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Logística humanitaria

Por:   •  30/1/2018  •  2.766 Palavras (12 Páginas)  •  312 Visualizações

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Com o conceito se difundindo e se moldando as necessidades da sociedade a logística se tornou logística empresarial, estando voltada para o fluxo de produtos acabados e de serviços. Segundo Almeida e Schlüter (2009, p. 178) “o objetivo da logística empresarial é a busca da minimização dos custos que fazem parte da sua abrangência, tanto no aspecto interno das empresas, quanto no seu aspecto externo, bem como o aumento dos níveis de serviço ao cliente, dado pelo valor agregado efetivamente pelas utilidades de tempo e lugar”.

Com o passar dos anos as subáreas da logística passaram a se tornar pontos chave. Olha os processos como um todo já não era mais suficiente, então se passou a observá-los melhor isoladamente para os integrar com o todo.

A logística humanitária trata do melhor jeito de diminuir o impacto de um desastre ou guerra em relação à uma população. Com a intervenção do homem no meio ambiente com desmatamento, assoreamento de rios, poluição do ar, contribuindo fortemente para o aquecimento global, locais que já são propícios a ocorrência de infortúnios por sua localização, própria condição climática, etc, se tornam ainda mais suscetíveis à riscos.

Segundo Bertazzo et al. (2013, p.31 apud Natarajarathinam et al. 2009), os desastres são eventos súbitos e inesperados ou lentos, caracterizados por atingir uma determinada região causando danos econômicos, sociais e ambientais e podendo resultar em mortos e feridos. Esses desastres podem necessitar ou não de interferência de governos, auxilio de entidades preparadas para o auxilio a desastres (Cruz Vermelha, Defesa Civil) como podem ser reparadas apenas com o esforço dos envolvidos.

A Logística humanitária busca criar um ambiente onde possa atender as pessoas afetadas fornecendo apoio psicológico, físico e financeiro, a estas por meio de organizações governamentais, ONGS, instituições e associações que prestam esse tipo de assistência, além das mesmas poderem contar com pessoas físicas em doações.

Os papeis de atuação dessas organizações podem variar, há aquelas voltadas para o fornecimento de mantimentos, produtos de limpeza e higiene, outras voltadas em fornecer assistência médica e psicológica, como também auxilio a reintegração e inclusão social, organizações voltadas para cada situação citada a cima.

Dados do relatório de risco mundial de 2011, feito pelo Instituto de Meio Ambiente e Segurança Humana da Universidade das Nações Unidas, com base em 173 países, organizou os países em ordem de maior risco de desastres naturais.

Maiores Riscos

Menores Riscos

Vanuatu

32,0

Qatar

0,02

Tonga

29,08

Malta

0,72

Filipinas

24,32

Arábia Saudita

1,26

Ilhas Salomão

23,51

Islândia

1,56

Guatemala

20,88

Bahrain

1,66

Bangladesh

17,45

Kiribati

1,88

Timor Leste

17,45

Suécia

2,0

Costa Rica

16,74

Finlândia

2,06

Camboja

16,58

Estónia

2,25

El Salvador

16,49

Noruega

2,28

Fonte: Instituto de Meio Ambiente e Segurança Humana da Universidade das Nações Unidas.

O Brasil encontrava-se na posição 121 com 4,26 de risco. Com um índice baixo de possibilidade de uma intempérie acontecer, o país não possui o mesmo nível de preocupação, mobilização que países que sofrem maior número de catástrofes, acabamos por ficar despreparados para acontecimentos extremos. Até mesmo em ocasiões de enchentes que acabam por ser mais comuns no país não se consegue um auxilio rápido e eficiente aos atingidos.

Apesar dos inúmeros casos de desastres das quais temos conhecimento e outros os quais não temos tanto contato, seja de nível nacional ou internacional, a logística humanitária nem sempre pode exercer seu papel tão importante, e esta não é tão reconhecida. Com isso tem um grande déficit de investimento, mesmo sendo a função que mais precisa de flexibilidade, rapidez e agilidade.

Interação da Logística Humanitária.

A Gestão de desastres da Logística humanitária é dividida em processos. Kovács e Spens (2007) a descreveram em três fases principais: (1) preparação, (2) resposta imediata e (3) reconstrução (figura 7).

[pic 1]

No nosso país a secretaria nacional de proteção e a defesa civil são responsáveis na criação de programas específicos, direcionados a segurança. “Aspectos globais” : (1) prevenção de desastres; (2) preparação para emergências e desastres; (3) resposta aos desastres; e (4) reconstrução (FERREIRA da SILVA, 2011; KOVACS e SPENS, 2007). Em todas essas formas a logística está presente na gestão de controle de desastres, sendo que em cada uma dessas formas são necessários recursos e suas respectivas habilidades de controle.

Na fase de preparação, o planejamento logístico é fundamental para a elaboração execução de medidas de prevenção

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