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Relatório de Técnicas de Aquecimento

Por:   •  22/12/2017  •  1.631 Palavras (7 Páginas)  •  1.459 Visualizações

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- RESULTADOS E DISCUSSÕES

Uso do bico de bunsen:

Após ser acendido a chama, notou-se a sua cor amarelada devido a combustão incompleta do gás. Conforme foi ajustando a janela, foi regulado a entrada de oxigênio no bico de bunsen, e a chama foi ficando azul.

Resultante do CO2 e H2O, a zona externa ficou da cor violeta pálida, quase não vísivel, onde os gases foram expostos ao ar e sofreram combustão completa. Podendo variar a temperatura de 300ºC à 1600ºC. Sendo assim, tem-se a fórmula do fogo do bico de bunsen H3PO5+CO2.

Aquecimento de líquido no copo de béquer:

Após ter sido colocado 100mL de água destilada no copo e montado o termômetro sobre o sistema, acendeu-se a chama e cronometrou-se o tempo. Utilizou-se a tela de amianto como suporte do béquer e para que a chama fosse dividida graduadamente embaixo do copo, de modo que não ficasse concentrada apenas em um ponto.

Então, viu-se que a água começou a ebulição em 98ºC. Pôde-se calcular a temperatura do líquido subir em torno de 10ºC aproximadamente a cada 00:01:18:34 (um minuto, dezoito segundos e trinta e quatro centésimos) que chegou ao ponto de ebulição após 00:14:58:11 (quatorze minutos, cinquenta e oito segundos e onze centésimos).

Pôde-se perceber a agitação das moléculas de água conforme a temperatura subia, do fundo do copo as moléculas de oxigênio foram se soltando e indo para a parte superior anunciando o início do processo de ebulição.

Aquecimento do líquido no tubo de ensaio:

Após ter sido inserido os 4mL de água no tubo de ensaio, foi aquecido no bico de bunsen. Com uma inclinação de 45º e colocado próximo a chama, para que não danificasse o material utilizado. A agitação da solução em aquecimento, ajudou a desprender as moléculas de oxigênio diminuindo o tempo de ebulição. Logo notou-se a ebulição da água. Não foi anotado o tempo.

Calcinação do Sulfato de Cobre Pentahidratado (CuSO4.5H2O):

Em um cadinho de porcelana foi aquecido a solução de sulfato de cobre pentahidratado (CuSO4.5H2O). Quando exposta ao calor, devido a desidratação, perdeu algumas propriedades como a sua cor azul que passou para uma tonalidade mais branca. Isso ocorreu devido a ausência da água, transformando o Sulfato de Cobre em Óxido de Cobre (CuO).

Quando foi lavado o cadinho de porcelana, que foi adicionado água, a solução voltou ao estágio inicial, passando de Óxido de Cobre para Sulfato de Cobre, voltando a ter a tonalidade azul.

Teste de Chama:

Testou-se três vezes a chama na queima de cada solução, utilizando o cloreto de sódio (NaCl), cloreto de potássio (KCl) e cloreto de bário (BaCl2) respectivamente.

Quando colocado o cloreto de sódio, a chama ficou na cor amarelo-alaranjado. Depois testou-se o cloreto de potássio, deixando a chama na cor laranja um pouco mais forte do que a do cloreto de sódio. Então foi testado o cloreto de bário, que deixou a chama na cor verde-amarelado.

Notou-se que a chama do bico de bunsen tinha uma cor contínua, porém quando colocado uma solução ela mudava a cor. Como trata o modelo de Bohr que ao liberar energia para uma camada mais externa, ela volta para sua camada de origem em forma de fóton, liberando um feiche de luz, o que caracteriza as diferentes cores na chama.

No teste de algumas das soluções não deixou a chama na cor esperada. Cogitou-se a possibilidade de não ter ocorrido a combustão completa da solução, ou o fio de níquel não ter sido limpo de modo adequado, interferindo no processo da combustão.

Não testou-se a chama com cloreto de cálcio (CaCl2) devido o tempo, porém foi pesquisado o seu teste, e a tendência da chama é ficar vermelho-alaranjado.

- CONCLUSÃO

Os experimentos executados para manuseio correto do Bico de Bunsen aplicados em técnicas de aquecimento necessitou do trabalho coletivo para suprir eventuais acidentes e ou possíveis danos causados aos materiais utilizados nos experimentos. Durante todo o procedimento experimental, não houve relato de qualquer incidente / acidente que pudesse colocar em risco o andamento do experimento ou a qualquer um dos integrantes do grupo.

Na primeira parte do experimento concluímos de que a chama do Bico de Bunsen tem 2 zonas, a Zona Oxidante ou chama quente localizada nas extremidades da chama onde a combustão é completa devido ao contato intenso com o oxigênio; e a Zona Redutora ou chama fria localizada no interior da chama onde a combustão é incompleta, pois o contato com o oxigênio não é suficiente para tal.

Já no segundo processo verifica-se que o ponto de ebulição é a temperatura na qual a pressão máxima de vapor se iguala à pressão atmosférica, portanto quanto menor a pressão atmosférica, menor será a temperatura de ebulição.

Nota-se que ao aquecer um líquido no tubo de ensaio ele leva menos tempo para atingir seu ponto de ebulição, pois está em menor quantidade e a pequena agitação faz com que suas moléculas se movimentem colaborando com essa rapidez.

Analisando a calcinação, concluímos que o aquecimento aplicado foi suficiente para que as moléculas de água do CuSO4.5H2O evaporassem modificando sua cor original, já que são responsáveis por ela. Após seu resfriamento ao hidratá-lo ele retorna ao seu estado original.

E por fim, observou-se a mudança da cor da chama quando posta uma solução sobre ela, devido a liberação de energia para a camada mais externa e retornando para sua origem como um fóton. Confirmamos que as técnicas de aquecimento aplicadas nos experimentos são seguras, quando obedecidas as regras de segurança e que as mesmas interferem diretamente nos resultados finais dos experimentos.

- REFERÊNCIAS BIBLIGRÁFICAS

CONSTANTINO, Maurício Gomes; SILVA, Gil Valdo José; DONATE, Paulo Marcos. Fundamentos de Química Experimental. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/983228/fundamentos-de-quimica-experimental Pesquisado em: 22 de Março. J.B. Russel, "Química Geral", Trad. Geraldo Vicentini et alii, São Paulo, McGraw Hill, 1982. R.R. da Silva, N. Bocchi & R.C. Rocha Filho, Introdução

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