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IGUALDADE DE GÊNERO - A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

Por:   •  16/4/2018  •  2.125 Palavras (9 Páginas)  •  352 Visualizações

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É importante que a pesquisa de fato seja aplicada como pratica de ensino, assim possibilitando o constante processo de evolução, estreitar os laços universidade escola é um dos caminhos a serem seguidos, as pesquisas devem ser desenvolvidas com os professores em formação criando uma troca de informações.

As pesquisas são desenvolvidas em grande parte dentro das universidade, mas depois que os resultados são postos muitas vezes não a possibilidade de discussão com o objeto investigado, é importante que não seja só um documento teórico observatório, mas sim uma pesquisa baseadas nas praticas que são desenvolvidas e com trabalhos de aperfeiçoamento dessas.

A escola é uma estrutura complexa que como o espaço esta em constante transformação, as constantes inovações a aperfeiçoamento das práticas devem ser rotineiras e não uma exceção.

O curso de Geografia Licenciatura é voltado para a educação, para construir o ensino dentro do ambiente escolar, durante a graduação escutamos muito sobre as praticas que devem ser adotadas em sala de aula, as ferramentas facilitadoras e as dificuldades que serão encontradas. Sabemos que o Estágio vem para esclarecer esses pontos e termos a real dimensão sobre o ambiente escolar, a lei de diretrizes e bases da educação (LDB) fala no decreto nº 87.497, de 18 de agosto de 1982, que regulamenta a Lei nº 6.494. No artigo segundo lê-se:

Considera-se estágio curricular, para os efeitos desde Decreto, as atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionada ao estudante pela participação em situações reais da vida e trabalho de seu meio, sendo realizada na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado sob responsabilidade e coordenação da instituição de ensino.

Dentro dessa regulamentação o estágio é praticado com a importância de formar e orientar facilitadores no processo de ensino - (o processo de aprendizagem é composto de reforçadores de comportamento - Skinner).

Observando esse processo de regulamentação e construção do ensino a experiência na sala de aula vem para observar como esses processos de reforçamento estão sendo desenvolvidos e possibilitando o desenvolvimento de uma metodologia própria que venha ser eficiente no processo ensino-aprendizagem no ambiente escolar. (O processo de ensino deve ser natural, gostoso e deve fluir naturalmente - Skinner)

4. A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO E O ENSINO DA GEOGRAFIA

Quando falamos em gênero estamos falando na diferenciação entre homem e mulher, nesse caso, especificando a diferença que é imposta no mercado de trabalho depreciando a mulher.

Historicamente a mulher começou a ser inserida de forma significativa no mercado de trabalho a partir da década de 1970, foi intensificada a participação das mulheres na atividade econômica em um contexto de expansão da economia, mas sempre mantendo sua jornada dupla, cumprindo com as tarefas domésticas e recebendo renumerações inferiores aos dos homens, mesmo exercendo a mesma função. Com acelerado processo de industrialização e urbanização a mulher continuou sua inserção no mercado de trabalho via década de 80.

Na década de 1980, as mulheres com idade acima de 25 anos, chefes e cônjuges, com níveis mais elevados de instrução e com nível de renda não muito baixo, foram as que mais aumentaram sua participação no trabalho remunerado (BRUSCHINI; LOMBARDI, 1996; JATOBÁ, 1994; SEDLACEK; SANTOS, 1991; LEONE, 2000). As vagas regulamentas para mulheres era em grande parte preenchidas por mulheres com maior nível de formação e renda, possibilitando a clara visualização da produção de postos informais, principalmente relacionados a trabalhos domésticos, deixando assim as mulheres expostas a total falta de regulamentação e cargas horárias extremamente excessivas.

Mesmo nessa realidade dentro do ambiente escolar observamos que esse tipo de problemática não é exposta, as relações patriarcais muitas vezes impedem essa discussão. É difícil compreender como na atual data temas que já eram para ter sido superados são simplesmente ignorados. Paulo Freire em toda sua obra fala sobre a necessidade de construir escolas problematizadoras, sem essa organização é possível fazer essa ruptura?

Na virada do século, com algumas conquistas obtidas pelas mulheres a educação e a inserção no mercado de trabalho já era uma realidade bem mais abrangente, onde mesmo com todos os desafios as mulheres conseguiam se formar em áreas antes dominadas totalmente pelo sexo oposto.

O aumento da participação da mulher no mercado de trabalho ao longo das décadas, e ao mesmo tempo o declínio do homem na ocupação das vagas disponíveis, sabemos que a alguns fatores que influenciam, criação de posto de trabalhos de cunho doméstico, menor expectativa de vida para os homens e ganho de espaço da mulher na luta de classes.

Na luta pela igualdade a educação foi um direito consolidado, onde as mulheres alcançam altos níveis de formação com total mérito e desempenho. Mas outro indicador negativo foi observado, quanto mais alto o nível de formação comparando com o homem, mas alto é a diferença salarial no desempenho da mesma função, recentemente a Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe (CEPAL) divulgou que as mulheres recebem 25,6 % a menos que os homens. Mas mesmo com a mesma formação, de acordo com o estudo feito pelo o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID - mostra que a diferença salarial continua sendo em média 30%.

5. RESULTADO E DISCUSSÕES

Foi aplicada uma pesquisa sobre a "Igualdade de gênero - A mulher no mercado de trabalho" - no universo de 45 alunos, onde 82% são do sexo masculino, já na faixa etária 58% estão no intervalo de 17 a 19 anos, e os outros 42% estão com mais de 20.

A partir dessa análise de perfil a pesquisa mostrou que 30% dos alunos já sofreram casos de discriminação no mercado de trabalho, afirmam também que 93% das mulheres sofrem discriminação atualmente.

Quando questionados sobre a questão salarial entre gêneros 95% acreditam que a mulher devem receber a mesma renumeração ocupando o mesmo cargo que o homem.

Já quando questionados sobre o trabalho de conscientização ou a promoção de eventos com essa temática 98% afirmam que a escola nunca teve preocupação em levantar essa discussão.

Sobre a punição de homens que praticam ato de assedio sexual dentro do ambiente empresarial

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