Resumo sobre As Favelas e a metáfora da Guerra
Por: Salezio.Francisco • 24/9/2018 • 2.062 Palavras (9 Páginas) • 349 Visualizações
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Mesmo sendo implementadas, a partir de 1980, as políticas de urbanização das favelas, hoje em dia, os equipamentos de serviços públicos não foram universalizados e é pior do que nós outros bairros da cidade
4ºQual é a importância da cultura dos favelados como identidade? A cultura não somente serve para demonstrar a condição estrutural das favelas mas também o meio social em que os favelados vieram ser construídos com sujeito. A cultura guarda a identidade do grupo, somente ela consegue guarda a história de um grupo,o que permite diferenciá-los, e ela serve como arma para a aceitação social dos favelados como grupo.. 5ºComo a violência que se origina nas favelas afeta a cidade? O crescimento das favelas teve como principal consequência o drástico aumento da violência e criminalidade que afeta diretamente os cidadão comum, constantemente penalizado tendo a perda de sua liberdade, com os riscos presentes no cotidiano, com a menor oferta de empregos e com a deterioração dos serviços públicos. Para as famílias, a perda de um dos pais deixa uma legião de órfãos. Para o Estado, a violência urbana representa a perda de recursos como da saúde, educação e saneamento básico para financiar a infra-estrutura penitenciária, o combate ao crime organizado e o tráfico. 6ºComo o estigma das favelas funciona como suporte para as remoções? O estigma de que as favelas são locais de péssima condição de vida vida e com um alto grau de violência, serve para legitimar os Programas de remoções, usando a proposta de trazer melhores condições de vida para os favelados e uma forma de controlar a crescente violência vinda das favelas, acaba tendo o apoio da população que constantemente bombardeada com o esteriótipos das favelas pela mídia.
A metáfora da guerra e o confronto como política de segurança pública:
O que é a metáfora da guerra e como o rio de janeiro se tornou uma cidade dividida?
A metáfora da guerra na cidade do Rio de Janeiro é a ideia que foi disseminada por políticas públicas de que seria necessário travar uma guerra contra as favelas e os criminosos que ali viveriam, tudo em torno da crescente violência na cidade. A partir daí o Rio de Janeiro se tornou uma cidade dividida entre moradores de bem e aqueles que moram em favelas.
Quais são os dois lados dessa guerra, e como o estigma do favelado colaborou para isso?
Os dois lados desta guerra são os moradores de favelas e os moradores dos centros da cidade, não há distinção do que é criminoso e o que é um morador pobre de favela, isso por culpa do estigma de que todo favelado é a parte da margem da lei.
Como o estado separou o que é favela do que é cidade? Quais foram as consequências?
Com a segurança pública do Rio de Janeiro cada vez mais decadente, os governos da cidade começaram a não considerar a favela como seu território mais, ou seja, serviços básicos não eram oferecidos e nem segurança.
Como o uso dessa metáfora de guerra serve de desculpa para o uso desmedido de força policial? Como os moradores de favela são tratados e vistos?
“Representar o conflito social nas grandes cidades como uma guerra implica acionar um repertório simbólico em que lados/grupos em confronto são inimigos e o extermínio, no limite, é uma das estratégias para a vitória, pois com facilidade é admitido que situações excepcionais -de guerra- exigem medidas também excepcionais e estranhas à normalidade institucional e democrática”. Ou seja, não há distinção entre quem deve ser eliminado nesta guerra contra as favelas. A força policial é “perdoada” pela ideia de que estamos travando uma guerra contra os criminosos e traficantes, então achamos considerável as milhares de mortes de inocentes.
Como a visão do que é o favelado e as ações policiais deram início à proteção dos moradores por parte dos traficantes?
Com a população das favelas cada mais menos protegidas, sendo alvo agora também dos policiais e do governo, começou a se promover a segurança dessas localidades feita pelos próprios traficantes. Com o medo cada vez mais crescente, a população passou a viver confiando mais nos traficantes que comandam as favelas do que nos policiais que não fazem distinção entre morador e criminoso.
Quem tem mais direito a vida?
As classes altas e os moradores da cidade, as favelas e seus moradores são vistas pelo governo como um empecilho que deve ser destruído.
O uso de força desmedida e a ilegalidade das ações que são protegidas pelo estado e pela metáfora de guerra faz com que qual lado da moeda apresente a maior taxa de morte?
“[A] operacionalização envolve uma modelação do mandato policial nesses territórios, que libera os agentes do estado para irem além da “força comedida” que é sua atribuição constitucional, ou seja, para a utilização da “força desmedida”. Este dispositivo atribui ao agente policial “na ponta” a prerrogativa de decidir quando, como e contra quem agir de forma extralegal, em um movimento [...] que não se submete à lei, embaralha o legal e o ilegal”.[...] “No Rio de Janeiro, no período de 2002 a 2008, morreram 96,9% mais jovens (de 15 a 24 anos) negros do que brancos (instituto SAGARI, 2011).”.
Upps e projeto de “pacificação” das favelas: dispositivos de exceção e disciplinarização dos moradores:1-No âmbito do Programa de Pacificação de Favelas do governo estadual,o que a implantação das UPPs aparenta representar e ter como objetivo?
A implantação das UPPS aparenta representar uma mudança na maneira do governo gerir a segurança pública nas comunidades.
E seu objetivo é recuperar,por meio das UPPs,o controle das comunidades para o governo,impedindo o domínio armado dos traficantes de drogas.
"*Citação do secretário, página 382 de "A ideia é simples ...contadas nessas páginas"*
2-Como anda o processo de implementação do programa?
Das mais de mil favelas do Rio de Janeiro poucas são pacificadas através do programa.Sendo o programa iniciado em dezembro de 2008 com a inauguração da UPP de Santa Marta,na Zona Sul.
3-A primeira revolução citada("O fim do fuzil"),se refere a que atividade, quais são as
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