O Que Afeta o Brasil

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mais nem sair de casa com medo de serem assaltadas na rua.

– Se fosse só assalto né Henrique? Estaria bom, mais o pior é que muitas vezes o ladrão não se contenta só em roubar, ele tem que matar também, e isso tráz muito sofrimento para as famílias, e não só sofrimento para a família do morto, mas para sua própria família, disse Lucas – Falando nisso, o que você acha desses grupinhos que batem em moradores de rua?

– Acho uma tremenda crueldade, afinal os coitados já não tem nada e esses moleques ainda fazem isso, coisa de quem não tem o que fazer, disse Henrique.

– Se a educação em nosso país fosse outra talvez isso não acontecesse! Afirmou Lucas, com certeza melhoraria muito, não teríamos tanta violência, nem crueldades, nem consumo de drogas, pois jovens assim só podem estarem drogados pra fazerem essas barbaridades!

– São tantas coisas ruins que acontecem Lucas, que se nós falassemos sobre tudo, ficaríamos falando por vários dias e teríamos bastante assuntos. Disse Henrique.

– Sabe Henrique enquanto conversávamos, eu fiquei pensando como seria uma cidade perfeita, falou João Lucas.

– Conte-me Lucas como seria a sua "cidade perfeita".

Discurso de João Lucas

Sobre a "Cidade Perfeita"

– Bom meu caro amigo Henrique, a minha cidade ideal é muito diferente dessa em que vivemos, mais vou lhe contar um pouco sobre ela.

Nesta cidade em primeiro lugar, as pessoas se respeitam e tem voz ativa para dar sua opinião claro que respeitando a opinião do próximo, uma verdadeira democrácia. É um lugar onde as pessoas ajudam umas as outras, um lugar muito limpo e organizado, é uma cidade livre da violência e do preconceito, e também não há pessoas morando e passando fome nas ruas, é uma cidade na qual as pessoas podem andar tranquilamente a hora que quiserem já que não há criminosos soltos.

Os governantes aqui são justos e preparados para os cargos que ocupam, e valorizam o seu povo. Os impostos não são altos e são usados corretamente na construção de melhorias para a cidade. Não há competições para tais cargos já que todos ganham o mesmo tanto, e assim há uma união entre eles para o melhor da cidade.

Nesta cidade não há desemprego, e todos gostam dos seus respectivos trabalhos, pois, as pessoas são incentivadas a fazer o que realmente gostam e de acordo com suas aptidões, e não é desmerecido nenhum emprego, e todos ganhando bem. E outra coisa que não há é desigualdade social, pois aqui não importa se é homem ou mulher, baixo ou alto, gordo ou magro pois cada um ganha de acordo com o seu trabalho.

Sobre a educação, desde pequeno as crianças são alfabetizadas para saberem ler e escrever, e depois cada um decide o ofício que vai querer seguir. As escolas são todas públicas e o governo não deixa faltar nada, e os que nela trabalham são pessoas que gostam do que fazem sempre zelando pelo bem das crianças, pessoas realmente preparadas.

As pessoas não ficam em filas para ser atendidas quando estão doentes, elas chegam e logo são atendidas sempre por pessoas capacitadas.

Nesta cidade as pessoas que cometem crimes são obrigadas a trabalhar para ganhar o sustento de suas famílias, e se elas não souberem algum ofício são ensinadas para ver o que elas gostam para que quando saiam não voltem mais para o mundo do crime.

As pessoas de fora tem livre acesso a cidade, desde que respeitem as normas dela.

Neste local as pessoas tem direito a moradia, todas famílias possuem casas próprias e carros pois eles não custam muito caro e todos podem pagar.

E na religião só existe um único e verdadeiro Deus que é o que todos adoram, o Criador.

E não é uma cidade muito grande, pois, o líder tem que atender a todos moradores e se mais pessoas quiserem viver aqui é formada outra cidade igual para que todos possam ficar satisfeitos.

Pois não acho justo poucos morarem numa cidade perfeita, a cidade tem que ser pra todos.

Obs: Os personagens citados a cima são totalmente fictícios.

Referências

A Utopia: Thomas More

Indicação Bibliográfica:MORE, Thomas. A Utopia [ De Optimo Publicae Statu Deque Nova Insula Utopia] . 2° ed. São Paulo-SP: Martins Claret, 2000.