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Consumo colaborativo

Por:   •  1/2/2018  •  2.000 Palavras (8 Páginas)  •  381 Visualizações

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exigência desse novo consumidor é vital para as empresas se movimentar no sentido de atender aos desejos dos seus clientes. Em estudo feito no mês de setembro de 2010 pelo Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), aponta que 70% dos executivos entrevistados em seu estudo, disseram que os consumidores já exigem ações ambientalmente responsáveis. Outros 54% dos entrevistados disseram acreditar que a pressão por parte do governo está aumentando.

Sendo assim, além dos tecidos “inteligentes” (menos agressivos ao meio ambiente), promovendo o comércio justo e com responsabilidade social atrelada à produção, a moda sustentável abraçou o ideal de equilíbrio entre natureza, economia e sociedade para alcançar este novo consumidor, mais exigente e preocupado com as pegadas que deixa sobre o planeta. (ABIT,2014).

Segundo Berlim (2012), a moda pode adotar práticas de sustentabilidade, criando produtos que demonstrem sua preocupação diante do panorama social e ambiental encontrado hoje em nosso planeta, e pode, ao mesmo tempo, suprir as ansiedades e desejos de quem a consome.

Como prática sustentável, de acordo com Berlim apud Brammer (2011) o consumo colaborativo é a proposta de trocar, emprestar e comprar objetos usados, que se baseia em compartilhar objetos e serviços colaborando com o meio ambiente e com a sociedade. Esse tipo de consumo já existia há muito tempo, mas ganhou força com a evolução da internet, e a preocupação com os danos ambientais.

Estilo de vida colaborativo, é a própria promoção do estilo de vida colaborativo e financeiramente inteligente, elaborando negócios que viabilize a logística e plataformas na web com o objetivo de saber consumir e não se ter simplesmente a propriedade. Atenção – não confundir com caridade ou limitação de renda pessoal.

“Não são apenas bens tangíveis como carros, bicicletas e artigos usados que podem ser compartilhados, trocados e permutados. Pessoas com interesses semelhantes estão se reunindo para compartilhar e trocar artigos menos tangíveis como tempo, espaço, habilidades e dinheiro, o que chamamos de estilo de vida colaborativos. ” (BOTSMAN; ROGERS, 2011)

A Jornalista Basílio da revista Época Negócios (2012) aponta que nos EUA o conceito de consumo colaborativo surgiu nos tempos de crise ao final de 2008, em uma proposta de doar o velho para abrir espaço para o novo.

Em artigo de 2011 da revista Time, dos Estados Unidos, o consumo colaborativo está entre uma das atividades que vai mudar o mundo, pois, muitas pessoas aderiram a este tipo de comércio, tendo em vista que, você pode encontrar nos sites diversos tipos de: acessórios, roupas, eletrônicos e livros a preços acessíveis.

O movimento ganhou adeptos, pois, as pessoas se preocupam com a questão da economia, já que o consumo colaborativo está intrinsecamente ligado a reutilização, ao não desperdício e ao barateamento dos produtos.

Berlim apud Brammer (2013) dono do site de consumo colaborativo, o Descolaaí aborda que os jovens brasileiros querem ganhar dinheiro sem afetar a vida de outras pessoas e estão mais conscientes, têm ideais e usam as plataformas de internet para gerar mobilização e novas tendências.

2 DELIMITAÇÃO DO TEMA

A visibilidade do consumo colaborativo na moda com foco no público jovem masculino,por meio das práticas de compartilhamento.

3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

Para este trabalho de conclusão de curso traz-se a seguinte pergunta de pesquisa:

Em meio a crise econômica brasileira é viável atender ao público masculino formado pela geração y por meio de um projeto de consumo colaborativo?

4 JUSTIFICATIVA

Segundo pesquisas realizadas pela Nielsen (2015) 78% da população brasileira se disseram favoráveis ao compartilhamento, pois o Brasil se encontra num período de crise e escassez econômica. Neste momento, se almeja novas oportunidades de crescimento, de maneira que haja lucro sem um gasto excessivo. Em tempos de crise, com inflação alta e desemprego, compartilhar é economizar. Uma pesquisa da Marketing Analysis, especializada em comportamento do consumidor, mostrou que pelo menos um em cada cinco brasileiros já está familiarizado com esse conceito. Enquanto isso, um estudo do instituto data popular, 91% dos brasileiros reduziram o consumo em 2015.

A jornalista Basílio (2012) aborda que o consumo colaborativo é uma maneira excelente de auxiliar os negócios a funcionarem com menos dinheiro, uma vez que aumenta a produção e reduz as barreiras para o empreendedorismo. A economia compartilhada permite que as pessoas adotem um novo estilo de vida, sem que tenha grandes reflexos nos orçamentos, além do que alugar uma roupa, por exemplo, permite a extensão da vida útil do produto, considerando as variáveis de sustentabilidade. As novas gerações querem praticidade. Querem o mundo a um toque, na palma de suas mãos. Os jovens de 20 a 35 anos são exigentes e gastam cerca de 600 bilhões por ano. Este é o perfil dos Millennials, também conhecido como geração Y, segundo estudo global realizado pela a Goldman Sachs e divulgado pela tetra pak. Compradores experientes que sabem bem avaliar o preço e a qualidade do produto, o grupo está pronto para reinventar o mercado, com um novo jeito de comprar e vender. Um dos dados importantes do levantamento indica que os Millennials são ávidos por novidade. Afirmaram que 65% dessa geração tinham interesse em testar coisas novas, contra 39% de outras gerações.

Diante da crise econômica, os brasileiros estão alterando seu consumo e seu planejamento financeiro: 57% afirmam já ter mudado hábitos e outros 21% pretendem mudá-los. Os dados foram obtidos por pesquisa da confederação nacional da indústria (CNI) que ouviu 2.002 pessoas, em 141 municípios, entre os dias 18 e 21 de junho. Para 86% dos entrevistados, o Brasil está vivendo uma crise econômica e 66% consideram a situação ruim ou péssima. Um dos principais problemas é o aumento da inflação, 59% disseram ter perdido poder de compra nos últimos 12 meses.

Laura Khoury da shointelligence ainda vê um certo peso na intuição no futuro da moda: "o profissional de moda precisa entender o estilo de vida requerido pelo produto, o estilo de vida do cliente, comparar, e aí detectar as mudanças a caminho. Mas como reagir às mudanças? Não é uma escolha entre on e off. É necessário integrar a cadeia de valor, para oferecer uma experiência rica para todos os consumidores.

5 OBJETIVOS

5.1 OBJETIVO

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