A Nacionalismo no Brasil sec. XIX
Por: Jose.Nascimento • 22/11/2018 • 1.424 Palavras (6 Páginas) • 340 Visualizações
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A nação americana: Estados Unidos no séc. XIX
Em meio aos conflitos entre França e Inglaterra, o governo dos Estados Unidos procurou manter uma posição de neutralidade e garantir seu direito de livre-comércio com os dois Estados europeus. No entanto, seus navios mercantes eram atacados e tomados principalmente pelos ingleses, que forçavam os tripulantes a lutar a seu lado.
Para impedir os seus comerciantes de estabelecerem qualquer relação mercantil com Inglaterra e França, o governo dos Estados Unidos decretou a Lei de Proibição do Comércio.
Estados Unidos declarou guerra à Inglaterra em 1812, apesar dos anos, o conflito não provocou perdas territoriais aos Estados Unidos, contribuindo para reforçar os sentimentos nacionalistas, fortalecer a união e valorizar o feito americano.
O expansionismo era justificado pela expressão Destino Manifesto, ao longo do século XIX foi se construindo a ideia de que a sociedade estadunidense teria sido escolhida por Deus para expandir seu modo de viver, a expansão para o Oeste, seria uma manifestação da vontade divina. Onde sem população suficiente para colonizar, o governo dos Estados Unidos incentivou a imigração, oferecendo oportunidades para homens e mulheres. A imigração para a América foi um dos resultados da Revolução Industrial, que desarticulou a produção artesanal e as formas familiares de produção rural.
O nascimento do estado Nacional no Brasil; “Brava gente brasileira”
Entre 1822 e 1824 ocorreram uma série de embates pela emancipação política do Brasil. No Piauí e na Bahia até 1823 ocorreram embates contra as forças militares portuguesas, na Bahia participação popular foi a grande marca desses enfrentamentos.
A última região a permanecer ligada a Portugal foi a Amazônia a qual presenciou diversos conflitos armados entre partidários das duas Coroas até o final de 1824.
O Reconhecimento só foi obtido graças a ações militares auxiliadas por comandantes ingleses a serviço do monarca do Brasil.
A nação Brasileira não existia, seria criada a partir das definições jurídicas e imposições sociais de seus dirigentes. O problema era Político. Organizar a base do Brasil era a tarefa a ser enfrentada pelos grupos que encaminharam a Independência.
D. Pedro I pretendia fundir na América um novo Império absolutista, enquanto os proprietários e comerciantes brasileiros desejavam o estabelecimento de uma Monarquia Constitucional. No ano de 1824 o imperador impunha a primeira Constituição ao Brasil, na qual, além dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, estava presente o Poder Moderador.
O primeiro Reinado foi marcado pelas lutas entre as elites regionais e os partidários de D. Pedro I. Pode-se dizer que havia dois grandes partidos no Brasil: O Partido Brasileiro e o Partido Português. O primeiro dividia-se entre aqueles que desejavam maior autonomia política para as províncias e aqueles que insistiam num maior controle por parte do governo central. O segundo, além das medidas centralizadoras, não afastava a hipótese de uma reunificação do Império luso-brasileiro.
Aproveitando-se das tensões políticas, grupos dirigentes da Província Cisplatina proclamaram sua separação do Império brasileiro e sua incorporação à República Argentina. O interesse da Inglaterra na região da Prata tornou a província independe, fazendo surgir a República Oriental do Uruguai.
O governo central criou o Código de Processo Criminal, que estabelecia o tribunal do júri nas localidades e a mesa de qualificação. Pretendia-se que os crimes fossem julgados pelos cidadãos e que um juiz de paz qualificasse os eleitores e candidatos, impedindo fraudes eleitorais.
A Cabanagem foi a mais bem-sucedida revolta popular do período de 1835 levando os rebeldes ao governo e ao controle total da província.
Das revoltas de grandes proprietários, a Farroupilha, que ocorreu no Rio Grande do Sul, foi a que causou maior impacto, devido aos dez anos de guerra civil e ao estabelecimento de uma República independente do Brasil.
Conclusão
Em muitos países ressurge o nacionalismo autoritário: é o neonazismo na Áustria, na França e na Itália e o movimento dos skinheads na Inglaterra, na Alemanha e no Brasil. O nacionalismo cresce na África e na Ásia como reação ao colonialismo. Na África, porém, o nacionalismo nem sempre é um elemento importante no processo de descolonização. Isso acontece porque, na maioria dos casos, o estabelecimento das fronteiras imposto pelos colonizadores não seguiu os critérios linguísticos e culturais de cada povo.
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