Acidentes Ambientais com Barragens

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Imagem da barragem de Gleno.

A estrutura da barragem já nasceu comprometida por uma série de fatores, em meio à um enredo de muita pressão misturado com falta de recurso e economia excessiva por parte do sr. Virgilio Vigano junta-se com a indignação por parte dos empregados em questão, devido à condição quase que de escravatura, tudo isso contribuiu para a ruína da grande barragem de Gleno.

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Projeto da Barragem

O projeto era audacioso e com intenção de construí-la em tempo recorde, com isso a obra levou em torno de 6 anos pra ficar pronta, nesse meio tempo houve muitas questões que ajudaram o comprometimento da estrutura da grande Barragem de Gleno, fora ignorada as condições climáticas e geológica da região, além de materiais de baixo custo, deu-se em uma época de chuva abundante que juntando todos esses fatores vieram culminar na tragédia ao romper o pilar central da estrutura, que veio a liberar os 6 milhões de metros cúbicos de águas armazenadas que formou uma imensa tromba d’água varrendo tudo que se opunha em seu caminho, com uma velocidade de fúria e barulho ensurdecedor onde destruiu cidades ao longo de 30 km de percurso, onde havia casas, fabricas, plantações, causando a morte de mais de 300 pessoas e a desolação do território.

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Imagem mostra a grande estrutura da obra em andamento.

Essa que abalou a Itália e o mundo, com tamanha amplitude, a partir daí foram aplicados novos conceitos de leis para a segurança de represas artificiais, mas infelizmente, contudo parece que ainda não foi o suficiente, pois anos mais tarde, volta acontecer outro trágico acidente ao norte da Itália. Deu-se no dia 9 de outubro de 1963, rompeu a barragem do Vale do Rio Vajont, área geologicamente caracterizada por litologias carbonatadas intercaladas com areias e argilas.

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Ainda recém-construída com apenas três anos de operação, tida como uma das mais altas do mundo, com 262 metros de altura e 27 metros de espessura na base e 3,4 metros no topo da estrutura, essa gigante não pode suportar à cerca de 270 milhões de metros cúbicos de rochas, que desprendeu da montanha, causando na represa artificial uma onda monstruosa de 200 metros de altura, atingindo o topo da barragem cujo altura era de 261,60m e 130m de largura.

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E colocou a baixo toda estrutura da Vajont, liberando uma quantidade de água que formou uma onda de 250 metros de altura à qual lambeu e devastou tudo em seu caminho num prazo de 45 segundos, suficiente para matar cerca de 2000 mil pessoas e colocar tudo à sua volta no chão.

Depois da tragédia alguns especialistas fizeram análises em todo cenário do Vale, no intuito de encontrar as causas do acidente, dentre eles o geólogo austríaco Leopold Muler, realizou vários testes no solo montanhoso e argiloso, mais tarde puderam descobrir que a montanha estava sujeita a desmoronamento que tanto poderia ser pra hoje, amanhã ou daqui 10.000 mil anos, mas o fato é que a reserva hídrica só iria adiantar o processo de desmoronamento da mesma.

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Imagem ilustra condição do vale, que contribuiu para o desastre.

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Ruptura na montanha do Vale de Vajont.

Sabe-se que o desmoronamento da montanha aconteceu por conta da existência de uma camada fina de argila, com 5cm a 15cm de espessura, e pela fissura que acometia a rocha e crescia dia após dia.

Depois da tragedia a região passou por processo de restauração, veja na imagem a segui.

Imagem feita no ano de 2013.

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No ano de 2013 toda a área já havía sido restaurada, feito enchimento do lago revelando que a majestosa represa que outrora foi cenário de grande destruição, estaria intácta novamente.

Deu-se início há uma batalha judicial em Roma, que estendeu-se por anos, mas no dia 15 e 25 de março de 1971, culminou no julgamento do supremo tribunal onde Biadane e Sensidoni fora considerado culpado de um único desastre: inundações exacerbada pela antecipação do evento, incluíndo o deslizamento de terra e assassinatos.

Segue abaixo tabela com alguns exemplos de rompimentos em barragens de contenção de rejeitos e de resíduos industriais no cenário internacional:

LOCAL

DATA

VITIMAS (MORTES)

DETRITOS

EXTENÇÃO

Mufilira, Zambia

08/1970

89

68.000 m3

x

Buffalo Creek EUA

02/1972

118

x

x

Bafokeng, Africa de Sul

11/1974

12

3.000.000m3

45 km

Arcturus, Zimbawe

01/1978

01

20.000 m3

x

Stava, Itália

07/1985

269

X

08 km

Merriespruit, África do sul

02/1994

17

500.000 m3

02 km

Omai,