A Importância do interdisciplinar na Educação: Mitologia Africana
Por: kamys17 • 23/11/2017 • 1.740 Palavras (7 Páginas) • 449 Visualizações
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“Outro maior aspecto do interdisciplinar é mostrar para a sociedade os valores dessas culturas que foram esquecidos ou deixados de lado”(SEED,2005, p20). Tendo como maior recompensa o orgulho do negro ou indígena se reconhecer como tais.
Pedagogias de combate ao racismo e a discriminação elaboradas com objetivo de educação étnico/raciais positivas têm como objetivo fortalecer entre os negros e despertar entre os brancos a consciência negra. Entre os negros, poderão oferecer conhecimentos e segurança para orgulharem-se da sua origem africana; para os brancos, poderão permitir que identifiquem as influências, a contribuição a participação e a importância da história e da cultura dos negros no seu jeito de ser,viver, se relacionar com as outras pessoas, notadamente as negras. (GONÇALVES E SILVA, 2004, p.68 apud SEED, 2006, p.68).
- COMPREENSÃO DA LEI
A limitação imposta sobre os docentes da área é sem duvidas a grande dificuldade encontrada, as vezes uma idéia brilhante se torna somente uma idéia, com base na efetivação da Lei, todos os professores, sejam negros ou brancos, devem conhecer e estar dispostos a buscar cursos de aperfeiçoamento e materiais que tratam a respeito do assunto, pois essa Lei não é só para os negros, e sim para toda a população que compõem o Brasil.
A história narrada nas escolas é branca, a inteligência e a beleza mostradas pela mídia também o são. Os fatos são apresentados por todos na sociedade como se houvesse uma preponderância absoluta, uma supremacia definitiva dos brancos sobre os negros. Assim o que se mostra é que o lado bom da vida não é nem pode ser negro. Aliás, a palavra negro, além de designar o indivíduo deste grupo étnico racial, pode significar sujo, lúgubre, funesto, sinistro, maldito, perverso, triste,nefando, etc. (SANTOS, SD. p.22 apud SEED, 2006, p.22)
No desenvolvimento de atividades interdisciplinares o aluno não constrói sozinho o conhecimento, mas sim em conjunto com outros e tendo a figura do professor como uma orientação, Tornando-se um norte a ser seguido.(SILVA, 2013), a maior característica proposta e o trabalho grupal entre alunos e professores para uma maior fragmentações de idéias entre si.
Esses princípios são a base para o sucesso da interdisciplinaridade na sala de aula, uma vez que para alcançar os resultados esperados com atividades em grupo é importante que todos sejam humildes ao demonstrar seus conhecimentos e técnicas. (SILVA,2013)
“É preciso que os professores trabalhem com a individualidade das crianças. elas serão tão mais sujeitos da história quanto mais forem sujeitos em seus cotidianos.” (SEED, 2006, p. 23). A individualidade destacada seria apresenta para aqueles “desinteressados” o interessante para assim o grupo funcionar como uma engrenagem de conhecimento e respeito.
A contramão que enfrentamos quando tratamos da África é mudar o estereótipo que criamos sobre ela, como um lugar feroz, cercado de mato e rodeado de animais com grande índice de pobreza extrema “Cabe agora, nas escolas de ensino recuperar a África das grandes civilizações, destacar a grandiosidade do império egípcio que perdurou por trinta séculos.”(SEED,2006, p.25)
Portando cabe também ao mantedores que disponibilizam as verbas para o planejamento de projetos, com parceria com a escola contribuições de livros, projetores e filmes para melhor didática (SEED,2006)
Cabe também aos educadores liderar a luta para que as mantenedoras de estabelecimentos de ensino garantam condições humanas, materiais e financeiras para a execução de projetos que tratem da Educação das relações étnico-raciais.(SEED,2006,p.25)
3.2 A CULTURA E A LITERATIRA AFRO-BRASILEIRA NO CONTEXTO ESCOLAR
A cultura brasileira é muito rica em aspectos literário devemos isso a grande diversidade que possuímos.
Vale apontar, as festas populares, embora estejam direcionadas à religiosidade, são eventos culturais que atraem todas as pessoas, a compartilhar da alegria, reverenciar as tradições e nossos antepassados. PEREIRA, 2007). Em Minas Gerais, todo mês de outubro acontece a Congada dos Arturos, que celebram o dia de Nossa Senhora do Rosário.
3.3 CONCORDÂNCIA DE COTAS
Está abordagem é uma grande problemática perante a sociedade, contendo sujeitos de direita e esquerda, porém as cotas vem beneficiando milhares de afro descendentes por todo o Brasil. Na contramão da democratização do acesso ao ensino superior, muitas universidades estaduais ainda oferecem grande resistência para a adoção de cotas(SILVEIRA,2014).
O Percentual de negros nas universidades que adotaram as cotas crescem todos os anos juntamente com o índice de participantes de escolas públicas.
Existe um projeto do governo do estado e do governador Geraldo Alckmin do PSDB que são contra as cotas e a presença de pobres e negros nas universidades. Eles continuam fazendo da universidade essa ilha de exclusão. (SILVEIRA,2014).
A universidade deveria ser a ponte que liga as diversidades presente em nossos cotidianos distintos de sabedoria porém os “donos do progressos” nos prendem em vidros para fácil, ser a manipulação. (SILVEIRA,2014).
O maior desafio do interdisciplinar está em construir outros olhares para vários olhos.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste Artigo fomos além do olhar em sala de aula, enxergamos o que o aluno pode e poderá enxergar, aplaudimos com esse campo que está tendo seu espaço por direito no âmbito estudantil, mostrando formas criativas e divertidas de aprendizagem, vagamos também para fora do ensino médio visto que abrangemos a área social, surrupiamos o que era da cultura afro brasileira novamente por direito nosso, e voamos como “orixás” com nossos 55% de reservas de cotas.
5. REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96. Brasilia, MEC, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília, 2004.
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