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A GRÉCIA E A INVENÇÃO DA POLÍTICA

Por:   •  23/12/2018  •  1.057 Palavras (5 Páginas)  •  324 Visualizações

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ESPARTA

Situada na península do Peloponeso, na região de lacônia, foi dominada pelos dórios. Na invasão, que resistiu se tornou escravo, e quem apoiou, ficou livre, contudo, sem direitos políticos.

A sociedade espartana ficou dividida da seguinte forma, esparciatas (cidadãos descendentes dos dórios), periecos (antigos habitantes que não resistiram à dominação dórica) e hilotas (habitante que enfrentaram os dórios e, portanto, se tornaram escravos).

A política espartana era dividida da seguinte forma, existiam 2 reis, um tinha o poder militar e o outro o poder religioso, ainda tinha a gerúsia, que era o conselho dos anciões com os 2 reis, eram eles que votavam sobres as políticas internas, existia também a ápela, que era formada pelos cidadãos, lembrando que os cidadãos eram os esparciatas, descendentes dos dórios, e por último, tinha o eforato, que era composto por 5 éforos, esses eram eleitos anualmente pelos participantes da ápela, o conselho dos cidadãos.

Para se tornar um cidadão a criança era inspecionada logo ao nascer, se não apresentasse nenhuma deficiência física poderia viver, caso contrário era deixada para morrer. Aos 7 anos era retirada da família para o estado, onde era treinada em uma rígida disciplina militar. Quando chagava aos 20 anos entrava no exército e participava da guarda da cidade, somente aos 30 anos se tornava cidadão espartano e também poderia participar das guerras.

ATENAS

Fundada pelos jônios. Diferente de esparta, quando Atenas foi criada sua sociedade local foi bem integrada à sociedade nova.

A política ateniense passou por alguns períodos: monarquia, oligarquia, e por último, democracia.

Até meados do século VIII a.C. Atenas era governada por um rei, chamado Basileu, ele tinha função de sacerdote, juiz e chefe militar.

No século VII a.C. ela vivia uma oligarquia, pois somente os eupátridas (eram os bem nascidos, filhos da elite) tinha o direito de participar do areópago (era uma espécie de tribunal, conselho) e administrar a cidade.

Tempo depois os demiurgos (comerciantes e artesões atenienses) enriquecidos com o comercio e os thetas (camada social de homens livres apropriados, sujeito à escravidão por endividamento), pressionaram os eupátridas para obterem uma reforma política. Então em 510 a.C., Clístenes assumiu o poder para implantar a democracia, que tinha como princípio: Todos os cidadãos têm o mesmo direito perante a lei (Isonomia). Entretanto vale lembrar que os cidadãos aqui referidos são ainda os eupátridas, cerca de 10% da população, ou seja 90% não tinham o direito ao voto.

Apenas mais à frente, século V a.C., sob a liderança de Péricles, que a democracia foi aperfeiçoada, caracterizando cidadão todo aquele nascido em Atenas, independente da condição social ou renda.

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