Resenha Negros, Indígenas e a Universidade que Precisamos Ter
Por: Evandro.2016 • 6/3/2018 • 850 Palavras (4 Páginas) • 406 Visualizações
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lugar dos indígenas e negros nesta universidade?”.
No último tópico abordado no desenvolvimento do texto, além de buscar responder ao questionamento que se desenvolveu no decorrer do texto sobre o lugar do indígena e do negro na universidade, aborda-se o tema das cotas nas universidades.
Nas considerações os autores buscaram apontar a Justiça, como um meio eficaz, quando bem aplicada, de acabar com as exclusões nas universidades dos povos indígenas e africanos. E aponta os próprios docentes e discentes como colaboradores para a expulsão desses povos, através de atos preconceituosos. Logo, os autores concluem a partir disso, que só a implementação das cotas não são suficientes para garantir que esses povos insiram-se na universidade, faz-se necessária a formação dos discentes e docentes com foco na conscientização dos crimes e injustiças que afetaram e afetam os indígenas e negros, além de rever o sistema de cotas e estabelecer políticas de permanência, que garantam a efetiva integração desses estudantes ou professores na universidade.
O texto aprofunda uma questão importante da atualidade, e expõe um problema que muitos preferem não admitir, mas faz-se necessário discutir onde estão os 50 % dos estudantes de baixa renda, negros, indígenas ou provenientes do ensino público na UTFPR? Será que por ter concorrência nacional, esses povos não chegam até a UTFPR, por não possuírem condições de se manterem em Curitiba? E os que aqui estão, conseguem ter uma boa qualidade de vida e finalizar os cursos que iniciam? Esses são os questionamentos que surgiram a partir da leitura do texto. Outro ponto a se pensar, é como isso se dá no mercado de trabalho atual, quanto dos empregadores são negros ou indígenas? E quantos ocupam cargos importantes? Não se pode aceitar que se continue a existir a falsa democracia racial. Esse racismo presente nos brasileiros fica muito claro quando observamos os atos de torcidas de futebol para com os jogadores negros, pois quando quer atingí-los, atiram bananas, chamam de macaco.
Esse texto é de grande importância para UTFPR e deveria ser de conhecimento de todos, a fim de abrir os olhos de todos para a verdadeira realidade do ensino público superior e principalmente da posição dos indígenas e negros nessas instituições.
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