O menino e a caixa

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na sociedade em que se é usado.

Esse é um problema que enfrentamos ou que fingimos não ver, há muito tempo. Onde é mais cômodo para todos. Para o governo, para o aluno, para os familiares do aluno e para o professor. A diferença é que o governo recebe muito dinheiro com o mau ensino, o aluno e os familiares desculpam-se pela ignorância e a não participação na política e economia pela falta de educação e o professor (pelo menos a maioria), reclama do seu salário.

Temos como cidadãos, valorizar os nossos professores e não julgá-los porque estão fazendo greve, lutando pelos seus direitos, lutando por condições melhores para eles e para os alunos, por segurança dentro das escolas.

Nós como novos docentes, e como velhos mestres também, temos que fazer valer os nossos valores. Usar da profissão fundamental em qualquer sociedade, um meio de transformar as vidas, os futuros e as nossas comunidades.

Somos serem culturais, estamos programados a satisfazermos com o pouco que temos, mas assim como aprendemos esse modelo de educação, podemos nos adaptar e evoluir. Evoluir para algo admirável.

Imagine para um aluno, que ao olhar para a sua família, não vê nenhum familiar formado ou com grande influência... É difícil para este se espelhar em alguém.

O problema que temos na educação é o espelho das nossas necessidades básicas. Comida, casa, saneamento básico e transporte. E da mesma forma, que essas questões seriam resolvidas pela educação. Está e sempre estará interligada.

O governo do PT, já facilitou a entrada para o ensino superior, só que só essa medida não é o suficiente, isso é só uma remediação. Pois os alunos que estudam em escolas públicas devem pagar a graduação em universidades pagas, enquanto a população rica, que teve uma educação fundamental com o nível muito maior que a população pobre, estuda em universidades públicas, que deveriam ser disponibilizadas para todos.

Veja como existe certa ironia e talvez até, uma hipocrisia.

Assim como o texto, que ao final o aluno percebe a inutilidade dos métodos empregados, e se questiona, devemos plantar essa sementinha nos alunos que tivermos a oportunidade de ensinar.

O mundo é muito maior que uma sala de aula, e por isso a mente deve ser aberta e livre.