de guerras e conflitos sociais, somente um governante soberano poderia controlar a República e gerar a paz entre os seus. Esse governante seria absoluto e ilimitado assim com Deus é para todos e um pai de família é para sua família.

Assim encontra-se o estado de justiça harmônica entre divino e a sociedade, para ele os valores da espiritualidade e da sabedoria eram usados para justificar a harmonia necessária aos homens para uma vida feliz.

“É por que os antigos chamavam República uma sociedade de homens reunidos, para viver com felicidade, essa definição todavia tem mais do que é necessário de uma parte, e menos de outra, pois três pontos principais aí faltam, a sabedoria, a família, a soberania e o que é comum numa República” ( BODIN, 2005, P.5)

3-Referências

BODIN, Jean (2005 p.739-05)

MAQUIAVEL, Nicolau (O Príncipe).

MONTEIRO, Rodrigo Bentes. O Estado de Bodin no Estado do Homem Renascentista, Departamento de História da universidade federal Fluminense.

RAMUNDO, Walter Marcelo. O Estado de Bodin no Estado do Homem Renascentista, Departamento de História da universidade federal Fluminense.

GARIN, Eugénio. 1991, pp.9-16

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