Resumo Guerra Guaranítica
Por: kamys17 • 21/7/2018 • 1.005 Palavras (5 Páginas) • 342 Visualizações
...
Em 1753, a companhia de Jesus entregou oficialmente os Sete Povos. Em 1754, numa
primeira tentativa de ataque, os portugueses e espanhóis se prepararam para atacar as
Missões em separados, sendo um de cada lado. Espanhóis atacariam pelo ocidente, e os
portugueses pelo oriente. Mas como os espanhóis não conseguiram seu objetivo, os
portugueses foram obrigados a recuar também. Mas ainda antes disso os cabildos e os
indígenas assinaram um tratado que traçava novas fronteiras. Portugal não seguiu esse
combinado e voltou para Rio Grande de São Pedro, para se preparar para 1756, juntamente
com os espanhóis executarem um novo ataque, dessa vem em conjunto. Nesse tempo, os
índios das reduções Jesuíticas voltaram a cultivar suas terras para sobreviver.
Santa Tecla foi o local escolhido para o encontro entre as tropas espanholas, que
haviam saído de Buenos Aires e Montevidéu, com os portugueses, que marcharam de Rio
Grande de São Pedro, onde dali foram até o local da chacina, Caiboaté.
Do dia 7 até o dia 10 de fevereiro de 1756, o sangue indígena foi derramado sob o chão
de Caiboaté. O massacre começou no dia 7, quando o líder indígena Sepé Tiaraju foi morto.
Quem assumiu a liderança então foi D. Nicolau Neenguiru, que não seguiu com a estratégia de
Sepé Tiaraju, que em campo aberto ia recuando as missões, queimando plantações para barrar
a passagem dos inimigos, e assim ia deixando-os sem alimento para seus cavalos e gado, que
os acompanhavam.
Neenguiru deixou os índios mais vulneráveis, depois de entrincheira-los, no dia 10 de
fevereiro de 1756. Em menos de três horas, mais de 2.500 índios foram mortos. Em maio de
1756 as tropas chegaram até a redução dos Sete Povos, porém a evacuação por completo do
local para o lado ocidental do Rio Uruguai nunca se deu. Milhares de indígenas voltaram para
as matas e ficaram sob o comando dos seus antigos caciques, esses quais nunca perderam a
liderança.
O tratado de Madri foi anulado pelo convenio Pardo, em 12 de fevereiro de 1761,
frente a incapacidade da coroa hispânica e das Companhias de Jesus em evacuar as missões. O
declínio se desfez por inteiro em 1769, quando a companhia de Jesus foi expulsa e dissolvida,
acusada de insurreição.
Referencias:
A GUERRA GUARANÍTICA (1753-1756) Por Luciane Maldaner
https://historiadorsupf.wordpress.com/2015/06/26/a-guerra-guaranitica-1753-1756/
A Província Jesuítica do Paraguai, a Guerra Guaranítica e a destruição do espaço
jesuítico-missioneiro - Tau Golin
...