SEGURANÇA DIGITAL: Nas instituições publicas e no comercio digital.
Por: SonSolimar • 28/4/2018 • 1.824 Palavras (8 Páginas) • 306 Visualizações
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Resumindo, a Política de Segurança Geral da ICP-Brasil tem como objetivos: Definir o escopo da segurança das entidades; Orientar, por meio de suas diretrizes, todas as ações de segurança das entidades, para reduzir riscos e garantir a integridade, sigilo e disponibilidade das informações dos sistemas de informação e recursos; Permitir a adoção de soluções de segurança integradas; Servir de referência para auditoria, apuração e avaliação de responsabilidades.
Segurança digital no comercio eletrônico
Com o aumento de usuários da internet, possibilitou a criação de uma nova forma de comércios, que seria o comercio eletrônico. Hoje no Brasil há um movimento de aproximadamente 20 bilhões de reais por semestre. Com o aumento de usuário e adeptos a esta nova categoria de comercio, cresce também o numero de casos de fraudes e golpes aplicados pela rede. Sendo assim a legislação brasileira vem sendo aplicada na maioria dos problemas relacionados à rede. Uma questão de extrema relevância é a da validade do documento eletrônico. Basta afirmar que uma simples mensagem enviada por e-mail dificilmente tem plena validade jurídica, equiparando-se a prova oral. Isso porque, em tese, por meio de recursos técnicos, é possível alterar documentos digitais sem deixar vestígios. Por outro lado, através da técnica da certificação eletrônica, é possível garantir a autenticidade e a veracidade de um documento eletrônico e, por consequência, atribuir validade jurídica ao mesmo. E para que a veracidade dos documentos seja verificada, são utilizadas técnicas de certificação iguais às usadas nos setores públicos governamentais, que são as chaves criptográficas assimétricas. Essas chaves são garantidas por um certificador, como foi dito antes nas instituições governamentais, na qual se identifica a origem e protege o documento de qualquer modificação que possa vir a ser feita por terceiros.
Segurança digital nas instituições financeiras
A mobilidade e tantas outras tecnologias estão modificando a forma de as pessoas consumirem conteúdos, fazerem compras e abrirem contas no banco. É um mundo novo, fascinante e totalmente dependente da criação de modelos inteligentes de proteção das informações. Essa transformação é ainda mais desafiadora para o setor financeiro. Cada vez mais as operações financeiras saem dos caixas de autoatendimento e do internet banking e passam a ser realizadas a partir de aplicativos, redes sociais e outros dispositivos conectados. Esse movimento está impactando a vida das pessoas - que precisam ser melhor preparadas, já que estão compartilhando também aspectos da sua vida financeira dentro do mundo de digital. Os bancos brasileiros estão numa corrida para se tornar 100% digital, mantendo a posição do setor de vanguarda na adoção de tecnologias de ponta. A nova jornada não é apenas para reduzir custos das transações financeiras, mas também para melhorar a experiência do cliente conectado e oferecer atendimento personalizado com segurança máxima.
Promover essa revolução tecnológica não é tarefa fácil. São grandes os desafios que as instituições enfrentam para lançar mão de inovação com inúmeras camadas de proteção aos clientes online, principalmente os que utilizam dispositivos móveis. Ainda são poucos os que mantêm seus smartphones e tablets blindados com todos os mecanismos de segurança. As instituições querem fortalecer o banco móvel, ampliar o uso de inteligência artificial, internet das coisas (IoT) e de big data para conhecer melhor o correntista com análises inteligentes em tempo real. O setor também demonstrou interesse pelo avanço das fintechs (startups de tecnologia voltadas para setor financeiro) e adoção do blockchain, tecnologia que usa métodos sofisticados de criptografia para permitir um registro público e descentralizado de transações. Esforço é o que não falta aos bancos brasileiros para a transformação digital. O setor investiu no ano passado R$ 19 bilhões em TI, segundo pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) sobre tecnologia bancária de 2015. Embora, o montante tenha ficado abaixo dos R$ 21 bilhões aplicados em 2014 por conta da desaceleração da economia, as instituições financeiras continuam entre os segmentos do País que aportam mais capital para projetos de informatização. Os bancos representam 13% no volume total de gastos de TI no Brasil e ficam atrás somente do setor de governo, que detém participação de 14% das despesas com tecnologias da informação no mercado nacional. Do total de investimentos, 41% foram aplicados em software, principalmente para atender as demandas do Mobile Banking, o canal digital que mais cresce dentro das instituições financeiras por conta da popularização dos smartphones no Brasil. A evolução do Mobile Banking e Internet Banking fez com que o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizasse, em abril deste ano, os clientes bancários a abrir e fechar contas pela Internet. A medida obriga o setor a adotar novas tecnologias para realizar essas operações com seguranças. O crescimento exponencial do Mobile Banking aumentou a responsabilidade das instituições financeiras no quesito de segurança da informação. Todos os bancos estão debruçados em cima de desenvolvimentos e busca de novas tecnologias que garantam transações seguras pelos smartphones, tablets e outros dispositivos móveis. A cada ano que passa vão surgindo novos mecanismos para reforçar a segurança em instituições financeiras, dentre elas está a biometria, que é uma ferramenta eficaz. Essa tecnologia está sendo disseminada pelas instituições financeiras nos caixas eletrônicos, com autenticação pela impressão digital que em substituição das senhas tradicionais. Porém, a tendência é de expansão dessa tecnologia para os smartphones por meio de reconhecimento facial em 3D. Outra tecnologia apontada pelas instituições para aumentar a camada de proteção dos clientes do banco online são os aplicativos que fazem encapsulamento do IP dos smartphones durante as transações nas redes Wi-Fi, protegendo os usuários contra ameaças.
Esses são apenas alguns dos instrumentos que podem ser combinados com criptografia forte, firewall e VPN (Virtual Private Network) e outras ferramentas para reduzir os riscos nas transações financeiras.
3 CONCLUSÃO
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4 BIBLIOGRAFIA
“Internet: privacidade versus segurança digital.”- Carolina Cunha, Maio 2016
REIS, Maria Helena Junqueira.
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