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AS HAVAIANAS

Por:   •  8/2/2018  •  8.718 Palavras (35 Páginas)  •  1.273 Visualizações

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Apesar da queda na popularização das sandálias Havaianas nos anos 90 por causa da associação das sandálias com classes mais baixas, pois os preços baixos tornaram a aquisição das sandálias acessíveis a todos, com investimento em inovação das sandálias e campanhas publicitárias, os chinelos emborrachados voltaram a cair no gosto popular e se mantém até hoje na liderança do mercado de calçados emborrachados.

A popularidade da marca que acabou de completar 50 anos não se dá apenas em território nacional, entretanto, pois a marca que começou a ganhar grande notoriedade no final dos anos 90 hoje está presente em mais de 60 países e conta com coleções com as mais diversas marcas de renome em parceria com a criação de sandálias, como Valentino e Jean Paul Gautier.

Com a utilização de técnicas de produção sustentáveis, ações de responsabilidade social e fazendo uso de um marketing agressivo, a marca Havaianas hoje representa uma marca não só de lucros, mas também um símbolo nacional que leva qualidade e satisfação a todos os públicos, de todas as classes sociais no Brasil e no mundo.

1.2 LEVANTAMENTO MACROAMBIENTAL

Neste quesito, temos a avaliação do Macroambiente da marca Havaianas – a marca para qual nosso Projeto está voltado – sub-segmentando-o nos seguintes tópicos: econômico, sociocultural, político-legal, tecnológico, demográfico e natural.

Primeiramente temos de esclarecer a definição de Macroambiente para um claro entendimento do atual objetivo desse diagnóstico, entendendo-se então pelo termo Macroambiente: todos os fatores (os tópicos citados acima) que influenciem o microambiente, este último sendo aquele grupo na qual as ações tenham influência direta em relação à empresa.

1.2.1 LEVANTAMENTO ECONÔMICO

Em relação à avaliação do setor econômico temos que ter em mente que os fatores à serem observados aqui são aqueles que tenham influência direta no microambiente, aqueles fatores em que a empresa não tenha controle sobre, no caso o cenário econômico, que tem influência direta no poder de compra do consumidor e os valores e taxas quanto aos fornecedores e investidores.

O Planejamento estratégico está presente até mesmo no que diz questão à economia, utilizando-se da visão a longo prazo a partir de prognósticos realistas para se calcular o cenário futuro e as possíveis ocorrências significativas que possam ser precavidas antecipadamente através de estratégias desenvolvidas de antemão que possam reverter possíveis pontos negativos em vantagem comercial, ou planejamento de sustentabilidade em períodos de crise financeira.

Os índices previstos, tendo em vista o macroambiente, para o ano de 2014 é de um cenário econômico preocupante no que diz respeito ao Brasil, uma vez que repete-se a história da dívida americana, tendo o Fed (Federal Reserve, Banco Central do Estados Unidos) reduzindo os estímulos monetários refletindo em uma depreciação cambial. Já a China uma economia de vistoso crescimento e de números que influenciam todo o globo também terá o crescimento desacelerado, com previsão de contínuo declínio, mas ainda sim eles permanecerão elevados, com previsão de chegar aos 7% até o fim da década, diferente dos atuais 8%, mas tal mudança não se refletirá negativamente sobre o mercado mundial, que continuará com o grande fluxo de exportação cambial.

No que diz respeito ao cenário econômico nacional, temos os juros em alta, por causa do movimento externo, com o percentual de 4%, e uma inflação estacionada com previsão para 2014 de 5,85%, segundo pesquisas do Banco Central, fazendo com que os investidores passem a ser mais conservadores, mas apresentando a possibilidade de lucro em investimentos no exterior.

Em relação ao público alvo que temos como meta atingir com nosso Projeto, – os jovens brasileiros – no que diz respeito ao setor econômico, os mesmos representam uma clientela com poder de compra somado de R$ 13 bilhões anuais no país. (ISTO É DINHEIRO, 2005)

Oportunidade: A Havaianas como marca de reconhecimento internacional e presente em mercados externos não se afetará tanto com os altos índices de taxas e juros, ou possível estagnação financeira em território nacional.

Ameaça: Perda de investidores, uma vez que os mesmo estão se voltando para investimentos mais conservadores e não estão se atendo a lucros e previsões de longo-prazo.

1.2.2 LEVANTAMENTO SOCIOCULTURAL

Neste contexto temos a análise do estilo de vida, valores sociais e cultura da sociedade que são fatores diretamente ligados às preferências do grande público que são itens de extrema relevância a serem observados pelos planejadores e estrategistas para o desenvolvimento de um plano de sucesso.

No que rege ao estilo de vida de nosso público-alvo, os jovens e adolescentes – que representam aproximadamente 42% da totalidade da população brasileira, segundo dados do IBGE – além de são uma grande massa consumidora atualmente, consumidores esses exigentes quando a questão é qualidade, não levando em conta até mesmo preços elevados quando o assunto é a conquista do produto da moda.

Podemos dizer então que o público em questão é um público que se preocupa em manter aparências e seguir as tendências ditadas pela mídia, produtos que estão constantemente sendo substituídos por outros, pois estamos passando por um período em que qualquer produto rapidamente fica obsoleto, ou seja, a fidelidade quanto à marca ou certo tipo de produto é quase inexistente, exceto pelas marcas que agregam valor e são símbolos de status, como exemplo a Apple e sua infinidade de produtos eletrônicos que são objetos de desejo a todo e qualquer jovem.

O perfil desse jovem que se pretende atingir e conquistar como clientela caracteriza-se como um público exigente e muito integrado quando o assunto é tecnologia. Estatísticas apontam o jovem brasileiro como a maior fatia de usuários da internet no País, com o índice de 70% de crianças e adolescentes brasileiros que possuem contas em redes sociais, sendo que 83% destes possuem idade entre 15 e 16 anos. (IDG NOW, 2012)

O Brasil consta no ranking quantitativo de “nativos digitais” – termo utilizado pela ONU para classificar jovens de 15 a 24 anos que estão conectados à internet há pelo menos cinco anos – em quarto lugar, somando 20,1 milhões dos tais nativos digitais no país, segundo dados da organização especializada em tecnologia e informação das Nações Unidas, International

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