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Aquecimento global

Por:   •  17/6/2018  •  4.783 Palavras (20 Páginas)  •  414 Visualizações

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problemática. Falar de Análise do Rendimento Pedagógico no Estudo da Óptica Geométrica na 9a Classe é responsabilizar este ou aquele agente educativo, é uma moda que teima em persistir na nossa sociedade, contudo será que podemos falar de Análise do Rendimento Pedagógico no Estudo da Óptica Geométrica na 9a Classe a nível nacional? Ou por outro lado, as escolas serão afectadas pelo contexto onde estão inseridas? Estas são algumas das questões que esperamos responder no final deste trabalho.

3. OBJECTIVOS DA PESQUISA

3.1. Objectivo Geral

Analisar as causas do Fraco Desempenho Pedagógico no Estudo da Óptica Geométrica na 9a Classe.

3.2. Objectivos específicos

Identificar as causas do Fraco Desempenho pedagógico no Estudo da Óptica Geométrica;

Explicar os constrangimentos que surgem devido ao hábito do desuso das várias experiências;

Descrever as contribuições do Rendimento Pedagógico no Estudo da Óptica Geométrica na 9a Classe;

Propor sugestões do Rendimento Pedagógico no Estudo da Óptica Geométrica na 9a Classe.

4.1.0.REVISÃO DA LITERATURA

4.1.1. História da Óptica

Os primeiros relatos sobre a história da óptica remonta a Grécia Antiga, e vem se desenvolvendo ao longo da humanidade até os dias actuais, os filósofos gregos na tentativa de compreender a indagações como “por que vemos um objecto? O que é a luz?”, se dividiam em duas linhas de pensamento que podiam apresentar respostas a essas indagações.

Uma dessas linhas é conhecida como a corrente do filósofo e Matemático Pitágoras (570-496 a.C.). Para essa corrente, havia a defesa de que a luz é proveniente de um grande número de partículas minúsculas que partiam do objecto, e que, ao atingir nossos olhos, fazia com que víssemos esse objecto. Outra corrente, a corrente filosófica de Aristóteles (384-322 a.C.), defendia a ideia de que a luz era um fluído imaterial que se propagava por meio de ondas entre os objectos e os olhos. Essas diferentes concepções sobre a natureza da luz no século XVII, deram origem a duas correntes de pensamento: a da teoria corpuscular da luz, liderada por Newton (1642-1727). (MÁXIMO, ALVARENGA, 2008, p.193).

Sobre Newton, os autores destacam que esse cientista desenvolveu um estudo bastante amplo sobre os fenómenos luminosos, e que, era favorável ao pensamento de que a luz era constituída de partículas. Diferente de Newton; destacam os autores, havia a corrente de pensamento liderado pelo físico Christian Huyghens (1629-1695), que defendia a ideia de que a luz teria um carácter ondulatório. As opiniões divergentes entre Newton e Huygens produziram grande polémica na história da física, mas esta divergência entre eles não conduziram a uma ideia definitiva sobre a natureza da luz.

Nesse contexto histórico, é pertinente destacar que Newton, na tentativa de justificar o modelo corpuscular, afirmava que a luz é composta de partículas em movimento, e que ao atingir uma superfície, essas partículas se reflectem elasticamente. Newton argumentava que esse feixe de partículas propagando-se no ar, ao atingir a superfície da água, seriam orientadas por uma força de atracção, sofrendo refracção e aumentando sua velocidade. No entanto como naquela época, não se dispunha de métodos capazes de medir a velocidade da luz com a precisão de hoje, não foi possível afirmar que este método estava correcto. Mas devido ao grande prestígio de Newton junto à comunidade científica, esse modelo continuou sendo aceito principalmente na Inglaterra.

Mais tarde os estudos desenvolvidos pelo inglês Thomas Young (1773-1829), que mostrou ser possível obter interferência com a luz, e também com as importantes contribuições do cientista francês Leon Foucault (1819-1868), sobre a técnica de grande precisão, empregada para medir a velocidade da luz na água, mostrando dessa forma que essa velocidade é menor do que no ar, o modelo corpuscular defendido por Newton, que previa o contrário, teve que ser definitivamente abandonado. Assim o modelo ondulatório da luz, defendido por Christian Huyghens, se consolidou. (MÁXIMO, ALVARENGA, 2008).

Entretanto, com a formulação da hipótese de que a luz seria constituída de partículas sem massa, actualmente conhecida como fótons, pelo físico alemão Albert Einstein (1879-1955), e devido ao fato de que existem alguns fenómenos físicos que não podem ser explicados nem pelo modelo corpuscular defendido por Newton e nem pelo modelo ondulatório da luz defendido por Huyghens, a concepção contemporânea que temos, entende que ela tem propriedade de partícula em certos experimentos e de onda em outros; esse comportamento é conhecido como dualidade partícula-onda. (MONTANARI, CUNHA, 1997).

4.1.2.Alguns Conceitos Básicos

Óptica

É a parte da física que estuda a luz e os fenómenos relacionados a ela, para fins didácticos a óptica está dividida em duas partes:

A óptica física que estuda os fenómenos luminosos relacionados a propagação da luz;

E a óptica geométrica que através de princípios simples, consideram os fenómenos ligados a propagação da luz por meios de raios luminosos, denominados raios de luz, que pode ser entendido como sendo linhas orientadas que representam através de um esquema gráfico, a direcção e o sentido que a luz se propaga e que podem ser definidos geometricamente.

Por meio das representações do trajecto dos raios de luz, podemos compreender o funcionamento de vários instrumentos ópticos, dentre eles: os óculos, os binóculos, o periscópio e principalmente um dos mais importantes dos nossos sentidos os olhos, que também é um instrumento óptico.

Mas afinal o que é luz?

Segundo o dicionário Silveira Bueno, encontramos a seguinte definição para luz. “Ondas electromagnéticas que impressionam o sentido da visão e formam o espectro visual do vermelho ao violeta sua velocidade no vácuo é de aproximadamente 300.000 km por segundo”, ou seja, em outras palavras, a luz é o agente físico responsável por enxergamos os corpos luminosos e os corpos iluminados.

Como vimos, a velocidade da luz é extremamente grande, ou seja, em apenas 1 segundo

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