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A RECONSTRUÇÃO DO PÓS-GUERRA

Por:   •  13/4/2018  •  2.626 Palavras (11 Páginas)  •  376 Visualizações

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A primeira Vaga de descolonização

Os inícios do anticolonialismo

A 1ª grande guerra e a revolução de outubro abalaram as estruturas do colonialismo. O fim do imperio alemão e do imperio Otomano beeficiaram a Inglaterra e a frança. A crise económica de 1929 teve também repercussões a nível do desenvolvimento de movimentos nacionalistas nas regiões colonizadas. Por outro lado, com a crise, as metrópoles impuseram tarifas aduaneiras fortalecendo os laços que as uniam. Nos paises colonizadores, a vontade da descolonização era desconhecida para a maioria.

Os efeitos da 2ª Guerra mundial

O impacto da guerra levou ao desaparecimento de extensos impérios coloniais, com séculos de existência. A guerra foi conduzida em nome da liberdade e contra o imperialismo. A carta do Atlantico afirmava a vontade de fazer respeitar o direito dos povos. Por outro lado, o incitamento ao nacionalismo e propaganda anti-europeia eram desenvolvidas por alemães, italianos e japoneses. Quando a guerra terminou, as grandes potencias tinham perdido prestigio, havia a noção de que os poderes coloniais podiam ser derrotados. A ONU baseava-se na igualdade de direitos de todos os povos e favorecia a descolonização. As duas potencias que saíram vitoriosas da guerra, eram ambas hostis ao colonialismo. Nos anos 50, a URSS apoiou os movimentos de libertação que se dirigiam contra as potencias coloniais do bloco ocidental, e os EUA apoiaram-nos para os retirar da esfera soviética. A emancipação dos povos colonizados conduzia com diferentes motivações, ideologias e métodos. As metrópoles começaram por recusar a independencia às colonias, pois eram a grande fonte de riqueza e também simbolo de um passao grandioso e a garantia da sua posição enquanto potencias

A descolonização no Médio Oriente e na Ásia

Os sistemas coloniais começaram então por ruir na Asia. OS movimentos nacionalistas, já ativos antes da guerra, desenvolveram-se durante o conflito, conseguindo promessas de independencia. No Médio Oriente tornaram-se independentes a Síria, o Líbano, a Jordânia e a Palestina.

A Índia (a “joia da coroa britânica), a pretexto do violento antagonismo entre as comunidades hindu e muçulmana, ficou dividida em dois Estados: a União Indiana, maioritariamente hindu, e o Paquistão, de maioria muçulmana. Outros territórios do Império Inglês do Oriente também reclamaram a sua independência: Ceilão, Birmânia e Malásia. Nas indias orientais holandesas, o nacionalismo aumentara durante a ocupação japonesa. Os nacionalistas proclamaram independencia em 1945. Os paises baixos tentaram retomar os seus territórios, mas não tiveram o apoio dos EUA, que ao contrario do Vietname, não consideravam esta zona uma frente de combate contra o comunismo. Depois do fracasso das negociações, viram-se forçados a reconhecer, em 1949, a independencia à indonesia. Na indochina, o vietminh proclamou a independencia da republica democrática do Vietname. Tentando recuperar, a frança chegou a um acordo em que reconhecia o Vietname como um estado livre no âmbito de uma união francesa, mas acabaram por fracassar as tentativas de por em pratica o acordo. A vitoria do comunismo na china, em 1949, e o apoio logístico e militar dados ao vietminh alteraram a situação de unificação. A frança deu um sentido anti-comunista á guerra. Iniciada como guerra colonial, esta guerra insere-se num novo contexto, o da guerra fria. A derrota dos franceses pos termo à guerra. Acabaram por constituir dois estados: um comunista, a norte e outro a sul, não comunista. A frança também reconheceu a independencia do Laos e do Camboja.

O nascimento do Estado de Israel

No o processo de descolonização, no contexto do pos guerra, nasceu também o estado de Israel. Às populações arabes que ai viviam, na palestina também se haviam juntado colonos judeus que fugiram do antissemitismo, havendo então alguma tensão entre as populações a propósito da posse de terras. Comprometido dos os dois lados da situação, os britanicos criaram um único estado em que os hudeus seriam minoritários. Mas com o reconhecimento do genocídio cometido pelos nazis gerou a criação de um estado judaico. A ONU nomeu uma comissão de inquérito, que propôs uma nova solução de compromisso. Jerusalem ia então ser internaciolnalizada. Em 1948, Bem Gurion proclamou a independencia de Israel.

- – O TEMPO DA GUERRA FRIA

Com o final da guerra, os países europeus, tanto os vencidos como os vencedores, estavam numa situação catastrófica. Operava-se uma mudança nso centros de decisão da vida internacional e havia uma nova coorelação entre dois vencedores que tinham sistemas políticos, económicos e sociais distintos e ambos pretendiam ver implantados no mundo. Aliados durante a guerra, agora confrontavam-se. Foi-se instalado a desconfiança: os EUA temiam o domínio comunista e a URSS temia a agressão dos EUA. EM 1946, os antagonismos cresceram. Em março de 1946, Churchill, afirmava que “uma cortina de ferro tombou sobre o continente”. Na europa de Leste, o exercito vermelho apoiava a tomada do poder pelos partidos comunistas. Na Alemanha, dividida em quatro zonas, americanos e ingleses fundiram as suas zonas “bizona”, mais a frança, temendo que a população empobrecida fosse atraída pelo comunismo. No medio oriente a situaço era ainda pior. Estaline pressionava a Turquia. Truman receava o desequilíbrio do medio oriente e do seu petróleo. Na mesma altura, progredia a guerra civil na Grecia. Envolvidos na descolonização da india, os ingleses tinham dificuldades em apoiar tento gregos como turcos, foi então que Truman decidiu intervir. O seu iscurso, apresentado ao mundo dividido em dois – os povos livres e os que recorrem da opressão – determinante no impulso da chamada guerra fria.

A consolidação de um mundo bipolar

O dirigentes americanos temiam consequências da derrota do nazismo e das dificuldades económicas provocadas pela guerra, pois em primeiro lugar, o peso que a URSS adquiria no sistema internacional no pós-gerra, e em segundo lugar, os americanos temiam, que à semelhança do que acontecera na 1ª guerram uma crise económica se onstalasse e atingisse os EUA.

Em 1947, os receios aumentaram pois verifica-se um agravamento geral da economia europeia: a dureza do inverno, o aumento do saldo negativo nas balanças comerciais e de pagamentos, o que fazia temer uma grave crise económica. O chamado Plano Marshall procurava assegurar

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