TÉCNICAS ARGUMENTATIVAS EM UM ARTIGO DE OPINIÃO

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Ainda mais enfático o recurso de presença nos próximos parágrafos, ao que se faz menção das características estéticas e dos personagens presentes na história da Chapeuzinho Vermelho; ainda presente também a metáfora de doença, quando se afirma “como é nociva a história da Chapeuzinho e como somos responsáveis por transmiti-las a nossas crianças” (Ubaldo, 2011).

Os parágrafos seguintes são da análise – lembrar da técnica de argumento por retorsão e argumento do ridículo – da história da Chapeuzinho. Qual a intenção real da cor do seu chapéu? Menciona-se comunismo, menina pequena-burguesa se contradizendo. Pensa-se em outra cor, e não se acha nada coerente. Então, “terminando-se afinal por abolir a cor e deixar somente Chapeuzinho” (Ubaldo, 2011). Assim como dar doces para a vovó ou ter um caçador com armas livremente; é, portando, como o artigo coloca, um pseudo-herói, um criminoso. De fato, o autor nos apresenta ironias recorrentes, criticando a própria analise do Estado diante da leitura, colocando uma só abordagem, como se a interpretação da leitura foi única.

Conclusão

Ubaldo utiliza em seu artigo técnicas de retorsão e ironia em sua maior parte, de maneira a contradizer o próprio Estado em seu discurso, garantindo o uso de figuras de linguagem e também contestando várias forma de hierarquização ao usá-las de maneira afirmativa. A principal técnica, como definição lógica, parte do uso da definição normativa, expressiva e incompatibilidade. As afirmações, por exemplo, da análise do conto da Chapeuzinho Vermelho, são incompatíveis – e isso é levado em conta a valida disso para o público.

O uso das técnicas é precisamente adequado, principalmente ao criticar o posicionamento do Estado diante da análise da leitura utilizando ela própria como tese principal.

Referências Bibliográficas

ABREU, Antônio Suárez. A arte de argumentar gerenciando razão e emoção. Cotia-SP.: Ateliê Editorial, 2007.