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A via glicolítica e sua importância para os seres vivos.

Por:   •  13/12/2017  •  2.548 Palavras (11 Páginas)  •  550 Visualizações

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onde carboidrato é simples, ele segue rapidamente para o sangue e a quantidade de açúcar no sangue aumenta imediatamente, mas também é consumido muito rapidamente e a curva desce dramaticamente, produzindo uma necessidade muito grande de voltar a comer.

Quanto mais constante é a curva glicêmica, menos fome o indivíduo tem, e mais constante é o seu peso, porque não desenvolve episódios de vontades de comer descontroladas devido à fome, por isso a curva glicêmica constante é uma característica comum entre as pessoas que não alteram grandemente seu peso durante a vida

8 - Explique o processo de formação e degradação do glicogênio.

DEGRADAÇÃO DO GLICOGÊNIO: GLICOGENÓLISE

Glicogênio hepático: é degradado produzindo glicose para manter a glicemia.

Glicogênio muscular: é degradado para produzir energia para a própria fibra muscular em contração intensa.

Glicogenólise Em uma hipoglicemia ou durante exercício físico, os hormônios glucagon e adrenalina ativam as enzimas da glicogenólise. O glicogênio hepático é aquele que contribui para o aumento da glicemia. O glicogênio do músculo serve para a via glicolítica, para produção de ATP. Para iniciar a quebra do glicogênio, a glicogênio fosforilase quebra as ligações α 1→4 colocando, ao mesmo tempo, fosfato inorgânico no carbono 1 da molécula de glicose e liberando glicose-1-fosfato. Esta quebra ocorre até que sobrem 4 moléculas de glicose na ramificação. Em seguida, a enzima desramificadora, que é uma transferase, transfere as 3 últimas moléculas que estão em ligação α 1→4 para a ponta da cadeia, sobrando apenas 1 molécula em ligação α 1→6. Depois disso, a α 1→6 glicosidase quebra a ligação α 1→6, liberando glicose. O que sobra é um polissacarídeo linear que continua a ser quebrado pela glicogênio fosforilase, até que sobrem 4 moléculas de glicose ligadas na glicogenina

FORMAÇÃO DO GLICOGÊNIO:GLICOGÊNESE

A Glicogênese é a síntese de glicogênio. Esse processo ocorre tanto nos músculos quanto no fígado. O glicogênio muscular é uma reserva de combustível para a produção de ATP dentro desse tecido, enquanto o glicogênio hepático é uma reserva de glicose para a manutenção das concentrações de glicose no sangue. Quando começa a entrar muita glicose na célula hepática ou muscular, ela deve ser encaminhada para vários metabolismos, como a glicólise, a glicogênese e também a lipogênese, entre outros. Para ser encaminhada para a formação de glicogênio, a glicose deve ser marcada com um UDP formando UDP-glicose. Esta ativação ocorre a partir da formação de glicose-6-fosfato na célula e por causa da ativação enzimática ocasionada pela insulina. Ativando, portanto, a UDP-glicose fosforilase. Após a ativação da glicose, a glicogênio sintase catalisa a retirada de UDP da UDP-glicose e a ligação do carbono 1 da glicose recém chegada ao carbono 4 da última molécula do glicogênio, formando, portanto, ligações α 1→ 4. Após a ação da glicogênio sintase, a enzima ramificadora (Glicosil 4→ 6 transferase) quebra a ligação α 1→ 4 e, em seguida, coloca a cadeia glicosídica em uma posição acima da estrutura do glicogênio e forma uma ligação α 1→ 6, ramificando a estrutura. Depois disso, a Glicogênio sintase continua aumentando a cadeia e esse processo ocorre várias vezes até que a estimulação da insulina termine

9 - Qual o papel dos hormônios insulina e glucagon no metabolismo dos carboidratos?

Alimentação – gera um aumento da insulina com uma maior captação de glicose pelo fígado, tecido adiposo e músculos.

Músculos: durante os exercícios físicos as fibras musculares tornam-se mais permeáveis à glicose. Também após uma refeição as fibras musculares ficam permeáveis à glicose. Se nestas duas situações a musculatura não utilizar toda a glicose a ela fornecida, haverá armazenamento no próprio músculo: glicogênio muscular.

De forma geral: a insulina pode aumentar a taxa de glicose para dentro da célula muscular em pelo menos 15vezes.

Fígado: possui importante função, faz com que a glicose de uma refeição seja armazenada sob a forma de glicogênio.

Quando há falta de alimento o nível de insulina começa progressivamente a cair junto com a glicemia ocorrendo quebra do glicogênio hepático para estabilização glicêmica.

O glucagon vai se ligar na membrana das células do fígado exclusivamente, se ligando na membrana das velulas do fígado ele vai estimular a quebra do glicogênio e consequentemente a liberação da glicose para a corrente sanguínea até estabelecer o nível da glicose normal no sangue novamente.

10- Explique como a via glicolítica e a gliconeogênese são reguladas de forma coordenada.

A glicólise(via glicólitica) fornece à célula diferentes moléculas importantes para o seu correcto funcionamento. A principal é o ATP, o dador de energia química na maior parte dos nossos processos. No entanto, fornece também vários precursores para outros processos, tais como síntese de aminoácidos, por exemplo. Assim, torna-se fundamental haver uma regulação rigorosa da glicólise, de forma a que a célula possa responder a diferentes necessidades de ATP ou de outros metabolitos.

O fluxo de glucose através da via glicolítica é regulado em função dos níveis de ATP da célula (bem como reservas adequadas de intermediários glicolíticos que desempenham papéis biosintéticos). A glicólise possui 10 reacções, sendo que 3 delas são pontos de regulação (reacções irreversíveis). As enzimas que as catalizam são a hexocinase (reacção 1), PFK-1 (reacção 3) e piruvato cinase (reacção 10) Como estas reacções são os passos limitantes da glicólise, alterações na velocidade de actuação das respectivas enzimas vão alterar a velocidade global da via glicolítica.

O processo de regulação da gliconeogenese quando se da pela ação de piruvato carboxilase, fosfoenolpiruvato e piruvato quinase que ocorre com a estimulação da glicose pela presensa de 1,6-bifosfato, que é inibida pelo ATP e alanina, impedindo que o fosfoenolpiruvato possa ser convertida em piruvato novamente. O glucagon estimula a via PKA, inativando a piruvato quinase e estimulando a fosfoenolpiruvato carboxilase. Ao ocorrer a hiperglicemia com a existencia de insulida no meio, está causará a desfoforilação da piruvato quinase,

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