O Menino e a Caixa

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cada aluno traz uma bagagem, uma herança cultural consigo; o ser humano tem que ser considerado em sua diversidade.

Assim, quando mais nada cabe na caixa e ela estoura, há uma decepção por parte do professor, que vê que todo o conteúdo ali dado não foi aproveitado e isso pode ter acontecido por muitos motivos. O aluno pode simplesmente não conseguir relacionar o que escuta e lê ao seu cotidiano, não conseguir inter-relacionar as disciplinas, simplesmente ter se perdido em algum momento de sua trajetória e não ter conseguido mais inferir sentido às aulas. Independente do motivo, a mensagem do emissor não chegou ao receptor como desejado. Então o processo de aprendizado não foi bem sucedido. Ao menos, não com esse aluno. No ensino à distância, por exemplo, várias ferramentas de ensino são utilizadas para que o ensino-aprendizagem seja alcançado de forma satisfatória, para que a caixa do aluno seja sempre nutrida de várias formas, vários meios. Quanto maior o leque de opções, mais rico fica o aprendizado e menor a chance de “vazar peças soltas”.

Ao final do texto, após muita coisa desconexa surgir do aluno, ele conseguiu formular uma ideia. Uma pequena ideia sim, mas ela era fruto de todo o trabalho do professor. Com isso, podemos dizer que o educador conseguiu chegar ao seu objetivo, não do modo completo, como desejava, mas uma semente foi plantada na cabeça do aluno. O que nos diferencia das demais espécies é exatamente a nossa troca de conhecimento, o aprendizado. Isso é essencial para a nossa evolução. A formulação dessa ideia é fruto de tal troca. Não se pode esquecer que pouco da nossa capacidade é inata, grande parte é adquirida, logo, o papel do educador na sociedade é muito importante, essencial ao nosso desenvolvimento intelectual.